Homem de múltiplas habilidades, Bernard Palissy viveu oitenta anos com esse nome na França, entre 1510 e 1590. Considerado precursor da Hidrologia e da Paleontologia passou seus dois últimos anos preso pela sua condição de protestante convicto. Na reunião da noite de nove de março de 1858, Allan Kardec que, por manifestações anteriores já sabia que ele habitava a época o planeta Júpiter, o evoca objetivando obter mais informações sobre a vida no nosso vizinho do Sistema Solar. Considerando o argumento da Física Quântica sobre Universos Paralelos já abordado por nós outras vezes, bem como o conteúdo d' O LIVRO DOS ESPÍRITOS sobre a não existência do vazio absoluto, torna-se interessante conhecer esses detalhes. Na longa entrevista de oitenta e duas perguntas, reproduzida na REVISTA ESPÍRITA do mês seguinte, o Espírito revelou detalhes interessantes para nossas reflexões não só sobre si mesmo, mas, também do estado físico daquele globo e seus habitantes, dos animais lá existentes e do estado moral dos que lá vivem. Informa que depois da existência como Palissy, reencarnou novamente na Terra, na condição de uma mulher obscura, vivendo apenas trinta anos numa missão mais simples, sem a projeção da anterior. Questionado sobre as características físicas do Planeta, disse que a temperatura lá é suave, temperada, de forma constante; que ele é cercado de uma espécie de luz espiritual condizente com a essência dos seus habitantes; que há uma atmosfera formada de elementos diferentes dos da Terra, existindo água e mares; que a água é mais etérea que a nossa; que não há vulcões; que a matéria como a conhecemos quase não existe; que as plantas tem analogia com as nossas, sendo, porém, mais belas. Quanto a seus habitantes, diz que seus corpos tem a conformação dos daqui, sendo, porém, grandes e bem proporcionados, maiores que nossos maiores homens, refletindo mais precisamente sua condição evolutiva, apenas um invólucro dele, não uma prisão, podendo ser opacos, diáfanos ou translúcidos conforme seu destino; que os corpos lá envolvem o Espírito sem o ocultar, como um tênue véu lançado sobre uma estátua; que existe diferença de sexos por ser isso uma lei da matéria; que a alimentação é puramente vegetal, parte dela extraída das emanações do ambiente, sendo aspirada; que a duração média de uma existência equivaleria no nosso calendário a mais ou menos cinco séculos; que a infância não comprime a superioridade do homem nem a velhice a extingue; que os corpos não estão sujeitos às doenças como as nossas; que a vida está dividida entre ação e repouso; que suas principais ocupações são o encorajamento dos Espíritos que habitam os mundos inferiores o que é possibilitado pelo fato da densidade física dos seus corpos diferir dos nossos que nos mantem presos ao solo; que o tédio e o desgosto não existem lá já que, considera ele, o desgosto pela vida origina-se no desprezo do Ser por si mesmo; que a comunicação entre seus habitantes é feita pelo pensamento; que o conhecimento do futuro é possível, dependendo, contudo do grau de perfeição do Espírito, trazendo para os que o acessam menos inconvenientes para eles que para nós, sendo necessário até certo ponto para as missões de que se incumbem, nas quais não falham por se incluírem entre os Espíritos bons e, por fim, solicitado a nomear um dos habitantes de Júpiter que desempenhou uma grande missão na Terra, citou o que conhecemos e lembramos como São Luiz, por sinal, membro da equipe responsável pela formulação do Espiritismo. Sobre os animais, disse que embora seus corpos sejam mais materiais que os homens de lá, não são carnívoros, não se estraçalhando, estando também submetidos ao homem, aos quais todos são úteis; que todos os trabalhos materiais são executados pelos animais, ligados a uma família em particular num estado de submissão, nunca escravidão; que as aptidões dos animais se desenvolvem por si mesmas, tendo uma linguagem mais característica e precisa que os animais terrestres. Quando inquirido sobre o estado moral dos habitantes de Júpiter, informou que suas habitações também formam cidades; que os Espíritos são de várias graduações embora da mesma ordem (ver postagem OUSADIA?), sendo todos bons, superiores, formando diferentes povos unidos entre si pelos laços do amor, não existindo, por exemplo, as guerras; que os povos são governados por chefes definidos por seu grau superior de perfeição; que superioridade ou inferioridade lá é definida pela maior ou menor soma de conhecimentos e experiência, não existindo povos mais avançados que outros, havendo, porém diferentes graus; que se o povo mais adiantado da Terra fosse transportado para Júpiter ocuparia a posição que entre nós é ocupada pelos macacos; que os povos de lá se regem por leis, não existindo as penais por não haverem crimes; que não existem ricos e pobres, sendo todos irmãos e, se um possuísse mais que o outro, com este repartiria já que não seria feliz vendo seu irmão necessitado, a ninguém faltando o necessário, não existindo o supérfluo, havendo diferenças sociais embora determinadas pelo estado de perfeição de uns em relação aos outros conforme a Lei da Sociedade (ver O LIVRO DOS ESPÍRITOS), exercendo ao superiores uma espécie de autoridade sobre os mais atrasados, como um pai sobre os filhos; sendo as faculdades do homem desenvolvidos pela educação; não existindo várias religiões visto que todos professam o Bem adorando um só Deus, tendo por templo o próprio coração e, por culto, o Bem que se faz. Palissy através do então famoso autor teatral Victorien Sardou - diga-se de passagem, nada conhecia de desenho ou pintura, mas revelou-se médium ostensivo -, produziu onze gravuras mostrando detalhes curiosos das habitações e vegetação de Júpiter, uma das quais reproduzida na edição brasileira da REVISTA ESPÍRITA, de agosto de 1858. Kardec na referida edição desenvolve meticuloso comentário sobre os mesmos e sobre as respostas dadas na comunicação de março sintetizada por nós intitulado A PROPÓSITO DOS DESENHOS DE JÚPITER, acrescendo inúmeras particularidades pertinentes às mesmas, obtidas pelo médium desenhista. A ilustração citada, espelha a fachada da casa do Espírito que na Terra foi identificado pelo nome de Wolfang Amadeus Mozart, construída em cima de detalhes da simbologia conhecida como cifras e notas musicais. São onze páginas de instigantes informações.
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sábado, 27 de outubro de 2012
As Revelações de Palissy
Homem de múltiplas habilidades, Bernard Palissy viveu oitenta anos com esse nome na França, entre 1510 e 1590. Considerado precursor da Hidrologia e da Paleontologia passou seus dois últimos anos preso pela sua condição de protestante convicto. Na reunião da noite de nove de março de 1858, Allan Kardec que, por manifestações anteriores já sabia que ele habitava a época o planeta Júpiter, o evoca objetivando obter mais informações sobre a vida no nosso vizinho do Sistema Solar. Considerando o argumento da Física Quântica sobre Universos Paralelos já abordado por nós outras vezes, bem como o conteúdo d' O LIVRO DOS ESPÍRITOS sobre a não existência do vazio absoluto, torna-se interessante conhecer esses detalhes. Na longa entrevista de oitenta e duas perguntas, reproduzida na REVISTA ESPÍRITA do mês seguinte, o Espírito revelou detalhes interessantes para nossas reflexões não só sobre si mesmo, mas, também do estado físico daquele globo e seus habitantes, dos animais lá existentes e do estado moral dos que lá vivem. Informa que depois da existência como Palissy, reencarnou novamente na Terra, na condição de uma mulher obscura, vivendo apenas trinta anos numa missão mais simples, sem a projeção da anterior. Questionado sobre as características físicas do Planeta, disse que a temperatura lá é suave, temperada, de forma constante; que ele é cercado de uma espécie de luz espiritual condizente com a essência dos seus habitantes; que há uma atmosfera formada de elementos diferentes dos da Terra, existindo água e mares; que a água é mais etérea que a nossa; que não há vulcões; que a matéria como a conhecemos quase não existe; que as plantas tem analogia com as nossas, sendo, porém, mais belas. Quanto a seus habitantes, diz que seus corpos tem a conformação dos daqui, sendo, porém, grandes e bem proporcionados, maiores que nossos maiores homens, refletindo mais precisamente sua condição evolutiva, apenas um invólucro dele, não uma prisão, podendo ser opacos, diáfanos ou translúcidos conforme seu destino; que os corpos lá envolvem o Espírito sem o ocultar, como um tênue véu lançado sobre uma estátua; que existe diferença de sexos por ser isso uma lei da matéria; que a alimentação é puramente vegetal, parte dela extraída das emanações do ambiente, sendo aspirada; que a duração média de uma existência equivaleria no nosso calendário a mais ou menos cinco séculos; que a infância não comprime a superioridade do homem nem a velhice a extingue; que os corpos não estão sujeitos às doenças como as nossas; que a vida está dividida entre ação e repouso; que suas principais ocupações são o encorajamento dos Espíritos que habitam os mundos inferiores o que é possibilitado pelo fato da densidade física dos seus corpos diferir dos nossos que nos mantem presos ao solo; que o tédio e o desgosto não existem lá já que, considera ele, o desgosto pela vida origina-se no desprezo do Ser por si mesmo; que a comunicação entre seus habitantes é feita pelo pensamento; que o conhecimento do futuro é possível, dependendo, contudo do grau de perfeição do Espírito, trazendo para os que o acessam menos inconvenientes para eles que para nós, sendo necessário até certo ponto para as missões de que se incumbem, nas quais não falham por se incluírem entre os Espíritos bons e, por fim, solicitado a nomear um dos habitantes de Júpiter que desempenhou uma grande missão na Terra, citou o que conhecemos e lembramos como São Luiz, por sinal, membro da equipe responsável pela formulação do Espiritismo. Sobre os animais, disse que embora seus corpos sejam mais materiais que os homens de lá, não são carnívoros, não se estraçalhando, estando também submetidos ao homem, aos quais todos são úteis; que todos os trabalhos materiais são executados pelos animais, ligados a uma família em particular num estado de submissão, nunca escravidão; que as aptidões dos animais se desenvolvem por si mesmas, tendo uma linguagem mais característica e precisa que os animais terrestres. Quando inquirido sobre o estado moral dos habitantes de Júpiter, informou que suas habitações também formam cidades; que os Espíritos são de várias graduações embora da mesma ordem (ver postagem OUSADIA?), sendo todos bons, superiores, formando diferentes povos unidos entre si pelos laços do amor, não existindo, por exemplo, as guerras; que os povos são governados por chefes definidos por seu grau superior de perfeição; que superioridade ou inferioridade lá é definida pela maior ou menor soma de conhecimentos e experiência, não existindo povos mais avançados que outros, havendo, porém diferentes graus; que se o povo mais adiantado da Terra fosse transportado para Júpiter ocuparia a posição que entre nós é ocupada pelos macacos; que os povos de lá se regem por leis, não existindo as penais por não haverem crimes; que não existem ricos e pobres, sendo todos irmãos e, se um possuísse mais que o outro, com este repartiria já que não seria feliz vendo seu irmão necessitado, a ninguém faltando o necessário, não existindo o supérfluo, havendo diferenças sociais embora determinadas pelo estado de perfeição de uns em relação aos outros conforme a Lei da Sociedade (ver O LIVRO DOS ESPÍRITOS), exercendo ao superiores uma espécie de autoridade sobre os mais atrasados, como um pai sobre os filhos; sendo as faculdades do homem desenvolvidos pela educação; não existindo várias religiões visto que todos professam o Bem adorando um só Deus, tendo por templo o próprio coração e, por culto, o Bem que se faz. Palissy através do então famoso autor teatral Victorien Sardou - diga-se de passagem, nada conhecia de desenho ou pintura, mas revelou-se médium ostensivo -, produziu onze gravuras mostrando detalhes curiosos das habitações e vegetação de Júpiter, uma das quais reproduzida na edição brasileira da REVISTA ESPÍRITA, de agosto de 1858. Kardec na referida edição desenvolve meticuloso comentário sobre os mesmos e sobre as respostas dadas na comunicação de março sintetizada por nós intitulado A PROPÓSITO DOS DESENHOS DE JÚPITER, acrescendo inúmeras particularidades pertinentes às mesmas, obtidas pelo médium desenhista. A ilustração citada, espelha a fachada da casa do Espírito que na Terra foi identificado pelo nome de Wolfang Amadeus Mozart, construída em cima de detalhes da simbologia conhecida como cifras e notas musicais. São onze páginas de instigantes informações.
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senhor Armando, muito interessante o relato sobre a evolução de outros planetas espiritualmente , no entanto, gostaria de saber se ha relatos de planetas menos evoluídos que o nosso e como eles se constituem??
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