Exatamente como gostaria, no dia 30 de junho de 2002, enquanto o povo brasileiro respirava num clima de intensa alegria pela conquista do pentacampeonato mundial de futebol, concluía sua passagem por nossa dimensão Francisco Cândido Xavier, ou melhor, Chico Xavier. Foram 92 anos de dificuldades e lutas pessoais que resultaram na construção de inestimável contribuição para a consolidação e divulgação do Espiritismo. Observando-o por diferentes prismas, iremos recordar a seguir essa figura tão cara aos que direta ou indiretamente tomaram contato com sua história como homem, médium, sua obra, seu orientador espiritual Emmanuel e algumas lições inesquecíveis por ele deixadas para nossas reflexões. O HOMEM - Foi no sábado do outono brasileiro, dois de abril de 1910, que o casal Maria João de Deus e João Cândido Xavier, se alegrou com o nascimento do sexto dos nove filhos resultantes de sua união: Francisco Cândido Xavier. A vida, porém, começaria a marcar desde cedo a história do pequeno Chico, pois, aos 5 anos vê sua mãe partir(na verdade levada pela morte), prevenindo-o horas antes que não acreditasse quando dissessem que ela não voltaria ; foi em seguida entregue aos cuidados de uma madrinha que lhe imporia dura disciplina de trabalho, severos castigos físicos diários, chegando a usá-lo para lamber por três sextas- feiras uma ferida da perna do próprio filho seguindo a prescrição de amiga benzedeira, negando-se a devolvê-lo quando seu pai casou-se novamente e a esposa Cidália Batista estabeleceu como condição para aceitar-lhe o pedido o reagrupamento dos nove filhos dispersos. Encontrou na madrasta, uma segunda mãe e protetora, que, para criar condições para que alguns enteados (inclusive ele) pudessem estudar, organizou uma horta no amplo quintal da casa em que residiam, cujos cuidados dividia com os filhos pequenos de Maria João de Deus. Conseguiu chegar aos 12 anos até o final do antigo quarto anos primário (o qual repetiu),embora a avaliação do seu examinador no final da terceira e quarta série(na época alguém proeminente na cidade era indicado para fazê-lo),o considerasse uma criança de grandes possibilidades intelectuais, inteligência muito lúcida, superior à normal, excelente memória, grande poder de assimilação e presença de espírito, observando apenas que a instrução mantinha-se em nível baixo ,em relação às suas faculdades. Bom que se diga que, nos dois anos referidos, Chico trabalhava das 15 às 24 horas, acumulando a vida de estudante no período da manhã. O menino começara a trabalhar aos 10 de idade na Tecelagem da cidade, por imposição do pai que cogitava sua internação numa instituição para tratamentos mentais pela sua insistência em afirmar ver o que ninguém enxergava, mantendo-se na dura atividade por quatro anos até que o ambiente insalubre e o ritmo além das possibilidades de uma criança começasse a impor prejuízos à sua saúde. Transferiu-se a seguir para o bar do Dove como auxiliar de cozinha, posteriormente, para a venda do senhor José Felizardo, atuando como auxiliar de balcão e porta e, por fim, na Fazenda Modelo, como Auxiliar de Serviços Gerais, mais tarde, Escriturário, função em que se aposentaria 30 anos depois. Experimentou constrangimentos e frustrações como o indiretamente causado por intelectual de Belo Horizonte que, impressionado com as dificuldades materiais da numerosa família que ajudava a sustentar (àquela altura 15 irmãos) que ajudava a sustentar, propôs-se a arrumar-lhe emprego na capital mineira, hospedando-o por três meses, sem que lograsse êxito, em suas intenções, embora amigos dele tenham se oferecido para ajuda-lo desde que Chico assumisse a autoria dos poemas assinados por vários autores consagrados e incluídos na primeira edição do PARNASO DO ALÉM TUMULO. Sua saúde foi outro aspecto capaz de levar qualquer outro à desistência dos compromissos em função do ideal que abraçou a partir de determinado ponto de sua existência. Os primeiros problemas surgiram nos anos de exposição à umidade e esforços na Tecelagem; aos 15 anos, durante meses conviveu com os sintomas da Coreia (mal de São Guido) ; aos 21,por estranho amolecimento do globo ocular, não mais enxergou pelo olho esquerdo ; aos 30,um quadro agudo de uremia, quase o leva à morte ; aos 36,a tuberculose o surpreenderia ; aos 52,foi operado de uma hérnia estrangulada ; aos 58,da próstata ; aos 66 ,teve um enfarto do qual resultou a angina que o acompanharia até o fim impondo-lhe dores constantes no peito. Em 1939, trabalhando na Fazenda Modelo, teve de mudar de nome, visto a implicância de autoridade religiosa de Belo Horizonte, o qual passou a pressionar seu chefe, o senhor Romulo Joviano, a dispensá-lo, certamente pela projeção que as obras mediúnicas publicadas com seu nome alcançavam. Inspirado, o senhor Rômulo propôs que se registrasse novamente aproveitando decreto do então Presidente Getúlio Vargas que possibilitava gratuitamente a todo brasileiro que não tivesse registro de nascimento o fizesse e, observando ser 2 de abril consagrado à São Francisco de Paula, mudasse para Francisco de Paula Cândido. Assim, não perdeu o emprego, acalmando a autoridade religiosa. Sobre não ter namorado nem se casado, disse certa vez que se tivesse insistido nesse problema, talvez tivesse se definido, porém com a morte de sua madrasta em 1931(contava 21 anos),ficou tomando conta dos seis filhos dela. Confessou que por muito que o sexo o requisitasse não pode se decidir, resistindo aos impulsos, embora não tivesse sido fácil. Foi vítima das mais torpes calúnias a respeito de sua conduta sexual, não só pela condição de celibatário, mas pelo seu modo de falar e a maneira delicada de seus gestos. Contam que, certa vez nos anos 80,ante o olhar fixo e insistente de uma moça, sem que tivessem trocado qualquer palavra, dirigiu-se a ela repentina e incisivamente, embora de maneira cortês, dizendo: “-o que você está pensando de mim não procede. Nunca tive relações sexuais, muito menos com homem”. Viveu como nasceu, pobre, com o fruto do próprio trabalho que lhe permitia proventos modestos, inclusive da aposentadoria requerida no início dos anos 60, por tempo de serviço e problemas de saúde. Estima-se que os direitos autorais dos milhões de exemplares dos livros publicados com seu nome, lhe garantiriam uma vida tranquila. Abdicou, contudo, deles em favor de inúmeras obras assistenciais e de divulgação do Espiritismo. Abriu várias vezes mão de doações de expressivas somas, propriedades (até um carro) a ele oferecidas por amigos e admiradores. Afinal, como dizia, o trabalho que lhe dava notoriedade não era dele mas, dos Espíritos a quem servia. Sem dúvida, um homem como poucos. O MÉDIUM - Hoje se sabe que o Espírito que conhecemos como Chico Xavier, em vidas passadas vivenciou a mediunidade, ignorada então, já que sua definição e denominação somente ocorreria em 1861, com a publicação d’O LIVRO DOS MÉDIUNS. Preparou-se para exercê-la na presente encarnação, subentendendo-se à orientação da Espiritualidade Superior que inclusive lhe frustraram a intenção de renascer novamente mulher, conforme revelaria a amigos ainda na década de 40. As manifestações da mediunidade começaram já aos 4 anos de idade quando assustou o próprio pai, intervindo certa noite ,em exaltados comentário que fazia à esposa sobre aborto cometido por uma vizinha, dizendo, enquanto aparentemente distraído brincava no chão, que ele estava enganado em sua avaliação pois o que se dera “ foi um problema de nidação do óvulo, de forma que o feto assumiu posição ectópica”. Meses depois do falecimento da mãe, abalado ante o tormento que se transformara a vida do menino, sob os cuidados da madrinha a que fora confiado, começa a avistar e conversar com o Espírito da mãe que ressurge como prometera no leito de morte, animando-o, insuflando-lhe esperança e prometendo que o socorro chegaria, como de fato ocorreu com o segundo casamento do pai e a reaproximação dos irmãos por imposição da madrasta. Aos dez anos, as visões que afirmava ter, levam seu pai a cogitar-lhe a internação para tratamento no que foi dissuadido pelo pároco da igreja local, Sebastião Scarzelli. Aos 12 anos, em 1922,em que se celebrava o centenário da Independência do Brasil, quando se preparava para escrever a redação solicitada sobre o importante fato, viu um homem a seu lado, ditando-lhe o que deveria escrever. Assustado, indagou ao companheiro de banco se ele também o via, e, ante a negativa, aproximando-se da professora, após ser autorizada por ela, disse, em voz baixa o que ocorria, sendo aconselhado pela mesma a sentar-se na cadeira e concluir a prova. Semanas depois, a Secretaria da Educação de Minas, divulgava o resultado do concurso disputado por milhares de estudantes de todo Estado: a de Chico ganhara Menção Honrosa.
Aos 17 anos, o encontro com Dona Carmem e seu marido José Hermínio Perácio, que restabeleceram com o esclarecimento do Espírito que a obssediava, o equilíbrio da irmã mais nova de Chico, Maria da Conceição. Nessa ocasião, o jovem é esclarecido pela bondosa senhora que seu problema das visões era apenas mediunidade que lhe cumpria educar e exercer. Revela José Jacintho de Alcantra, que José Hermínio Perácio, amigo íntimo do médium Paschoal Comanducci, de Belo Horizonte, logo após o episódio envolvendo a família Xavier, em maio de 1927,ouviu deste: “A principal missão de vocês agora é ajudar o Chico Xavier. Ele possui recursos mediúnicos múltiplos. Está cercado por falanges tão poderosas como as que assistiam Jesus. Esse menino assombrará o mundo. Escreverá mediunicamente centenas de livros e será intransigente defensor e divulgador do Espiritismo codificado por Allan Kardec. Viverá muito. Desencarnado, não terá substitutos”. Isso explica a mudança do casal Perácio de Curvelo (100 quilômetros distante) para Pedro Leopoldo, onde viveriam por seis anos, fundando o Centro Espirita Luiz Gonzaga, orientando os primeiros passos de Chico na longa estada da mediunidade, repassando a ele, na noite de oito de julho de 1927, a recomendação para apanhar papel e lápis em que foram escritas as 17 páginas da primeira mensagem por ele psicografada, assinada por Um Espírito Amigo(soube-se depois, o próprio Emmanuel). Dois dias depois desse fato, Chico, em meio às orações om que precedia o sono, viu seu quarto subitamente, se iluminar com a presença de uma entidade que se identificou como Izabel de Aragão, concitando-o ao trabalho em favor dos pobres que, apesar das dificuldades econômicas, o rapaz iniciaria no sábado seguinte, com a distribuição de oito pães a pessoas que moravam sob uma ponte muito pobre de Pedro Leopoldo, atividade que, com os anos se ampliaria e manteria ininterruptamente até 1958,quando de sua mudança para Uberaba, onde seguiria até os últimos anos de vida. Quatro anos após sua iniciação, milhares de páginas psicografadas, Chico vê pela primeira vez o Espírito Emmanuel que informa acompanha-lo desde muito e consultando-o sobre se ele estava resolvido a utilizar sua mediunidade na difusão do Evangelho de Jesus e, embora assentindo, perguntou ao Benfeitor se o achava em condições, ouvindo como resposta: “ Perfeitamente, desde que você procure respeitar os três pontos básicos para o serviço: 1-Disciplina; 2 – Disciplina e, 3- Disciplina. Como médium, Chico mostrou-se exuberante não só nas variações dos EFEITOS INTELIGENTES (clarividência,clariaudiência,incorporação,psicometria,psicografia,entre outras),mas também nos de EFEITOS FÍSICOS(transporte,materialização,clarividência,ectoplasmia,etc), existindo inúmeros testemunhos sobre ocorrências verificadas através dele. O ORIENTADOR ESPIRITUAL EMMANUEL - As figuras de Chico e Emmanuel são indissociáveis. Certamente, a obra construída pelos dois consumou programa traçado ainda na Espiritualidade, antes do reencarne de Chico. Acordados em relação aos requisitos apresentados por Emmanuel naquela tarde de domingo de 1931, o disciplina, disciplina, disciplina foi incorporado pelo jovem de 21 anos que o transformou em norma de conduta no que se refere ao trabalho da mediunidade até o fim dos seus dias na presente existência. O Instrutor Espiritual foi duro em muitos momentos e, não fosse a humildade de Chico, o trabalho grandioso por ele produzido não seria uma realidade. Muitos são os exemplos, representando lições para todos nós. Logo no início da caminhada em comum, certa noite em que a reunião do Luiz Gonzaga havia terminado por volta da uma da manhã, ao retornar à sua casa, Chico foi surpreendido pela sujeira que dois gatos muito queridos haviam produzido na sala, com desarranjos intestinais. Sentindo as emanações, lembrou automaticamente da moça que ajudava na limpeza da moradia, pensando em chama-la para resolver o problema. No mesmo instante, vê Emmanuel praticamente materializado ao seu lado, dizendo: “-Mas, você, que vem de uma reunião espírita cristã, que tratou do Espiritismo em nome de Jesus Cristo, em nome e Allan Kardec, está fugindo da sua obrigação, exigindo que uma pobre menina fatigada por haver trabalhado om panelas, no tanque, para que não te faltasse comida, roupa lavada à sua família, vai exigir que ela venha a limpar esta casa, quando é sua obrigação limpar este chão e restituir esta sala tão limpa à família como você ensina no Centro Espírita? Você vai pegar um pano, trazer agua, sabão e vamos lavar. Cumprindo o recomendado, via Emmanuel perto dele observando. Quando pensava ter concluído a tarefa, ele dizia:”- Não, a sala tem odores desagradáveis, tem que lavar direitinho, de maneira que ninguém nem saiba o que os gatos fizeram. Então, teve de deixar a sala bem limpa, porque ele disse (o que serve, por sinal, para nós): “-No Espiritismo a pessoa tem que começar estudando nos grandes livros e começar também lavando as privadas, trabalhando fazendo sopa, ajudando os que estão com fome, lavando as feridas de nossos irmãos e distribuindo aquilo que for possível, porque se nós não tivermos coragem de ajudar na limpeza de uma banheiro, de uma privada, estaremos estudando os grandes livros da nossa Doutrina em vão”....Abalado e abatido ante as críticas e ironias ouvidas pouco depois da publicação do PARNASO DO ALEM TÚMULO, comentando sua luta íntima, ouviu: “- Escute. Se Jesus que era Jesus, saiu da Terra pelos braços da cruz, você é que está esperando uma carruagem para viver entre os homens?”... Quando, em 1940, sofreu um ataque agudo de uremia, ouvindo do médico que, se em 24 horas o problema perdurasse, Chico entraria em colapso e desencarnaria, crendo-se à beira da morte, pediu em sentida prece a Emmanuel o recebesse na Espiritualidade, ouviu dele: “-Não posso auxiliá-lo. Tenho muito que fazer. Mas se você sentir que a hora chegou, recorra aos amigos do LUIZ GONZAGA. Você não é melhor que os outros”. Noutra ocasião, ante sua insistência em saber o que fazer para que a mediunidade se lhe desenvolvesse de maneira mais ampla, ouviu: “-Chico, você está me obrigando a lhe dizer que é trabalhar mais e perguntar menos”. Lembrava Chico que por ocasião do rumoroso processo movido pela esposa por causa mensagens por ele recebidas de Humberto de Campos, pensou em desistir do compromisso com a mediunidade e, ao comentar com Emmanuel, este lhe disse: “-Se você quer parar pare. Nós continuaremos. Encontraremos outro médium e iremos em frente”... Outra vez em que ele se entretinha por mais de seis horas em conversa com amigos, lembrado por Emmanuel sobre a tarefa do livro, tendo respondido que tinha visitas e estava conversando, registrou o Guia lhe dizendo: “-Sem duvida compreendemos a oportunidade de uma a duas horas de entendimento fraterno para atender aos irmãos sem objetivo, porque, às vezes, através da banalidade, podemos algo fazer na sementeira de luz... Mas, não entendo, seis horas a fio de conversação sem proveito”. Ante a indecisão de alguns minutos, o Instrutor arrematou: “-Bem, eu não disponho de mais tempo. Você decide. Converse ou trabalhe”... Nos anos 50, ante sua natural aflição pelo trepidar resultante de turbulência enfrentada pelo avião em que viajava de Uberaba para Belo Horizonte, viu Emmanuel entrar no avião, perguntando-lhe o porque da cena propiciada por ele no meio dos demais passageiros e, obtendo como resposta que estavam em perigo, indagando se tinha chegado a hora dele morrer, ouviu do Guia Espiritual: “- Não posso saber se o senhor resolveu determinar sua desencarnação. Mas, se julga que vai morrer, procure pelo menos morrer com educação, sem aumentar a aflição dos outros”.. Quando em 1969, cumpriu-se com a publicação de POETAS REDIVIVOS cumpriu-se a terceira etapa do programa traçado por Emmanuel para a produção de livros por seu intermédio, imaginando ter terminado sua tarefa, Emmanuel lhe informou que a Espiritualidade havia “desapropriado” seu corpo, que iriam utilizar como bem entendessem. Perguntando por seu livre arbítrio, ouviu que estava cassado embora continuasse respondendo pelos seus atos. Indagando se ele recusasse e recuasse, escutou: “-Então, nós o jogaremos debaixo das rodas de um carro”. LIÇÕES INESQUECÍVEIS - A continuada convivência com a Espiritualidade, os anos vividos, as dificuldades superadas desenvolveram em Chico, uma percepção e capacidade de análise dos problemas da vida pautadas por profunda e incomum sabedoria. Na sequência, algumas destas joias. Com a palavra o inesquecível Chico:
Tudo passa; só não passa o que deixamos passar... A crítica não sobrevive ao silêncio de quem trabalha. O mal age sem convicção”...
“Discordar do que os outros dizem é natural, mas porque discordar atirando pedras? A verdade sempre se defendeu de mãos nuas. Temos tanto a fazer e ficamos perdendo tempo!”...
“Nossas imperfeições são como uma onça selvagem. Por ainda não sermos virtuosos, de vez em quando precisamos jogar uma “carninha” para ela. (...) Tenho medo dos puritanos. Mas não esqueçam, é só uma carninha, senão...”.
“A mediunidade nunca impediu o desempenho de minhas obrigações”...
“Aceito o mundo e os homens como eles são, e continuo eu mesmo”...
“Quanto mais os bons espíritos escrevem por nosso intermédio, fazendo luz, mais reconheço a extensão de minha ignorância pessoal”.
“O bem que fazemos tem retorno garantido. Ninguém tem necessidade de praticar a caridade pensando em recompensa”.
“Quem tudo suporta em silêncio – calunia, agressões, injúrias – conquista uma autoridade moral que faz calarem os opositores e transforma aversão em admiração”.
“Depressão se cura à custa de trabalho. às vezes, o remédio necessário, mas o trabalho indispensável sempre”.
“Dos Espíritos desencarnados com os quais tenho tido oportunidade de conversar, nenhum está satisfeito com o que pôde fazer sobre a Terra; todos acreditam que deveriam ter se esforçado por um melhor aproveitamento do tempo”...
“A prece sempre aponta o melhor caminho”...
“Quem pede a Deus pelos seus desafetos, vai quebrando as vibrações negativas daqueles com os quais não se afina e desarmando o espírito para uma futura reconciliação – nem que seja na Outra vida”.
“O menino que cresce longe do trabalho sofrerá sérios danos na formação do caráter”...
“Não suportaríamos ouvir a verdade a nosso respeito”...
“Existem falanges de espíritos interessados no atraso moral da Humanidade. Eles gostariam de fazer da Terra o seu habitat, o seu quartel general no Sistema Solar... São os opositores do Cristo!”.
“As escolas precisam falar de Deus todos os dias. Isto é preciso fazer parte do currículo”.
“Infelizmente, muitos daqueles que nos dirigem não querem enriquecer apenas para esta vida: acumulam indevidamente tanto dinheiro, que nos dão a impressão de que querem ser milionários para a Eternidade”...
“Ainda com o desvio de verbas publicas, se nos deixássemos inspirar pelo amor que nos devemos uns aos outros, ser-nos ia possível erradicar a miséria e combater a ignorância”...
“Sobre a Terra, tudo é ilusão, tudo passa, tudo se transforma de um instante para outro. O que conta é o que guardamos dentro de nós; tudo mais há de ficar com o corpo, que se desfará em pó. Não vale a pena tanta luta por nada! Precisamos crescer interiormente, adquirir valores que sejam eternos. Uma simples célula cancerígena que nos apareça no corpo joga tudo no chão”...
“Os espíritas no Brasil conseguiram uma proeza – tornar-se “inimigos íntimos”.
Quando analisamos a vida de Chico Xavier, nos sentimos mais fortes para vencer nossas barreiras. Se Jesus é um modelo muito distante de nossa realidade espiritual, Chico está mais perto de nós. E se apesar de sua grande missão, sofreu tantas dificuldades, por que nós passaríamos incólumes.
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