Allan Kardec já
obtivera dos Espíritos que o auxiliaram a compor a base do Espiritismo através d’
O LIVRO DOS ESPÍRITOS, a informação que “o
Mundo Espiritual é o principal na ordem das coisas, por preexistir e sobreviver
a tudo”, na questão 85, visão referendada hoje pelo ramo da Física Quântica
dedicada a estudos em torno dos Universos Paralelos, quando diz que “mesmo
que as dimensões do espaço sejam imperceptíveis, são elas que determinam a
realidade física em que vivemos”. Muitos, durante muito tempo, pensaram
o contrário, ou seja, que o Mundo Espiritual seria uma consequência do Material
que, diariamente, eleva suas estatísticas no tópico numero de mortes ocorridas
em todas as partes do Planeta. Os Celtas, séculos antes de Jesus, Dante Aleghieri,
outros tantos depois; Emmanuel Swedenborg; Dale Owen já no século 20 e Chico
Xavier repassando-nos relatos dos Espíritos Maria João de Deus; Emmanuel, André
Luiz, Irmão Jacob; Abel Gomes, entre outros, nos ampliaram a visão sobre esses
Mundos em meio aos quais existimos e nos movemos. A partir desse s informes
naturalmente surgem inúmeras cogitações envolvendo as imagens criadas com os
conteúdos apresentados. Algumas respostas, todavia nos conduzem a mais amplias
reflexões. Uma delas está contida no capítulo o grande educandário
do livro ROTEIRO (feb) escrito pelo
orientador espiritual Emmanuel em 1952. A obra que procura mostrar a importante
ligação da proposta espírita com a mensagem de Jesus, sem a qual, como ele diz, “será
provavelmente um formoso parque de estudos e indagações, discussões e
experimentos, reuniões e assembleias, louvores e assombros”, sem nos
conduzir à felicidade que “não é produto de deduções e demonstrações”,
nos oferece interessantes dados levando ao nível do objetivo o que antes era
abstrato. Um deles informa que “cercam o domicílio terrestre, mais de vinte
bilhões de almas conscientes, desencarnadas, sem nos reportarmos aos bilhões de
inteligências sub-humanas que são aproveitadas nos múltiplos serviços do progressos
planetário, demorando-se noutras faixas de evolução”. Compara “a
Terra, nas linhas da atividade carnal a uma universidade sublime, funcionando,
em vários cursos e disciplinas, com dois bilhões – estatística da época -,
matriculados nas várias raças e nações”. Quatorze anos depois, quando
do lançamento do ANUÁRIO ESPÍRITA 1964,
publicado pelo Instituto de Divulgação Espírita de Araras (sp), o Espírito
André Luiz foi entrevistado através dos médiuns Waldo Vieira e Chico Xavier,
ainda desenvolvendo atividades em comum na cidade de Uberaba (mg). Na primeira
pergunta a ele formulada, respondida pela mediunidade do médico Waldo, disse
que “seria
lícito calcular a população de criaturas desencarnadas em idade racional, nos
círculos de trabalho, em tono da Terra, para mais de vinte bilhões,
observando-se que alta percentagem ainda se encontra nos estágios primários da
razão, sendo esse número passível de alterações constantes pelas correntes migratórias
de Espíritos em trânsito nas regiões do Planeta”. Em outra curiosa
resposta pelo mesmo médium, considera que “Espíritos originários de outras plagas
costumam reencarnar no planeta terrestre a fim de colaborarem na educação da
Humanidade e criaturas inferiores costumam aí sofrer curtos ou longos períodos
de exílio das elevadas comunidades a que pertencem, pela cultura e pelo
sentimento, porquanto a queda moral de alguém tanto se verifica na Terra quanto
em outros domicílios do Universo”. Indagado sobre onde começa o Umbral, através
de Chico Xavier ofertou-nos instigante resposta: “- A rigor, o Umbral, expressando região inferior da Espiritualidade,
pelos vínculos que possui com a ignorância e com a delinquência, começa em nós
mesmos
Nenhum comentário:
Postar um comentário