No ano de 1976, foi lançado no Brasil um surpreendente livro
cujo sugestivo e instigante título representava um estímulo para se conhecer
seu conteúdo: A VIDA SECRETA DAS PLANTAS. Nele, os autores Peter Tompkins e
Christopher Bird relatavam pesquisas feitas nos últimos dez anos, desde que
movido por despretensioso interesse, um americano chamado Cleve Backster,
conectara sensores de um aparelho – o polígrafo, sobre cujo funcionamento era
uma das maiores autoridades no mundo -, às folhas de uma dracena existente num
vaso sobre sua mesa de trabalho. A Dracena é uma planta tropical que lembra
vagamente uma palmeira, com folhas grandes e um denso cacho de flores miúdas e
o equipamento citado é vulgarmente chamado “detector de mentiras”, muito usado
outrora em processos objetivando constatar se pessoas, sob investigação
criminal, mentem em seus depoimentos. No caso em questão, Backster pretendia saber quanto tempo a água oferecida
às raízes fincadas na terra, levava para chegar às suas folhas. O resultado foi
tão inesperado quanto espantoso, pois, desencadearia inúmeras outras
experiências por ele conduzidas com plantas de espécies variadas, que acabaram
por envolver inúmeros outros pesquisadores de reconhecida credibilidade que se
lançaram ao aprofundamento das mesmas. Os resultados reafirmaram o comprovado
por Backster: as plantas percebem - ou sentem - e reagem, positiva ou negativamente, a
estímulos resultantes de situações criadas no ambiente em que se encontram,
fato constatado e registrado nos gráficos do polígrafo a que estavam ligadas.
A hipótese formulada por Backster após
milhares de observações pessoais ou de outros que se envolveram na pesquisa era
que “existe
uma percepção primária ainda não definida na vida das plantas”. O livro
contém inúmeras interessantes informações de experimentos conduzidos por
cientistas importantes da época, formulando conclusões na mesma direção da
Backster. Quando das prospecções feitas com os Espíritos que o auxiliaram a
compor O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Allan Kardec no capítulo XI do Livro Segundo,
dedicou-se ao tema OS TRÊS REINOS, confirmando o encadeamento
lógico da Evolução do Princípio Espiritual do Mineral ao Hominal. Sobre a etapa
vegetal, cinco perguntas foram formuladas. Sobre as plantas terem consciência
de sua existência, disseram que “não, elas não pensam, não tem mais de que a
vida orgânica”; a respeito da possibilidade delas terem sensações,
sofrendo quando mutiladas, afirmaram que “as plantas recebem as impressões físicas da
ação sobre a matéria, mas não tem percepções, por conseguinte, não tem a
sensação da dor”; tomando como exemplo a sensitiva e a dionéia que
demonstram movimentos de grande sensibilidade e, em alguns casos uma espécie de
vontade, como a última, cujos lóbulos apanham a mosca que vem pousar sobre ela
para sugar-lhe o suco, e à qual ela parece haver preparado uma armadilha para
matar, esclareceram que “tudo é transição na natureza, pelo fato de
que nada é semelhante, e, no entanto, tudo se liga. As plantas não pensam e, por
conseguinte não tem vontade. A ostra que se abre e todos os zoófitos não tem
pensamento; nada mais possuem que um instinto natural e cego”.
Finalmente, sobre haver nas plantas, como nos animais, um instinto de conservação,
responderam que “há, se o quiserdes, uma espécie de instinto, dependendo da extensão
que se atribua a essa palavra, mas é puramente mecânico. Quando, nas reações
químicas, vedes dois corpos se unirem, é que eles se afinam, quer dizer que há
afinidades entre eles”. O jornalista Fernando Worm, baseando-se nas
conclusões reveladas no livro citado no início de nossos comentários e as
informações do livro base do Espiritismo, propôs ao médium Chico Xavier três
indagações associadas ao tema que ampliam o conteúdo apresentado pela
Espiritualidade. Inseridas no livro JANELA PARA A VIDA, as respostas oferecidas
pelo Espírito Emmanuel, nos oferecem elementos para maiores reflexões. A
primeira, sobre como explicar as sensações manifestadas pelas plantas
semelhantes às das pessoas que as cuida e ama, mesmo que essa pessoa esteja a
quilômetros de distância, disse que “o fenômeno de Empatia está presente em todos
os seres e em todos os domínios do Universo”; se, telepaticamente,
afetamos as plantas, afirmou que “todo Ser organizado é sensível ao campo magnético
da criatura que se lhe faça mais próxima”, e, por fim, sobre “experimentos
que demonstraram serem as comunicações biológicas extratemporais, isto é,
acima, fora e além do tempo como o conhecemos”, ponderou: “A
ciência humana continuará com êxito nas investigações em torno das comunicações
biológicas, registrando a presença de forças que se interligam, de acordo com o
tempo mensurável na Terra e de conformidade com recursos, a outras de tempo
extraterrestre”. JÁ ESTÁ DISPONÍVEL MAIS UM DEBATE DOUTRINÁRIO - COMBATENDO O "STRESS". BASTA CLICAR NO LINK INDICADO NA BARRA ABAIXO
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