Nas centenas de páginas psicografadas atraves do médium
Chico Xavier – a maior parte enfeixadas em dezenas de livros -, o escritor e
jornalista Humberto de Campos, além de oferecer-nos ensinamentos de rara beleza
literária/espiritual, repassou interessantes revelações evidenciando a
realidade da reencarnação e sua conexão com a Lei de Causa e Efeito. No livro CRÔNICAS
DE ALÉM TUMULO (feb,1937), no texto em que relata visita a Jerusalém,
dialogando com o próprio Espírito conhecido com Judas Iscariotes, por ocasião
da Semana Santa de 1935, descobre ter ele resgatado suas dívidas em relação à
prisão, julgamento, condenação e morte de Jesus, em “uma fogueira inquisitorial no
século XV, onde, imitando o Mestre, foi traído, vendido e usurpado”, na
personalidade de Joana D’Arc, a grande missionária que mudou a Historia da
França, salvando-a das negociatas políticas que a transformariam em parte do
território inglês, preservando as matrizes genéticas que permitiriam a
reencarnação séculos depois de grandes pensadores que originaram o movimento
conhecido hoje como Iluminismo. No BRASIL,
CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO (feb, 1938), revela, entre outras
coisas, que José Bonifácio de Andrada e Silva retornaria, posteriormente, como
Rui Barbosa e José de Anchieta como o português João Barbosa, notabilizado como
Frei Fabiano de Cristo. No PONTOS E
CONTOS (feb, 1950), apresenta o exemplo de “um renomado advogado
apelidado nos círculos de convivência comum, de “grande cabeça”. Talento
privilegiado, não vacilava na defesa do mal, diante do dinheiro, torturando
decretos, ladeando artigos, forçando interpretações, acabando sempre em triunfo
espetacular. Sentindo-se a suprema cabeça em seu círculo, com a última
palavra nos assuntos legais, encontrou um dia a morte, despertando além dela, envolto
em extensa rede de compromissos que lhe deformaram de tal forma a cabeça que
não conseguia colocar-se na posição de equilíbrio normal, atormentado pelas
vítimas ignorantes e sofredoras”. A forma encontrada para re-harmonizar seus órgãos
da ideia atacados pela hipertrofia do amor próprio, foi interná-lo num corpo
físico na Dimensão mais material, reencarnado nos tristes quadros da
hidrocefalia. No CONTOS E
APÓLOGOS (feb, 1957), mostra a origem de um fenômeno teratológico de um
único corpo sustentando duas cabeças, ambas unidas por débitos nascidos em
encarnação anterior em que uma impediu o renascimento da outra através da
infeliz opção do aborto. Na mesma obra, a história “registrada na ante-véspera do
Natal de 1956, em que apagada mulher, ao
tentar salvar dois filhos de inesperada inundação que lhe submergia o barraco
que habitava em Passa Quatro (MG), acaba sendo tragada pelas águas do alagamento
que se formara. A pobre infeliz de hoje, era a rica fazendeira que na
ante-véspera do Natal de 1856, obrigara escrava de sua propriedade, se lançar
nas águas transbordantes do Rio Paraíba, ao ouvir-lhe a confissão de que suas
duas “crias”, eram também do filho dela, Sinhá, que retornara de repousante
estadia na Corte”. No CONTOS
DESTA E DOUTRA VIDA ( feb, 1964), revela que “grande parte dos renascidos a partir de
meados da década de 50, ostentando deformidades em braços, pernas, orelhas,
mãos, lavraram tal sentença contra si mesmos, nas violentas ações usurpadoras
nas áreas de confinamento reservadas para judeus, em países europeus,
protegidos pela condição de soldados do exército nazista”. Por fim, no CARTAS E CRÔNICAS (feb, 1966), o
esclarecimento sobre a origem da trágica morte coletiva de centenas de pessoas,
crianças e adultos, na tarde de 17 de dezembro de 1961, na cidade brasileira de
Niterói (RJ), minutos antes do término do espetáculo de estreia do Grand Circo
Americano: resultara das lamentáveis das ideias nascidas e implementadas por eles,
no ano 177 DC na arena do circo na cidade de Lião, antiga Gália – hoje, França -, no sentido de entreterem de
forma original autoridade ligada ao Imperador Marco Aurélio, vendo queimar em
desespero, cristãos, adultos e crianças, aprisionados na madrugada anterior
Compartilhamento de informações reveladoras disponibilizadas pelo Espiritismo ampliando nosso nivel cultural
faça sua pesquisa
sábado, 30 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
Kardec, o Pensamento e a Ciência
Vasculhando a consistente obra produzida pelo educador francês
conhecido como Allan Kardec e prospectando o manancial inesgotável de informações
disponibilizadas pelos Espíritos através de vários médiuns por ele acionados,
encontramos farto material sobre vários temas atualíssimos. Entre eles o
pensamento. Embora não tenha sido original em alguns aspectos, a verdade é que
suas análises são conclusivas em todos os pontos. Pena que a comunidade dita
científica tenha ignorado tal contribuição, alguns buscando imprimir um toque pessoal
nas investigações sobre os mesmos fenômenos como Charles Richet, através da sua
Metapsíquica, ou, anos depois, Joseph Banks Rhine, pela Parapsicologia, na
escola americana. Tudo, porém, produzindo efeitos em âmbito restrito e
circunscrito a uma faixa limitada de tempo, sem que tenha produzido resultados de maior amplitude. O conteúdo disponibilizado por Kardec, contudo, foi
confirmado por alguns pesquisadores sem que esses resultados tenham servido
para aprofundamentos e ampliações maiores sobre o assunto. Alguns dos pontos
encontráveis no acervo legado por Kardec sobre o pensamento, destacam-se: 1- É uma força real; 2- Atributo do Espírito, tendo o cérebro apenas
como um instrumento; 3- Propaga-se
impregnado de fluido perispiritual que o transmite em ondas e irradiações ao
infinito, sem que se consiga isolá-lo, sem obstáculos, sem se confundir; 4- Atuante
sobre os fluidos ambientes que perturba ou harmoniza como o som sobre o ar – se
negativo, emite uma corrente fluídica que causa impressão desagradável,
se positivo, um eflúvio agradável-; 5- Se reflete no envoltório perispiritual como num espelho; 6- Se dirigido a um Ser, encarnado ou
desencarnado, impulsionado pela vontade, estabelece uma corrente fluídica
entre um e outro. Ainda em fins do século 19, pesquisas sobre as ondas mentais, foram feitas mais
ou menos ao tempo em que as ondas
eletromagnéticas se mostravam na prática, capazes de transmitir sons e
mensagens captáveis por antenas, após as teorias de Maxwell serem confirmadas
por Hertz. Os investigadores pioneiros, foram o engenheiro inglês Frederick Myers e os Drs. Julien Ochorowcs e Pierre Janet, psicólogo e neurologista francês. Os experimentos confirmaram
os efeitos da sugestão mental, via telepatia, à distância de dois quilômetros.
A introdução de números neste tipo de pesquisa, contudo, foi feita pelo
fisiologista francês Charles Richet, prêmio Nobel de Medicina de 1913, que
realizou 2997 provas, que resultaram
em 789 acertos, contra os 732 previstos pela Lei das
Probabilidades. Dados mais expressivos seriam obtidos anos depois pelo já
citado Rhine, na Universidade de Duke, nos Estados Unidos que efetuou 85 mil
provas, registrando uma média de 7 acertos contra os prováveis 5. Em um série, 11,
15 e 19 acertos, sendo que um estudante testado, de nome Hubert Pearce Jr,
atingiu 25 acertos em 25 tentativas. Duas pesquisadoras da Universidade
Prentice Hall, percorrendo por vários meses países da chamada Cortina de Ferro,
colheram incríveis informações enfeixadas em um livro publicado no Brasil em
1974, como o de Wolfang Messing, à época com mais de 70 anos e que assombrava
os que se colocavam em contato com ele, pela sua capacidade de captar o que os
outros pensavam. Personalidades da época, como o ditador Stalin, foram surpreendidos
pela sua capacidade. Einstein, Freud e Gandhi tiveram também suas dúvidas
dissipadas ao terem ordens mentais captadas por ele. Explicando-se,
Messing dizia que “os pensamentos das pessoas chegam-me em forma de imagens”. As
americanas, apuraram também que, em março de 1967, controlando através de
eletrodos e gráficos, variáveis como respiração, batimentos cardíacos,
movimentos dos olhos, atividade muscular e ondas mentais de um emissor – Nikolaiev
e Yuri Kamenski -, observaram a espantosa
troca de mensagens telepáticas a uma distância de 640 quilômetros, entre
Leningrado e Moscou. Kardec estava certo: nem distância, nem obstáculos, nem
ondas de outros emissores impedem as comunicações através do pensamento. Assim como
as milhares de ondas emitidas por trilhões de celulares das várias operadoras. A
mais recente novidade, porém, foi divulgada na revista VEJA de 4 de julho de 2012. Noticiava o desenvolvimento por um
neurologista chamado Philip Low do iBrain,
um dispositivo
portátil capaz de decodificar e mapear ondas eletromagnéticas produzidas pelo
ato de pensar. Formulado o pensamento, o aparelho capta as ondas
cerebrais e permite a comunicação com os outros via computador. Um dos alvos, o
cientista Stephen Hawking, cujas limitações impostas pela doença de que é
vítima reduzem cada vez mais suas possibilidades de se comunicar. O pensamento,
realmente viaja carregado de imagens e sons. ENTENDA O QUE O ESPIRITISMO DIZ SOBRE OS SONHOS ACESSANDO O LINK ABAIXO INDICADO SOB O TÍTULO DEBATES DOUTRINÁRIOS
;
terça-feira, 26 de março de 2013
Kardec, a Fatalidade e a Numerologia
Questionado sobre o numero sete e sua recorrência no ensino
das tradições sagradas do Cristianismo, o Espírito Emmanuel, através de Chico
Xavier disse na resposta à pergunta 142 do livro O CONSOLADOR
(1940, feb), “uma opinião isolada nos conduzirá a muitas
análises nos domínios da chamada numerologia, fugindo ao escopo de nossas
cogitações espirituais. Os números, como as vibrações, possuem a sua mística
natural, mas, em face de nossos imperativos de educação, temos de convir que
todos os números, como todas as vibrações, serão sagrados para nós, quando
houvermos santificado o coração para Deus, sendo justo, nesse particular,
copiarmos a antiga observação do Cristo sobre o sábado, esclarecendo que os
números foram feitos para os homens, porém, os homens não foram criados para os
números”. A propósito, Allan Kardec já havia se pronunciado a
respeito, em longo artigo incluído na REVISTA ESPÍRITA, edição de julho de 1868, intitulado
A CIÊNCIA DA CONCORDÂNCIA DOS NÚMEROS E A FATALIDADE.
Dizendo não ter ainda se dedicado mais demoradamente sobre o assunto,
reconhecendo existirem casos sugestivos sobre concordâncias singulares e as
datas de certos acontecimentos, não ver razão para tal coincidência e que, “porque
não se compreende uma coisa, não é motivo para que ela não exista”,
visto “o que hoje é utopia, poderá ser verdade amanhã”. Considerando a
proporcionalidade da Lei das Probabilidades, em suas considerações finais,
acrescenta: “-Tendo o homem o livre arbítrio, em nada
entra a fatalidade em suas ações individuais; quanto aos acontecimentos da vida
privada, que por vezes parecem atingi-lo fatalmente, tem duas fontes bem
distintas: uns são consequência direta de sua conduta na existência presente;
muitas pessoas são infelizes, doentes, enfermas por sua falta; muitos acidentes
são resultado da imprevidência; ele não pode queixar-se senão de si mesmo e não
da fatalidade ou, como se diz, de sua má estrela. Os outros são inteiramente
independentes da vida presente e parecem, por isto mesmo, devidos a uma certa
fatalidade. Mas, ainda aqui o Espiritismo nos demonstra que essa fatalidade é
apenas aparente, e que certas posições penosas da vida tem sua razão de ser na
pluralidade das existências. O Espírito as escolheu voluntariamente na
erraticidade, antes de sua encarnação, como provações para o seu adiantamento.
Elas são, pois, produto do livre arbítrio, e não da fatalidade. Se algumas
vezes são impostas, como expiação, por uma vontade superior, é ainda por força
das más ações voluntariamente cometidas pelo homem em existência precedente, e
não como consequência de uma lei fatal, pois que ele poderia ter evitado,
agindo de outro modo. A fatalidade é o freio imposto por uma vontade superior à
sua, e mais sábia que ele, em tudo o que não é deixado à sua iniciativa. Mas
ela jamais é um entrave no exercício de seu livre arbítrio, no que toca as suas
ações pessoais. Ela não pode impor-lhe nem o mal, nem bem; desculpar uma ação má qualquer pela
fatalidade ou, como se diz muitas vezes, pelo destino, seria abdicar o
julgamento de Deus, que lhe deu, para pesar o pró e o contra, a oportunidade ou
inoportunidade, as vantagens e os inconvenientes de cada coisa. Se um
acontecimento está no destino de um homem, realizar-se-á a despeito de sua
vontade, e será sempre para o seu bem; mas as circunstâncias da realização,
dependem do emprego que ele faça de seu livre arbítrio, e muitas vezes ele pode
voltar em seu prejuízo o que poderia ser um bem, se agir com imprevidência, e
se se deixar arrastar por suas paixões. Ele se engana mais ainda se toma o seu
desejo ou os desvios de sua imaginação por seu destino”.CONHEÇA AS OPÇÕES DE DOCUMENTÁRIOS DE CURTA DURAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DO ESPIRITISMO, CLICANDO UM DOS LINKS ABAIXO
domingo, 24 de março de 2013
Atrasados Mas Recuperando o Tempo
Praticamente ignorada pela comunidade científica –
raríssimas exceções à sua época-, a contribuição de Allan Kardec à evolução do
pensamento humano, no pouco mais de século e meio transcorrido desde então, vai
confirmando o quanto o preconceito, a presunção e este desconhecimento retardam
conquistas capazes de reformular muitos paradigmas existentes. Foi o que
constatamos durante pesquisa para a realização de uma instigante palestra
intitulada DEZESSETE DESAFIOS DE ALLAN
KARDEC AO PENSAMENTO CIENTÍFICO. Um dos “desafios” imaginados –
Kardec não teve em nenhum momento tal pretensão -, coincide com algumas das
mais recentes conclusões da chamada Ciência, no campo da MECÂNICA QUANTICA. Parece que nesse ramo da Física, avança-se
celeremente para a constatação de algumas das revelações obtida pelo professor
lionês junto aos Espíritos por ele abordados sobre questões transcendentais e
existenciais. Um exemplo patenteia-se em duas questões respondidas
objetivamente pelas entidades consultadas em 1857. A primeira sobre a
existência do vazio absoluto (LE, questão 36), à qual a resposta foi: “-
Nada é vazio. O que é vazio para ti, está ocupado por uma matéria que escapa
aos teus sentidos e instrumentos”.A segunda, sobre qual dos mundos
seria o principal na ordem das coisas (LE, questão 85)l: “O Mundo Espiritual; ele
preexiste e sobrevive a tudo”. Como a História registrou, na primeira
metade do Século XX, homens como por Albert
Einstein, Max Planck, Louis de
Broglie, Niels Bohr, Max Born, Wolfgang
Pauli, entre outros, lançaram as bases da MECÂNICA QUÂNTICA, a partir da conclusão de que “ondas
eletromagnéticas podem ser explicadas como uma emissão de pacotes de energia”.
Tais elementos levaram outros pesquisadores a formular ao longo da segunda
metade do século a Teoria das Cordas, sucedida pela das Supercordas e, por fim,
da Membrana, modelo físico que propõe uma revisão no conceito vigente de que a
base de tudo seriam pontos sem dimensão ou partículas. Princípios matemáticos
utilizados nas citadas Teorias afirmam que nosso Universo possui 11 Dimensões. Em
2010, foi publicado o livro CRIAÇÃO IMPERFEITA (record), do físico brasileiro Marcelo Gleiser.
Ateu assumido, o celebrado autor escreve no capítulo 52 da referida obra: “-Segundo
a Teoria de Supercordas, mesmo que as dimensões ocultas do espaço sejam
imperceptíveis, são elas que determinam a realidade física em que vivemos.”(página
314). Incrível semelhança com o conteúdo da questão 85 citada. A avançada
concepção, contudo, não seria novidade se a postura dos estudiosos não
ignorassem contribuições de outros corajosos pesquisadores propostas desde que O LIVRO DOS ESPÍRITOS – ignorado pela maior parte deles -, chegou ao público. Claro que tem
que se considerar que o que se conhece como Ciência até o início do Século XX,
se restringia a alguns centros acadêmicos mais desenvolvidos da Europa. Somente
após a Segunda Guerra é que a América do Norte, em algumas Universidades,
passou a integrar o seleto grupo. Mas o impulso mesmo viria a partir da década
de 60, com a inclusão de Japão, Israel e alguns outros. Algumas iniciativas
independentes já tinham buscado a afirmação da existência de algo além do
percebido pelos nossos limitados sentidos. Para não nos estendermos muito,
sugerimos se conheça os resultados das pesquisas publicadas em dezembro de 1877
pelo Dr. Johann Karl Friedrich Zöllner, professor de Física e Astronomia da
Universidade de Leipzig, na Alemanha, que, assistido por outros cientistas de
renome de seu País, realizou uma série de experimentos com o médium americano
Henry Slade, concluindo que os fenômenos observados “desenvolviam-se pelo recurso
da quarta dimensão do espaço absoluto”. Embora seus esforços tenham
se perdido nos elitizados meios intelectuais de sua época, um resumo de seu
trabalho foi publicado no Brasil pela EDICEL, sob o título PROVAS CIENTÍFICAS DA SOBREVIVÊNCIA. Outra contribuição que deve
ser olhada com atenção – até porque
vai caindo no esquecimento – foi a preservada em livros, pelo
engenheiro brasileiro Hernani Guimarães Andrade: TEORIA CORPUSCULAR DO ESPÍRITO(1959), A MATÉRIA PSI (1971,clarim) e PSI-QUANTICO
(2001,didier). Lendo-os, talvez, concluamos como outros estudiosos: “-Somos
seres de quatro dimensões?”.CONHEÇA AS VÁRIAS OPÇÕES DE COLHER INFORMAÇÕES SOBRE TEMAS ATUAIS, SOB A ÓTICA DO ESPIRITISMO, CLICANDO QUAISQUER UM DOS LINKS MOSTRADOS NAS BARRAS AO REDOR DESTE TEXTO
quinta-feira, 21 de março de 2013
Robson Crusoé Espírita
Revelando e
confirmando a realidade da influência espiritual sobre nossos pensamentos e
atos; apontando a mediunidade, em maior ou menor grau, como fator responsável
pelo fenômeno, comum na vida de todos os seres humanos, dividindo a mediunidade
em consciente e inconsciente, abordando a variedade dos médiuns escreventes n’ O LIVRO DOS MÉDIUNS, Allan Kardec
oferece-nos uma explicação lógica para a existência, antes e depois do
surgimento do Espiritismo, de obras que citavam as atividades dos Espíritos
junto a nós. No numero da REVISTA
ESPÍRITA de março de 1867, ele mesmo nos dá um exemplo dessa
conclusão. Por sinal, chegou a ele através de um assinante da publicação, que
inclusive se preocupou em assinalar numa das edições completas do livro onde
encontrou conexões com as revelações espíritas, trechos infelizmente excluídos
nas edições abreviadas. O livro: ROBSON
CRUSUÉ. Romance
escrito por Daniel Defoe, publicado originalmente em 1719, no Reino Unido, confessional e
didático em seu tom é a autobiografia fictícia
do personagem-título, náufrago que
passou 28 anos em uma remota ilha tropical próxima Trinidad, encontrando
canibais, cativos e revoltosos, antes
de ser resgatado. No final do século 19, nenhum livro na história da literatura
ocidental, tinha mais reimpressões e traduções do que ROBSON CRUSUÉ, com mais de 700
versões alternativas, incluindo edições infantis sem texto, apenas com imagens.
O Codificador comenta que “esta obra, na qual se viram aventuras
curiosas, próprias para divertir crianças, é marcada por uma alta filosofia
moral e um profundo sentimento religioso”. Dos trechos selecionados,
destacamos: 1-) “- O caso fez nascer em mim uma reflexão, que me tinha
vindo mais de uma vez, desde que havia reconhecido quanto, em todos os perigos
da vida, a Providência mostra sua bondade por disposições cuja finalidade não
compreendemos. Com efeito, muitas vezes saímos dos maiores perigos por vias
maravilhosas: por vezes, um impulso secreto nos alcança de repente, num momento de grave incerteza, a
tomar tal caminho em vez de outro, que nos teria conduzido à nossa perda. Tomei
como lei jamais resistir a essas vozes
misteriosas, que nos convidam a tomar tal
partido, a fazer ou não tal coisa, posto que nenhuma razão apoie esse impulso
secreto. Poderia citar mais de um
exemplo em que a diferença em semelhantes avisos teve pleno sucesso sobretudo
na última parte de minha estada nessa ilha infeliz, sem contar muitas outras
ocasiões que me devem ter escapado e às quais teria prestado atenção, se desde logo meus olhos se tivessem
aberto para este ponto. Mas nunca é
demasiado tarde para ser prudente, e aconselho a todos os homens refletidos,
cuja existência, como a minha, estivesse submetida a acidentes extraordinários,
mesmo a vicissitudes mais comuns, a jamais negligenciarem esses avisos íntimos
da Providência, seja qual for a inteligência invisível que nô-los transmite”. 2-) “-Muitas vezes
tinha ouvido pessoas sensatas dizer que tudo o que se conta dos fantasmas e das
aparições se explica pela forma da imaginação; que jamais um Espírito apareceu
a alguém; mas que, pensando assiduamente nos que perdemos, eles de tal modo se
tonam presentes ao pensamento, que, em certas circunstâncias, julgamos vê-los,
falar-lhes, ouvir suas respostas, e que tudo isto não passa de uma ilusão, uma
sombra, uma lembrança. Por mim, não posso dizer se atualmente existem aparições verdadeiras,
espectros, pessoas mortas que vem errar pelo
mundo, ou
se as histórias que contam sobre tais fatos se fundam apenas em visões de cérebros
doentes, de imaginação exaltadas e desordenadas...”. 3-): “-Nada demonstra mais claramente a realidade
de uma vida futura e de um mundo
invisível que
o concurso de causas secundárias com certas ideias que formamos anteriormente,
sem ter recebido nem dado a seu respeito qualquer comunicação humana”. INVISTA SEU TEMPO, MERGULHANDO UM POUCO MAIS NAS INCRÍVEIS
REVELAÇÕES OFERECIDAS PELO ESPIRITISMO. ACESSE
QUALQUER UM DOS LINKS INDICADOS NESTE BLOG E VIAJE PELO
MUNDO DA INFORMAÇÃO ESPÍRITA.
terça-feira, 19 de março de 2013
QUEM FOI (13) - a primeira mensagem
“- Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo.
Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a
cabeleira do campo com música de ninar. A água da fonte é carinho liquefeito no
coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de Sol, é mensagem de
alegria a falar-te do chão”...Autora de belíssimas mensagens como
observado neste fragmento de ALEGRIA, psicografadas através do
médium Chico Xavier, assinadas apenas com
um carinhoso apelido com que era tratada pelo marido: Meimei. Cumpriu em sua
última reencarnação na nossa Dimensão um tempo relativamente curto: 24 anos.
Parte de uma família de cinco filhos, ficou órfã de pai aos cinco anos.
Reconhecida como uma criança diferente da outras pela sua beleza física e
invulgar inteligência. Alegre, comunicativa, espirituosa e espontânea. No
segundo ano de formação para o magistério, começa a se intensificar a doença que a
perseguia desde pequena: nefrite crônica. Forçada a abandonar os estudos, foi
apurando sua cultura através da leitura, transferindo-se com uma irmã, anos
depois, de Itaúna, onde morava, para Belo Horizonte, a fim de arranjar uma
colocação. Conhece Arnaldo Rocha com quem se casa aos 22 anos, vivendo um lindo
sonho de amor, interrompido dois anos após, em 1946, pelo seu desencarne, em
meio a padecimentos atrozes em virtude da evolução da doença que a acometia.
Sua elevação espiritual, contudo, fê-la restabelecer o contato com o amado
esposo, poucos dias após sua morte física, episódio, por sinal responsável pela
aproximação de Arnaldo de Chico, na verdade Espíritos velhos conhecidos de
outras Eras e jornadas no Plano físico. Meimei manteve-se na psicosfera do
ex-marido para o qual escreveria inúmeras mensagens de caráter pessoal,
revelando detalhes interessantíssimos de suas vivências anteriores, agrupadas
no livro MEIMEI - VIDA E MENSAGEM
(1994, clarim). Integraria a equipe dos dirigentes espirituais do grupo que
receberia seu nome, a partir de 1952, ligado ao Centro Espírita Luiz Gonzaga,
que ofereceria o serviço de assistência a desencarnados nas noites de
quinta-feira, em Pedro Leopoldo (MG), do qual resultaram obras como INSTRUÇÕES PSICOFÔNICAS e VOZES DO GRANDE ALÉM (feb). Na outra
Dimensão, assumiria a direção de instituição dedicada à assistência à crianças
desencarnadas descrita pelo Espírito André Luiz, na obra ENTRE A TERRA E O CÉU (feb), oculta no pseudônimo Blandina. Paralelamente, escreveria o livro PAI NOSSO exaltando a importância do estudo do Evangelho
no Lar. Dezenas de páginas começaram a ser psicografadas por ela através de
Chico Xavier, inseridas em obras como CARTAS
DO CORAÇÃO (lake); O ESPÍRITO DA
VERDADE e RELICÁRIO DE LUZ (feb); IDEAL
ESPÍRITA e OPINIÃO ESPÍRITA (ide); PREITO DE AMOR (geem); SOMENTE
AMOR (ideal) AMIZADE (ideal); DEUS AGUARDA (geem), os dois últimos
com mensagens apenas dela e o anterior em conjunto com o Espírito Maria
Dolores. Embora poucos saibam mas uma frase muito conhecida foi publicada com
seu nome: “Sorria, mesmo que um sorriso triste, porque mais triste que um sorriso
triste é a tristeza de não saber sorrir”. Algumas de suas páginas
destacam-se pela beleza literária e conteúdo espiritual como CONFIA
SEMPRE; MENSAGEM DA CRIANÇA AO HOMEM; ORAÇÃO À MULHER e, entre outras,
ESCOLA DA BÊNÇÃO com que encerramos esta postagem: “-Sofres cansaço da vida,
dissabores domésticos, deserção de amigos, falta de alguém...Por isso,
acordaste sem paciência, tentando esquecer. Procuraste espetáculos públicos que
te não distraíram e usaste comprimidos repousantes que te não distraíram e
usaste comprimidos repousantes que não te anestesiaram o coração. Entretanto
para teu reconforto, pelo menos uma vez por semana, sai de ti mesmo e busca na
caridade a escola da bênção. Em cada compartimento aprenderás diversas lições
ao contato daqueles que leem na cartilha das dores que desconheces. Surpreenderás
o filme real da angústia no martírio silencioso dos que jazem num catre de
espinhos, sem se queixarem, e a emocionante novela das mães sozinhas que
ofertam, gemendo, aos filhos nascituros a concha do próprio seio como prato de
lágrimas. Fitarás homens tristes, suando penosamente por singela fatia de pão,
como atletas perfeitos do sofrimento, e os que disputam valorosamente com os
animais um lugar ao pé de ruínas em abandono. Observarás, ainda mais, os
paralíticos que sonham com a alegria de se arrastarem, os que se vestem de
chagas esfogueantes, suplicando um momento de alívio, os que choram mutilações
trazidas do berço e os que vacilam, desorientados, na noite total da
loucura.... Ver-te-ás, então, consolado, estendendo consolo e, ajustado a ti
mesmo, volverás ao conforto da própria casa, murmurando, feliz: -OBRIGADO, MEU
DEUS!..” - CONHEÇA AS INÚMERAS ALTERNATIVAS DE PESQUISA OFERECIDAS POR ESSE BLOG, CLICANDO QUALQUER UM DOS LINKS INDICADOS. DEBATES, PALESTRAS, PROGRAMAS DE RÁDIO. EXPERIMENTE!...
domingo, 17 de março de 2013
Refletindo Sobre Nossa Essência
O sincronismo pensamento contínuo – memória –
inteligência – consciência – livre arbítrio – vontade constitui-se
na mola propulsora do nosso processo evolutivo. Atributos desenvolvidos a
partir dos estímulos exteriores que vão desafiando o Ser em meio às
experiências nos diferentes Planos existênciais em que estagia o Espírito, são
controlados pelos automatizados mecanismos da LEI DE CAUSA E EFEITO, cujo conceito e entendimento vai sendo
acessado progressiva e paulatinamente. Naturalmente impulsivo na maior parte
das situações enfrentadas no ambiente dominante neste Planeta de Expiações e Provas
vai aprendendo a se controlar sob o jugo do sofrimento e da dor. Interpretado
por muitos como “castigo”, na realidade representam oportunidade de superação
do passivo negativo com que vamos carregando nossa memória de perturbadores
registros resultados de atitudes (sentimentos, pensamentos, gestos)
contraditórios em relação aos nossos conhecimentos. Dentro do que chamou de CÓDIGO
PENAL DA VIDA FUTURA, no capítulo sete da obra O CÉU E O INFERNO, Alan Kardec alinha três fases no processo de
despertar do Espírito, seja nesta ou outras Dimensões: arrependimento, expiação e
reparação. A culpa vai se fixando como um
sentimento incorporado e automatizado na
individualidade em função do conhecimento adquirido. Não apenas no
relacionamento do indivíduo para com o meio, mas também consigo mesmo. Surge o
remorso, entendido por alguns, como uma viciação mental estagnante pelo remoer
constante das lembranças causadoras do sentimento, sem a admissão consciente do
erro cometido ou mesmo o desejo de reverter ou modificar a situação.
Opinando sobre o fenômeno, o Espírito André Luiz, pelo médium Chico Xavier,
explicou no livro EVOLUÇÃO EM DOIS
MUNDOS (feb), que “a recordação dessa ou daquela falta grave,
mormente daquelas que jazem recalcadas no Espírito, sem que o desabafo ou a
corrigenda funcionem como válvula de alívio às chagas ocultas do
arrependimento, cria na mente um estado anômalo que podemos classificar de
“zona de remorso”, em torno da qual a onda viva e contínua de pensamento passa
a enovelar-se em circuito fechado sobre si mesma, com reflexo permanente na
parte do veículo psicossomático ligada à lembrança da pessoa e circunstâncias
associadas ao erro de nossa autoria”. Não aguentando reincidentes
aflições, efetivos padecimentos, com gradações diversas de sofrimento, o
Espírito, ansiando por mudanças, experimenta o arrependimento, que por si só não o isenta das “dívidas” contraídas com
a Providência Divina. Oferecendo-nos reveladoras informações, a resposta à
questão 994 d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS,
explica que “o homem perverso que não reconhece suas faltas durante a vida, sempre
as reconhece depois da morte e, então, mais sofre, porque sente em si todo o mal
que praticou, ou de que foi voluntariamente causa”. Acrescenta,
contudo, que “o arrependimento nem sempre é imediato. Há Espíritos que se
obstinam em permanecer no mau caminho, não obstante os sofrimentos por que
passam. Cedo ou tarde, porém, reconhecerão errada a senda que tomaram e o arrependimento
virá. Para esclarecê-los trabalham os Bons Espíritos e também vós podeis
trabalhar”. Embora envoltos
nessa atmosfera, todavia, necessário reparar os prejuízos causados, encerrando
o processo criado em algum momento de nossa caminhada. Somente eliminando esses
registros um dia arquivados em nossa memória, estabeleceremos a paz de consciência.
“Assim,
diz Kardec no item 17 do CÓDIGO citado no início destas
reflexões , progride o Espírito, aproveitando-se do próprio passado”.
sexta-feira, 15 de março de 2013
APROVEITADORES
Eles sempre estiveram presentes: os que tentam vender os
serviços dos Espíritos para poupar os interessados de qualquer tipo de esforço.
Problemas de relacionamento, casamento, emprego, rivalidades, são algumas das soluções oferecidas. Na REVISTA ESPÍRITA
de maio de 1860, Allan Kardec se serve de uma notícia publicada pelo jornal SIÈCLE
para comentar o assunto. Dizia a mesma que “um senhor de nome Felix N., jardineiro das
proximidades de Órleans, passava por ter a habilidade de isentar os candidatos
à prestação do serviço militar do sorteio, isto é, de os fazer alcançar um bom
número. Prometeu a um deles, jovem vinhateiro, fazê-lo tirar o número que
quisesse, mediante 60 francos, dos quais 30 adiantadamente e 30 após o sorteio.
O segredo consistia em rezar três Pater e três Ave Maria durante nove dias.
Além disso, o feiticeiro afirmava que, graças ao que fazia de sua parte, a
coisa favorecia o rapaz e o impediria de dormir durante a última noite, mas
ficaria isento. Infelizmente o encanto não funcionou: o candidato dormiu como de costume e tirou o
número 31, que o fez soldado. Repetidos os fatos duas vezes, o segredo não foi
mantido e o feiticeiro Felix foi levado à Justiça”. Comenta Kardec: “Os adversários
do Espiritismo, o acusam de despertar ideias supersticiosas. Mas, que é o que
há de comum entre a Doutrina que ensina a existência do Mundo Invisível,
comunicando-se com o visível, e os fatos da natureza do que relatamos, que são
os verdadeiros tipos de superstição? Onde se viu o Espiritismo ensinar semelhantes
absurdos? Se os que o atacam a tal
respeito se tivessem dado ao trabalho de estuda-lo, antes de o julgar tão
levianamente, saberiam que não só condena todas as práticas divinatórias, como
lhes demonstra a nulidade. Portanto, como temos dito muitas vezes, o estudo
sério do Espiritismo tende a destruir as crenças realmente supersticiosas. Na
maioria das crenças populares há, quase sempre, um fundo de verdade, mas
desnaturado, amplificado. São os acessórios, as falsas aplicações que, a bem
dizer, constituem a superstição. Assim é que os contos de fadas e de gênios
repousam sobre a existência de Espíritos bons e maus, protetores e malévolos;
que todas as histórias de aparições tem sua fonte no fenômeno real das
manifestações espíritas, visíveis e, mesmo, tangíveis. Tal fenômeno, hoje perfeitamente
verificado e explicado, entra na categoria dos fenômenos naturais, que são uma
consequência das Leis Eternas da Criação. Mas o homem raramente se contenta com
a Verdade que lhe parece muito simples: ela a reveste com todas as quimeras
criadas pela imaginação e é então que cai no absurdo. Vem depois os que tem
interesse em explorar essas mesmas crenças, às quais juntam um prestigio
fantástico, próprio a servir aos seus objetivos. Daí essa turba de adivinhos,
feiticeiros, ledores de sorte, contra os quais a lei se ergue com justiça. O
Espiritismo verdadeiro, racional, não é, pois, mais responsável pelo abuso que
dele possam fazer, do que o é a Medicina pelas fórmulas ridículas e práticas
empregadas por charlatães ou ignorantes. Ainda uma vez, antes de julgá-lo,
dai-vos ao trabalho de o estudar. Concebe-se o fundo de verdade de certas
crenças. Mas talvez se pergunte sobre o que pode repousar a que deu lugar ao
fato acima, crença muito espalhada no nosso interior, como se sabe. Parece-nos
que tem sua origem no sentimento intuitivo dos seres invisíveis, aos quais se é
levado a atribuir um poder que, por vezes, não tem. A existência de Espíritos
enganadores, que pululam à nossa volta, por força da inferioridade do nosso
Globo, como insetos daninhos num pântano, e que se divertem à custa dos
crédulos, predizendo-lhes um futuro quimérico, sempre próprio a adular seus gostos
e desejos, é um fato do qual temos provas diárias pelos médiuns atuais. O que
se passa aos nossos olhos aconteceu em todas as épocas, por meios de
comunicação em uso conforme o tempo e o lugar. Eis a realidade. Com o auxílio
do charlatanismo e da cupidez, a realidade passou para o estado de cresça
supersticiosa”. ENTENDA QUAL A VISÃO DO ESPIRITISMO SOBRE OS SONHOS OUVINDO INTERESSANTE DEBATE A RESPEITO. BASTA CLICAR NO LINK ABAIXO INDICADO.
quarta-feira, 13 de março de 2013
Reveladoras Estatísticas
As experiências levadas a efeito por Allan Kardec durante os
anos em que esteve à frente da Sociedade Espírita de Paris e, reveladas nas
páginas da REVISTA ESPÍRITA, sugerem
que a Espiritualidade que ensaiava os primeiros passos na pratica mediúnica no
Brasil, desenvolveu em conjunto com os primeiros corajosos seguidores, um serviço
original: o atendimento e assistência aos Espíritos enfermos ou causadores de
processos obsessivos. A atividade consagrou-se com o nome desobsessão. Um dos
primeiros registros sobre ela é a referência no livro A LOUCURA SOB UM NOVO PRISMA (feb), assinado pelo médico Adolpho
Bezerra de Menezes, obra na qual explica sua aproximação e iniciação no
conhecimento e prática do Espiritismo. A trajetória do médium Chico Xavier
mostra sua ação nesse campo, na primeira fase, em Pedro Leopoldo (MG), até
1939, quando da desencarnação de seu irmão José Xavier, que dirigia tais
trabalhos. Esses somente seriam retomados em 1952, sob a coordenação de Arnaldo
Rocha, no chamado Grupo Meimei, dentro do Centro Espírita Luiz Gonzaga.
Trabalhos reservados, onde vinte companheiros, dez dos quais médiuns com
faculdades psicofônicas apreciáveis, entre os quais o próprio Chico, serviram
até que este se transferisse para Uberaba (MG), em 1959. Já na cidade do Triangulo
Mineiro, Chico se integraria ao Grupo composto por trabalhadores da Comunhão
Espírita Cristã, onde trabalhou até 1976, quando nasceu o Grupo Espírita da
Prece, na mesma localidade. Pronunciando-se a respeito da importância e utilidade
de tais atividades, o Orientador Espiritual Emmanuel, disse que “a
mente medianímica permanece jugulada por pensamentos estranhos a ela mesma, em processos de hipnose de que, apenas
gradativamente, se livrará. Daí ressalta o imperativo de se vulgarizar a
assistência sistemática aos desencarnados prisioneiros da insatisfação ou da
angústia, por intermédio das equipes de companheiros consagrados aos serviços
dessa ordem”, iniciativa também defendida pelo Espírito André Luiz que
considera que “Espíritos desencarnados e encarnados de condição enfermiça
sintonizam-se uns com os outros, criando prejuízos e perturbações naqueles que
lhe sofrem a influência vampirizadora, lembrando vegetais nobres que parasitos
arrasam, depois de solapar-lhes todas as resistências”. Ambos os
pareceres fazem parte das apresentações dos dois Benfeitores ao livro DESOBSESSÃO (feb), com que procurou-se
disseminar a ideia da importância desses trabalhos em todas as Casas Espíritas,
considerando as necessidades de equilíbrio dos próprios cooperadores encarnados.
Embora poucos as conheçam, duas obras do acervo construído através do médium
Chico Xavier, reúnem fragmentos das reuniões realizadas entre 31 de julho de
1952 e 30 de julho de 1956, em Pedro Leopoldo: INSTRUÇÕES PSICOFÔNICAS e VOZES
DO GRANDE ALÉM (feb) – hoje transformados em AUDIO-LIVRO
pela Versátil
-, graças à doação de um
gravador ofertado pelo amigo Carlos Torres
Pastorino. O gesto possibilitou o
registro de manifestações de Espíritos escalados para encerrar os trabalhos
semanais com seus depoimentos ou orientações. Mas o que menor número de pessoas
sabe, é que no final dos dois livros existe uma ADENDA, anexada como
esclarecido no seu introito tão somente por motivos de estudo, alertamento e
educação. E quantas reflexões sugerem os números ordenados, na verdade, pelos dirigentes espirituais
do Grupo Meimei, de maneira bastante elucidativa. Das centenas de Entidades
desencarnadas que se manifestaram, quão pequeno o número dos perfeitamente
reajustados para o Bem. Casos ligados ao passado próximo ou remoto dos integrantes
do Grupo; de licantropia; demência espiritual; choques por desencarnação;
suicidas; perseguidores da Doutrina Espírita; perturbações diversas;
se sucederam no verdadeiro laboratório de pesquisa da realidade no Mundo
Espiritual, mostrando que a natureza realmente não dá saltos. Demoramos para abandonarmos as máscaras que criamos, com que escondemos nossa essência durante a vida que cumprimos enquanto encarnados. As estatísticas
ali reproduzidas, considerando a origem desses dados - compilados na outra
Dimensão - psicografados pelo médium Chico Xavier, merecem estudos e análises
pelos que já se conscientizaram quanto ao “socorro à própria mente”, já que “os
vivos da Terra e os vivos da Espiritualidade, impropriamente considerados “mortos”,
respiram nas faixas da influência mútua”. CONHEÇA AS OPÇÕES EM AUDIO E VIDEO INTEGRANTES DESSE BLOG. DEBATES, ENTREVISTA, BIOGRAFIAS, PROGRAMAS DE RÁDIO PODEM SER ACESSADOS A PARTIR DE UM SIMPLES CLICK NO LINK CORRESPONDENTE.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Expiação e Prova: O que é e qual a diferença
A seção Questões e Problemas da REVISTA ESPÍRITA de setembro de 1863,
ocupou--se em esclarecer dúvida levantada por pequeno grupo espírita da cidade
francesa de Moullins, a respeito da diferença e em que Plano existencial ocorre
a chamada expiação e a prova para o Espírito em
processo de evolução. Respondendo-a, Allan Kardec escreveu: “A
expiação implica necessariamente a ideia de um castigo mais ou menos penoso
resultante de uma falta cometida; a prova implica sempre a de uma inferioridade
real ou presumível, porque o que chegou ao ponto culminante a que aspira, não
mais necessita de provas. Em certos casos, a prova se confunde com a expiação,
isto é, a expiação pode servir de prova, e reciprocamente (...). Como todo
efeito tem uma causa, as misérias humanas são efeitos que devem ter a sua; se
esta não estiver na vida atual, deve estar numa vida anterior. Além disso,
admitindo a Justiça de Deus, tais efeitos devem ter uma relação mais ou menos
íntima com os atos precedentes, dos quais são, ao mesmo tempo, castigo para o
passado e prova para o futuro. São expiações no sentido de que são consequência
de uma falta e provas em relação ao proveito delas tirado. Diz-nos a razão que
Deus não pode ferir um inocente. Assim, se formos feridos e se não somos
inocentes: o mal que sentimos é o castigo, a maneira por que o suportamos é
a prova. Mas acontece, por vezes, que a falta não se acha nesta vida. Então
acusa-se a Justiça de Deus, nega-se a sua bondade, duvida-se, até, de sua
existência. Aí, precisamente, está a prova mais escabrosa: a dúvida sobre a
Divindade. Quem quer que admita um Deus soberanamente justo e bom deve dizer
que só agirá com sabedoria, mesmo naquilo que não compreendemos; e que se
sofremos uma pena, é porque o merecemos; é, pois, uma expiação. Pela grande Lei
da Pluralidade das Existências, o Espiritismo levanta completamente o véu sob o
qual esta questão deixava obscuridade. Ele nos ensina que se falta não tiver
sido cometida nesta vida, tê-lo-á sido em outra; e, assim, a Justiça de Deus
segue seu curso, punindo-nos por onde havíamos errado. Vem a seguir a grave
questão do esquecimento que, segundo nosso correspondente, tira aos males da
vida o caráter de expiação. É um erro. Dai-lhe o nome que quiserdes: não fareis
que não sejam a consequência de uma falta (...). A lembrança precisa dessas
faltas teria inconvenientes extremamente graves, por isso que nos perturbaria,
nos humilharia aos nossos próprios olhos e aos do próximo; trariam uma
perturbação nas relações sociais e, por isto mesmo, travaria nosso
livre-arbítrio. Por outro lado, o esquecimento não é tão absoluto quanto o
supõem. Ele só se dá na vida exterior de relação (...). Tanto na erraticidade,
quanto nos momentos de emancipação, o Espírito se lembra perfeitamente e essa
lembrança lhe deixa uma intuição que se traduz na voz da consciência, que o
adverte do que deve, ou não deve, fazer. Se não a escuta, então é culpa sua (...).
Das tribulações que suporta, das expiações e provas deve concluir que foi
culpado; da natureza dessas tribulações, ajudado pelo estudo de suas tendências
instintivas, apoiando-se no princípio que a mais justa punição é a consequência
da falta, pode deduzir seu passado moral. Suas tendências más lhe ensinam o que
resta de imperfeito a corrigir em si. A vida atual é para ele um novo ponto de
partida: aí chega rico ou pobre de boas qualidades; basta-lhe, pois, estudar-se
a si mesmo para ver o que lhe falta dizer: “Se sou punido, é porque errei”. E a
mesma punição lhe dirá o que fez (...). É erro pensar que o caráter essencial
da expiação seja o de ser imposta. Vemos diariamente na vida expiações
voluntárias, sem falar dos monges que se maceram e se fustigam com a disciplina
e o cilício. Assim, nada há de irracional em admitir que um Espírito, na
Erraticidade, escolha ou solicite uma existência terrena que o leve a reparar
seus erros passados (...). As misérias daqui são, pois, expiação, por seu
lado efetivo e material, e provas, por suas consequências morais. Seja qual
for o nome que se lhes dê, o resultado deve ser o mesmo: o aperfeiçoamento”. JÁ ESTÃO DISPONÍVEIS O TERCEIRO E O QUARTO VÍDEOS DA SÉRIE INFORMAÇÃO ESPÍRITA. CLIQUE NO LINK ABAIXO E DESCUBRA SOBRE O QUE FALAM OS PROGRAMAS...
sábado, 9 de março de 2013
Informações Objetivas Sobre o "Subjetivo"
Allan Kardec já
obtivera dos Espíritos que o auxiliaram a compor a base do Espiritismo através d’
O LIVRO DOS ESPÍRITOS, a informação que “o
Mundo Espiritual é o principal na ordem das coisas, por preexistir e sobreviver
a tudo”, na questão 85, visão referendada hoje pelo ramo da Física Quântica
dedicada a estudos em torno dos Universos Paralelos, quando diz que “mesmo
que as dimensões do espaço sejam imperceptíveis, são elas que determinam a
realidade física em que vivemos”. Muitos, durante muito tempo, pensaram
o contrário, ou seja, que o Mundo Espiritual seria uma consequência do Material
que, diariamente, eleva suas estatísticas no tópico numero de mortes ocorridas
em todas as partes do Planeta. Os Celtas, séculos antes de Jesus, Dante Aleghieri,
outros tantos depois; Emmanuel Swedenborg; Dale Owen já no século 20 e Chico
Xavier repassando-nos relatos dos Espíritos Maria João de Deus; Emmanuel, André
Luiz, Irmão Jacob; Abel Gomes, entre outros, nos ampliaram a visão sobre esses
Mundos em meio aos quais existimos e nos movemos. A partir desse s informes
naturalmente surgem inúmeras cogitações envolvendo as imagens criadas com os
conteúdos apresentados. Algumas respostas, todavia nos conduzem a mais amplias
reflexões. Uma delas está contida no capítulo o grande educandário
do livro ROTEIRO (feb) escrito pelo
orientador espiritual Emmanuel em 1952. A obra que procura mostrar a importante
ligação da proposta espírita com a mensagem de Jesus, sem a qual, como ele diz, “será
provavelmente um formoso parque de estudos e indagações, discussões e
experimentos, reuniões e assembleias, louvores e assombros”, sem nos
conduzir à felicidade que “não é produto de deduções e demonstrações”,
nos oferece interessantes dados levando ao nível do objetivo o que antes era
abstrato. Um deles informa que “cercam o domicílio terrestre, mais de vinte
bilhões de almas conscientes, desencarnadas, sem nos reportarmos aos bilhões de
inteligências sub-humanas que são aproveitadas nos múltiplos serviços do progressos
planetário, demorando-se noutras faixas de evolução”. Compara “a
Terra, nas linhas da atividade carnal a uma universidade sublime, funcionando,
em vários cursos e disciplinas, com dois bilhões – estatística da época -,
matriculados nas várias raças e nações”. Quatorze anos depois, quando
do lançamento do ANUÁRIO ESPÍRITA 1964,
publicado pelo Instituto de Divulgação Espírita de Araras (sp), o Espírito
André Luiz foi entrevistado através dos médiuns Waldo Vieira e Chico Xavier,
ainda desenvolvendo atividades em comum na cidade de Uberaba (mg). Na primeira
pergunta a ele formulada, respondida pela mediunidade do médico Waldo, disse
que “seria
lícito calcular a população de criaturas desencarnadas em idade racional, nos
círculos de trabalho, em tono da Terra, para mais de vinte bilhões,
observando-se que alta percentagem ainda se encontra nos estágios primários da
razão, sendo esse número passível de alterações constantes pelas correntes migratórias
de Espíritos em trânsito nas regiões do Planeta”. Em outra curiosa
resposta pelo mesmo médium, considera que “Espíritos originários de outras plagas
costumam reencarnar no planeta terrestre a fim de colaborarem na educação da
Humanidade e criaturas inferiores costumam aí sofrer curtos ou longos períodos
de exílio das elevadas comunidades a que pertencem, pela cultura e pelo
sentimento, porquanto a queda moral de alguém tanto se verifica na Terra quanto
em outros domicílios do Universo”. Indagado sobre onde começa o Umbral, através
de Chico Xavier ofertou-nos instigante resposta: “- A rigor, o Umbral, expressando região inferior da Espiritualidade,
pelos vínculos que possui com a ignorância e com a delinquência, começa em nós
mesmos
segunda-feira, 4 de março de 2013
Marcado Para Acontecer
Especialmente quando acontecem grandes tragédias, a imprensa
costuma expor depoimentos de pessoas que afirmam ter sonhado antecipadamente ou
tido “insights”
desses eventos tão impactantes na opinião publica. Tal fato não é peculiar de
nossa época e a prova disso encontramos na seção Questões e Problemas
do número de junho de 1866 da REVISTA
ESPÍRITA. Nela, Allan Kardec reproduz a resposta do Espírito Dr Demeure,
obtida na reunião de 13 de maio daquele ano, através do médium o Sr. Tail, à
pergunta “Quando alguma coisa é pressentida pelas massas, geralmente, se diz que
está no ar. Qual a origem desta expressão?”. Explica o Espírito: “- Esse pressentimento geral à
aproximação de algum acontecimento grave tem duas causas: a primeira vem
das massas inumeráveis de Espíritos que incessantemente percorrem o Espaço e
que tem conhecimento das coisas que se preparam. Em consequência de sua
desmaterialização, estão mais em condições de seguir seu desenrolar e
prever seu desfecho. Estes Espíritos,
incessantemente roçam a Humanidade, comunicando-lhe seus pensamentos pelas correntes
fluídicas que ligam o Mundo corporal ao Espiritual .Apesar de não verdes, seus
pensamentos vos chegam como o aroma das flores ocultas na folhagem e os
assimilais inadvertidamente. O ar está literalmente sulcado por essas correntes
fluídicas, que, por toda parte, semeia ideias, de tal sorte que a expressão
está no ar não é só uma imagem, mas positivamente verdadeira. Certos
Espíritos são mais especialmente encarregados pela Providência de transmitir
aos homens o pressentimento das coisas inevitáveis, visando lhes dar um secreto
aviso, cumprindo essa missão espalhando-se entre eles. São como vozes íntimas,
que retinem no seu íntimo. A segunda causa deste fenômeno, está no
desprendimento do Espírito encarnado, durante o repouso do corpo. Nesses
momentos de liberdade, se mistura aos Espíritos similares, aqueles com os quais
há mais afinidade; impregna-se de seus pensamentos, vê o que não pode ver com
os olhos do corpo, relata sua intuição ao despertar, como de uma ideia toda
pessoal. Isso explica como a mesma ideia surge ao mesmo tempo em cem pontos
diversos e em milhares de cérebros. Como sabeis, certos indivíduos são mais
aptos que outros para receber o influxo espiritual, quer pela comunicação
direta dos Espíritos estranhos, quer pelo desprendimento mais fácil de seu
próprio Espírito. Muitos gozam, em graus diversos, da segunda vista, ou visão
espiritual, faculdade muito mais comum que pensais, e que se revela de mil
maneiras; outros conservam uma lembrança mais ou menos nítida do que viram em
momentos de emancipação da alma. Em consequência desta aptidão, tem noções mais
precisas das coisas; não sendo neles um simples pressentimento vago, mas a
intuição, e nalguns, o conhecimento da própria coisa, cuja realização preveem e
anunciam. Se se lhes pergunta como sabem, o maior numero deles não saberia
explicar-se: uns dirão que uma voz interior lhes falou, outros que tiveram uma
visão reveladora; outros, enfim, que o sentem sem saber como. Nos tempos da
ignorância, e aos olhos das pessoas supersticiosas, passam por adivinhos e
feiticeiros, quando são apenas pessoas dotadas de uma mediunidade espontânea e
inconsciente, faculdade inerente à natureza e que nada tem de sobrenatural, mas
que não podem compreender os que nada admitem fora da matéria. Essa faculdade
existiu em todos os tempos, mas é de notar que se desenvolve e multiplica sob o
império das circunstâncias, que dão um aumento de atividade ao Espírito, nos
momentos de crise e à aproximação dos grandes acontecimentos. As revoluções, as
guerras, as perseguições de partidos e
seitas, sempre fizeram nascer um grande número de videntes e inspirados, qualificados de iluminados”. Num breve
comentário, Kardec pondera: “-As relações do Mundo Corporal e Do Mundo
Espiritual nada tem que admire, se se considerar que esses dois mundos são formados
dos mesmos elementos, isto é, dos mesmos indivíduos, que passam alternadamente
de um ao outro. Tal como é hoje entre os encarnados da Terra, será amanhã entre
os desencarnados do Espaço, e, reciprocamente. O Mundo dos Espíritos não é,
pois, um mundo à parte. É a Humanidade mesma, despojada de seu invólucro
material, e que continua sua existência sob uma nova forma e com mais
liberdade. As relações desses dois mundos, de contatos incessantes, fazem
parte, pois, de Leis naturais. A ignorância da Lei que os rege foi a pedra de
tropeço de todas as filosofias. É por falta de seu conhecimento que tantos
problemas ficaram insolúveis. O Espiritismo que é a ciência, dessas relações, dá
a única chave que os pode resolver”.OUÇA INTERESSANTE DEBATE DOUTRINÁRIO ABORDANDO SONHOS, CLICANDO NO LINK ABAIXO INDICADO E CONHEÇA A POSIÇÃO DO ESPIRITISMO SOBRE O FENÔMENO INERENTE AO SER HUMANO
sábado, 2 de março de 2013
Telefone Para o Além
Os poderosos meios de comunicação de massa não incluem em
suas pautas abordagens sobre o tema. Ocorre que o mesmo é um fato pesquisado
por entusiastas, em várias partes de mundo, com resultados promissores. E o
século 20 ofereceu sua quota de cooperação no sentido de arrancarmos além dos
sonhos visionários de um Thomas Alva Edson - considerado o cidadão mais útil da
América pelo registro de mais de mil patentes, entre os quais o fonógrafo, a
lâmpada elétrica, a bateria alcalina -, que, em 1920, aos 73 anos, revelou a
seu amigo B.C.Forbes, o fundador da revista FORBES, seu trabalho até então secreto na pesquisa psíquica,
objetivando comunicar-se com o outro mundo. Tempos depois, seu diário
justificaria suas razões, como se observa nestes trechos: “-Se a nossa personalidade
sobrevive, então é estritamente lógico e científico presumir que ela retém a
memória, o intelecto e outras faculdades e conhecimentos que adquirimos nessa
Terra. Portanto, se a personalidade existe depois daquilo que chamamos morte, é
razoável concluir que aqueles que abandonam esta Terra gostariam de comunicar-se
com aqueles que aqui deixaram (...). Se este raciocínio está correto, então, se
pudermos produzir um aparelho tão delicado que possa ser afetado, ou movido, ou
manipulado... por nossa personalidade, tal como ela sobrevive na vida que vem a
seguir, tal instrumento, quando estiver à nossa disposição ,deverá registrar
alguma coisa”. O tempo confirmaria um prognóstico registrado pela
médium Yvone do Amaral Pereira, conforme relatado no seu livro DEVASSANDO O INVISÍVEL (feb), no ano de
1915, “durante memorável reunião a que assistiram seus pais em seu próprio
domicílio, na cidade de São João Del Rey (MG), na qual, servia Silvestre Lobato, segundo ela, o melhor médium de incorporação que conheceu. Em
manifestação através dele, o Espírito do Dr. Bezerra de Menezes anunciou o advento
do Rádio e da Televisão, asseverando que este último invento - (ou descoberta) -, facultaria ao homem mais tarde, captar panoramas e detalhes da própria vida
do Mundo Invisível, antecipando, assim, que a Ciência, mais do que a própria
Religião, levaria os Espíritos mais positivos a admitir o mundo dos Espíritos,
encaminhando-os para Deus”. "Embora, complementa ela, a
revelação tenha sido rejeitada pelos componentes da mesa, que consideraram o
médium invigilante, orientado a orar e vigiar, e o Espírito comunicante “doutrinado”
como mistificador e perturbador da ordem e do bom-senso, os avanços do Século
confirmaram o acerto do comentário do Benfeitor Espiritual e as diferentes ondas
eletromagnéticas do rádio e da televisão, tornaram-se realidade”,
transformando a vida e o comportamento das pessoas. E, objetivamente, os
primeiros passos do cumprimento da segunda parte da mesma, começaram a ser
dados num fim de semana de junho de 1959, quando o artista sueco e produtor de
filmes, Friedrich Jürgenson descobre as vozes do Além entre os registros do
cantos de pássaros, numa gravação feita para um documentário. Com a publicação,
em 1964, da sua fascinante história no livro intitulado no Brasil TELEFONE PARA O ALÉM, de sua autoria,
as experiências no campo da denominada Transcomunicação Instrumental (TCI),
que, na verdade, haviam se iniciado em 1936, ganhariam maior impulso, sobretudo
na Europa. Em 1965, o psicólogo e filósofo alemão Konstantin Raudive, visitou
Jürgenson, certificou-se da autenticidade dos fenômenos, inicia suas próprias
experiências, obtendo 72 mil gravações de vozes. Outros técnicos e
especialistas em eletrônica, física e engenharia, foram se somando aos
investigadores em vários países. Embora nunca tenha se pronunciado oficialmente
com relação às vozes, o Vaticano, através do Papa Paulo VI, concedeu à
Jürgenson, a Comenda da Ordem de São Gregório, o Grande, mostrando uma atitude
encorajadora a favor das investigações nesse campo. Os anos 80 e 90 conduziram as
pesquisas aperfeiçoando equipamentos mais sofisticados, resultando, por
exemplo, no Spiricom. Em 1985, o
alemão Klaus Schreider obtem as primeiras imagens de pessoas mortas na tela da
televisão: suas duas ex-esposas, sua filha e a atriz de cinema Romy Scheneider.
O computador e o telefone também foram utilizados, no final do século 20, para o
registro de comunicações oriundas de outros Planos que constituem nosso Universo
multidimensional. O futuro certamente consagrará os prenúncios do Dr Bezerra
naquela longínqua noite de 1915. JÁ ESTÁ DISPONÍVEL DEBATES DOUTRINÁRIOS 5 - SONHOS. BASTA CLICAR NO LINK INDICADO ABAIXO PARA ENTENDER AVISÃO DO ESPIRITISMO SOBRE TÃO INSTIGANTE TEMA
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