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quinta-feira, 28 de março de 2013

Kardec, o Pensamento e a Ciência



Vasculhando a consistente obra produzida pelo educador francês conhecido como Allan Kardec e prospectando o manancial inesgotável de informações disponibilizadas pelos Espíritos através de vários médiuns por ele acionados, encontramos farto material sobre vários temas atualíssimos. Entre eles o pensamento. Embora não tenha sido original em alguns aspectos, a verdade é que suas análises são conclusivas em todos os pontos. Pena que a comunidade dita científica tenha ignorado tal contribuição, alguns buscando imprimir um toque pessoal nas investigações sobre os mesmos fenômenos  como Charles Richet, através da sua Metapsíquica, ou, anos depois, Joseph Banks Rhine, pela Parapsicologia, na escola americana. Tudo, porém, produzindo efeitos em âmbito restrito e circunscrito a uma faixa limitada de tempo, sem que tenha produzido resultados de maior amplitude. O conteúdo disponibilizado por Kardec, contudo, foi confirmado por alguns pesquisadores sem que esses resultados tenham servido para aprofundamentos e ampliações maiores sobre o assunto. Alguns dos pontos encontráveis no acervo legado por Kardec sobre o pensamento, destacam-se: 1- É uma força real; 2- Atributo do Espírito, tendo o cérebro apenas como um instrumento; 3- Propaga-se impregnado de fluido perispiritual que o transmite em ondas e irradiações ao infinito, sem que se consiga isolá-lo, sem obstáculos, sem se confundir; 4- Atuante sobre os fluidos ambientes que perturba ou harmoniza como o som sobre o ar – se negativo, emite uma corrente fluídica que causa impressão desagradável, se positivo, um eflúvio agradável-; 5- Se reflete no envoltório perispiritual como num espelho; 6- Se dirigido a um Ser, encarnado ou desencarnado, impulsionado pela vontade, estabelece uma corrente fluídica entre um e outro. Ainda em fins do século 19, pesquisas sobre as ondas mentais, foram feitas mais ou menos ao tempo em que as ondas eletromagnéticas se mostravam na prática, capazes de transmitir sons e mensagens captáveis por antenas, após as teorias de Maxwell serem confirmadas por Hertz. Os investigadores pioneiros, foram o engenheiro inglês Frederick Myers e os Drs. Julien Ochorowcs e Pierre Janet, psicólogo e neurologista francês. Os experimentos confirmaram os efeitos da sugestão mental, via telepatia, à distância de dois quilômetros. A introdução de números neste tipo de pesquisa, contudo, foi feita pelo fisiologista francês Charles Richet, prêmio Nobel de Medicina de 1913, que realizou 2997 provas, que resultaram em 789 acertos, contra os 732 previstos pela Lei das Probabilidades. Dados mais expressivos seriam obtidos anos depois pelo já citado Rhine, na Universidade de Duke, nos Estados Unidos que efetuou 85 mil provas, registrando uma média de 7 acertos contra os prováveis 5. Em um série, 11, 15 e 19 acertos, sendo que um estudante testado, de nome Hubert Pearce Jr, atingiu 25 acertos em 25 tentativas. Duas pesquisadoras da Universidade Prentice Hall, percorrendo por vários meses países da chamada Cortina de Ferro, colheram incríveis informações enfeixadas em um livro publicado no Brasil em 1974, como o de Wolfang Messing, à época com mais de 70 anos e que assombrava os que se colocavam em contato com ele, pela sua capacidade de captar o que os outros pensavam. Personalidades da época, como o ditador Stalin, foram surpreendidos pela sua capacidade. Einstein, Freud e Gandhi tiveram também suas dúvidas dissipadas ao terem ordens mentais captadas por ele. Explicando-se, Messing dizia que “os pensamentos das pessoas chegam-me em forma de imagens”. As americanas, apuraram também que, em março de 1967, controlando através de eletrodos e gráficos, variáveis como respiração, batimentos cardíacos, movimentos dos olhos, atividade muscular e ondas mentais de um emissor – Nikolaiev e Yuri Kamenski -, observaram a espantosa troca de mensagens telepáticas a uma distância de 640 quilômetros, entre Leningrado e Moscou. Kardec estava certo: nem distância, nem obstáculos, nem ondas de outros emissores impedem as comunicações através do pensamento.  Assim como as milhares de ondas emitidas por trilhões de celulares das várias operadoras. A mais recente novidade, porém, foi divulgada na revista VEJA de 4 de julho de 2012. Noticiava o desenvolvimento por um neurologista chamado Philip Low do iBrain, um dispositivo portátil capaz de decodificar e mapear ondas eletromagnéticas produzidas pelo ato de pensar. Formulado o pensamento, o aparelho capta as ondas cerebrais e permite a comunicação com os outros via computador. Um dos alvos, o cientista Stephen Hawking, cujas limitações impostas pela doença de que é vítima reduzem cada vez mais suas possibilidades de se comunicar. O pensamento, realmente viaja carregado de imagens e sons. ENTENDA O QUE O ESPIRITISMO  DIZ SOBRE OS SONHOS ACESSANDO O LINK ABAIXO INDICADO SOB O TÍTULO DEBATES DOUTRINÁRIOS



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