Praticamente ignorada pela comunidade científica –
raríssimas exceções à sua época-, a contribuição de Allan Kardec à evolução do
pensamento humano, no pouco mais de século e meio transcorrido desde então, vai
confirmando o quanto o preconceito, a presunção e este desconhecimento retardam
conquistas capazes de reformular muitos paradigmas existentes. Foi o que
constatamos durante pesquisa para a realização de uma instigante palestra
intitulada DEZESSETE DESAFIOS DE ALLAN
KARDEC AO PENSAMENTO CIENTÍFICO. Um dos “desafios” imaginados –
Kardec não teve em nenhum momento tal pretensão -, coincide com algumas das
mais recentes conclusões da chamada Ciência, no campo da MECÂNICA QUANTICA. Parece que nesse ramo da Física, avança-se
celeremente para a constatação de algumas das revelações obtida pelo professor
lionês junto aos Espíritos por ele abordados sobre questões transcendentais e
existenciais. Um exemplo patenteia-se em duas questões respondidas
objetivamente pelas entidades consultadas em 1857. A primeira sobre a
existência do vazio absoluto (LE, questão 36), à qual a resposta foi: “-
Nada é vazio. O que é vazio para ti, está ocupado por uma matéria que escapa
aos teus sentidos e instrumentos”.A segunda, sobre qual dos mundos
seria o principal na ordem das coisas (LE, questão 85)l: “O Mundo Espiritual; ele
preexiste e sobrevive a tudo”. Como a História registrou, na primeira
metade do Século XX, homens como por Albert
Einstein, Max Planck, Louis de
Broglie, Niels Bohr, Max Born, Wolfgang
Pauli, entre outros, lançaram as bases da MECÂNICA QUÂNTICA, a partir da conclusão de que “ondas
eletromagnéticas podem ser explicadas como uma emissão de pacotes de energia”.
Tais elementos levaram outros pesquisadores a formular ao longo da segunda
metade do século a Teoria das Cordas, sucedida pela das Supercordas e, por fim,
da Membrana, modelo físico que propõe uma revisão no conceito vigente de que a
base de tudo seriam pontos sem dimensão ou partículas. Princípios matemáticos
utilizados nas citadas Teorias afirmam que nosso Universo possui 11 Dimensões. Em
2010, foi publicado o livro CRIAÇÃO IMPERFEITA (record), do físico brasileiro Marcelo Gleiser.
Ateu assumido, o celebrado autor escreve no capítulo 52 da referida obra: “-Segundo
a Teoria de Supercordas, mesmo que as dimensões ocultas do espaço sejam
imperceptíveis, são elas que determinam a realidade física em que vivemos.”(página
314). Incrível semelhança com o conteúdo da questão 85 citada. A avançada
concepção, contudo, não seria novidade se a postura dos estudiosos não
ignorassem contribuições de outros corajosos pesquisadores propostas desde que O LIVRO DOS ESPÍRITOS – ignorado pela maior parte deles -, chegou ao público. Claro que tem
que se considerar que o que se conhece como Ciência até o início do Século XX,
se restringia a alguns centros acadêmicos mais desenvolvidos da Europa. Somente
após a Segunda Guerra é que a América do Norte, em algumas Universidades,
passou a integrar o seleto grupo. Mas o impulso mesmo viria a partir da década
de 60, com a inclusão de Japão, Israel e alguns outros. Algumas iniciativas
independentes já tinham buscado a afirmação da existência de algo além do
percebido pelos nossos limitados sentidos. Para não nos estendermos muito,
sugerimos se conheça os resultados das pesquisas publicadas em dezembro de 1877
pelo Dr. Johann Karl Friedrich Zöllner, professor de Física e Astronomia da
Universidade de Leipzig, na Alemanha, que, assistido por outros cientistas de
renome de seu País, realizou uma série de experimentos com o médium americano
Henry Slade, concluindo que os fenômenos observados “desenvolviam-se pelo recurso
da quarta dimensão do espaço absoluto”. Embora seus esforços tenham
se perdido nos elitizados meios intelectuais de sua época, um resumo de seu
trabalho foi publicado no Brasil pela EDICEL, sob o título PROVAS CIENTÍFICAS DA SOBREVIVÊNCIA. Outra contribuição que deve
ser olhada com atenção – até porque
vai caindo no esquecimento – foi a preservada em livros, pelo
engenheiro brasileiro Hernani Guimarães Andrade: TEORIA CORPUSCULAR DO ESPÍRITO(1959), A MATÉRIA PSI (1971,clarim) e PSI-QUANTICO
(2001,didier). Lendo-os, talvez, concluamos como outros estudiosos: “-Somos
seres de quatro dimensões?”.CONHEÇA AS VÁRIAS OPÇÕES DE COLHER INFORMAÇÕES SOBRE TEMAS ATUAIS, SOB A ÓTICA DO ESPIRITISMO, CLICANDO QUAISQUER UM DOS LINKS MOSTRADOS NAS BARRAS AO REDOR DESTE TEXTO
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