Desde que Allan Kardec iniciou, através de vários médiuns,
prospecções sobre a situação dos desencarnados entrevistados nas reuniões da
Sociedade Espírita de Paris, os conhecimentos a respeito da realidade em meio à
qual nos movemos e existimos, ampliaram-se muito. Na mesma medida em que
cresceu nossa curiosidade sobre maiores detalhes da realidade espiritual. Dale Vale
Owen, pastor presbiteriano inglês, na obra A
VIDA ALÉM DO VÉU (feb,1917) e Francisco Cândido Xavier servindo a Espíritos como Maria João de Deus,
André Luiz, Irmão Jacob, dilatou-nos ainda mais essa visão. Nas reuniões de que
participamos nos Centros Espíritas ouvimos referências sobre esse ou aquele
detalhe do que acontece nos bastidores do Plano Invisível, garantindo os
resultados registrados pelos frequentadores de maneira geral. Na postagem CURIOSIDADE SATISFEITA, “garimpamos” em mensagens do Espírito
Efigênio Vitor, interessantes aspectos descritos no INSTRUÇÕES PSICOFÔNICAS (feb). Atraves de amigo da cidade de Nobres
(MS), chegou-nos às mãos o livro NA
SEARA DO BEM (1997, Didier), psicografado por Luis Antonio Ferraz, pelo Espírito
Antonio Carlos Tonini. Espírita, nos 40
anos em que esteve em nossa Dimensão, na cidade de Votuporanga e imediações,
através de intensas atividades, valorizou as oportunidades e o tempo de que
dispôs, com vigorosos e eloquentes exemplos de responsabilidade espiritual.
Quase dez anos após ter desencarnado, reuniu na obra citada, seus apontamentos
sobre como funciona do lado invisível um Centro Espírita padrão, respondendo
algumas dúvidas comuns aos usuários dos serviços do mesmo. A instituição
visitada certamente estrutura-se administrativamente nos moldes determinados
pela legislação de nosso Plano, mantendo como atividades, a palestra
pública, aplicação de passes, água fluidificada, caderno
de vibrações, orientação e evangelização infantil.
Garantindo a qualidade dos serviços oferecidos, o Plano Espiritual organiza-se
em quatro Setores: Vigilância,
Enfermagem, Esclarecimentos e Comunicação, contando com variados Recursos
Humanos, distribuídos em equipes com diferentes especialidades, selecionados
por um Coordenador Geral, tendo como critério a boa vontade, as disposições
íntimas do candidato, além dos recursos adquiridos e tendências
psicológicas. Do ponto de vista físico, diz ele, o edifício onde se
instala o Centro, ultrapassa os limites por nós visíveis. Explica que “no
ambiente da instituição há outro ambiente ‘interexistente’. Nele, por exemplo,
o salão das reuniões públicas, amplia-se para além das paredes de alvenaria,
com outro auditório a ele se acoplando, destinado a receber os Espíritos
desencarnados assistidos. Um halo de luz protege o núcleo de
serviços, bem como toda edificação, resultante das vibrações do ambiente
cristalizadas a partir das atitudes mentais exteriorizadas pelas
criaturas que o frequentam”. O acesso ao interior do recinto não é
franqueado a todos os Espíritos, ante o perigo daqueles que se mostram muito
perturbados, agressivos e contrários às atividades ali desenvolvidas, colocarem
em risco a harmonia das mesmas. Revela haver no halo luminoso que
envolve o prédio, no ponto reservado para o acesso, um aparelho que abre pequena
passagem para os triados que mostrem condições favoráveis, denominado
“capacitor
vibracional”. No ambiente onde se desenvolve a palestra pública, informa
haver, voltada para o auditório onde permanecem os desencarnados em
atendimento, grandiosa tela luminescente capaz de captar
as ondas mentais do orador, traduzindo-as em forma de imagens vivas e
arrebatadoras, produzindo efeitos altamente positivos nos necessitados
presentes na Dimensão invisível. As atividades capazes de sensibilizar as
mentes e corações presentes, seja na orientação ou na oratória,
contam sempre com o apoio de Benfeitores que influenciam tais trabalhadores
através da intuição, em sintonia tanto mais perfeita quanto for a
predisposição e preparo dos servidores encarnados. E, entre muitas informações,
ouve que “a questão do sono que muitas vezes envolve os encarnados durante
as palestras, resulta principalmente da indisciplina mental por não
cultivarem a atenção, dispensada, por exemplo, durante as horas a fio diante de
um filme de difícil interpretação. Mesmo no caso da intensa hipnose sustentada
por obsessores através da influenciação negativa a distância, a questão ainda é
a indisciplina mental do indivíduo que se compraz em tal situação”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário