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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Como o Espiritismo Pode Ajudar (final)


Os anos 70 do século 20, revelam uma intensificação do número de mortes violentas, individuais e coletivas, curiosamente no momento em que o Espiritismo saia do segregacionismo em que socialmente era mantido, para a popularização, a partir das marcantes aparições de Chico Xavier, no programa PINGA-FOGO, da extinta TV TUPI, de São Paulo. Uberaba (MG), tornou-se ponto de referência dos que, atingidos pela superlativa dor da perda de entes queridos, buscavam na Espiritualidade a informação, o consolo, a esperança, a certeza da continuidade da vida. E o ‘correio mediúnico’, transformou Chico Xavier, no “carteiro” com que Deus permitia a chegada de tão aguardadas notícias. Centenas de recém-desencarnados, atendendo a intensivo programa de despertamento e conforto espiritual, sob a coordenação e supervisão do Orientador Espiritual Emmanuel, marcaram presença nas memoráveis reuniões publicas das sextas e sábados ao longo de vários anos. O próprio Benfeitor psicografou várias mensagens. Publicadas em 1973, estão À FRENTE DA MORTE, inserida no livro ESCRÍNIO DE LUZ (clarim), onde diz: “-Não olvides que, além da morte, continua vivendo e lutando o Espírito amado que partiu(...).Nada perece. Tudo se transforma na direção do Infinito Bem”; e, MORTOS AMADOS, integrante do NA ERA DO ESPÍRITO (geem), em que  aconselha: “-Lembra a criatura querida que não mais te compartilha as experiências no Plano Físico, não por pessoa que desapareceu para sempre e sim à feição de criatura invisível mas não de todo distante”, frisando: “Se te deixas vencer pela angústia, ao recordar-lhes a imagem, sempre que se vejam em sintonia mental contigo, ei-los que suportam angústia maior, de vez que passam a carregar as próprias aflições sobretaxadas com as tuas”. Em 1974, começaram a surgir os primeiros livros com tais cartas, destacando-se JOVENS NO ALÉM e SOMOS SEIS (geem), contendo mensagens de jovens desencarnados no incêndio do Edifício Joelma  na capital paulista. Em 1975, ELES ESTÃO VIVOS, presente no livro CAMINHOS DA VOLTA (geem), afirmando: “-Ainda quando não reconheças, de pronto, semelhante verdade, eles te veem e te escutam!. Quanto possível, seguem-te os passos compartilhando-te problemas e aflições!(...) Não estão mortos. Entraram em novas Dimensões de existência, mas prosseguem de coração vinculado ao teu coração”. Uma das mais conhecidas e confortadoras é ELES VIVEM, contida no livro RETORNARAM CONTANDO (ide), onde o Benfeitor diz: “-Ante os que partiram, precedendo-te na Grande Mudança, não permitas que o desespero te ensombre o coração. Eles não morreram. Estão vivos. Compartilham-te as aflições, quando te lastimas sem consolo. Inquietam-se com a tua rendição aos desafios da angústia quando te afaste da confiança em Deus. Eles sabem igualmente quanto dói a separação. Conhecem-te o pranto da despedida e te recordam as mãos trementes no adeus, conservando na acústica do Espírito as palavras que pronunciaste, quando não mais conseguiam responder às interpelações que articulaste no auge da amargura. Não admitas estejam eles indiferentes ao teu caminho ou à tua dor. Eles percebem quanto te custa a readaptação ao mundo e à existência terrestre sem eles e quase sempre se transformam em cireneus de ternura incessante, amparando-te o trabalho de renovação ou enxugando-te as lágrimas quando tateias a lousa ou lhes enfeitas a memória perguntando porque...Pensa neles com saudade convertida em oração. As tuas preces de amor representam acordes de esperança e devotamento, despertando-os para visões mais altas da vida. Quando puderes, realiza as tarefas em que estimariam prosseguir e te-los-ás contigo por infatigáveis zeladores de teus dias. Se muitos deles são teu refúgio e inspiração nas atividades a que te prendes no mundo, para muitos outros deles és o apoio e o incentivo para a elevação que se lhes faz necessária. Quando te disponhas a buscar os entes queridos domiciliados no Mais Além, não te detenhas na terra que lhes resguarda as últimas relíquias da experiência no Plano Material....Contempla os céus em que Mundos inumeráveis nos falam da união sem adeus e ouvirás a voz deles no próprio coração, a dizer-te que não caminharam na direção da noite, mas sim ao encontro de Novo Despertar”. CONHEÇA TAMBÉM AS DUAS PRIMEIRAS PARTES DESTA POSTAGEM

 

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