Vasculhando a consistente obra produzida pelo educador francês
conhecido como Allan Kardec e prospectando o manancial inesgotável de informações
disponibilizadas pelos Espíritos através de vários médiuns por ele acionados,
encontramos farto material sobre vários temas atualíssimos. Entre eles o
pensamento. Embora não tenha sido original em alguns aspectos, a verdade é que
suas análises são conclusivas em todos os pontos. Pena que a comunidade dita
científica tenha ignorado tal contribuição, alguns buscando imprimir um toque pessoal
nas investigações sobre os mesmos fenômenos como Charles Richet, através da sua
Metapsíquica, ou, anos depois, Joseph Banks Rhine, pela Parapsicologia, na
escola americana. Tudo, porém, produzindo efeitos em âmbito restrito e
circunscrito a uma faixa limitada de tempo, sem que tenha produzido resultados de maior amplitude. O conteúdo disponibilizado por Kardec, contudo, foi
confirmado por alguns pesquisadores sem que esses resultados tenham servido
para aprofundamentos e ampliações maiores sobre o assunto. Alguns dos pontos
encontráveis no acervo legado por Kardec sobre o pensamento, destacam-se: 1- É uma força real; 2- Atributo do Espírito, tendo o cérebro apenas
como um instrumento; 3- Propaga-se
impregnado de fluido perispiritual que o transmite em ondas e irradiações ao
infinito, sem que se consiga isolá-lo, sem obstáculos, sem se confundir; 4- Atuante
sobre os fluidos ambientes que perturba ou harmoniza como o som sobre o ar – se
negativo, emite uma corrente fluídica que causa impressão desagradável,
se positivo, um eflúvio agradável-; 5- Se reflete no envoltório perispiritual como num espelho; 6- Se dirigido a um Ser, encarnado ou
desencarnado, impulsionado pela vontade, estabelece uma corrente fluídica
entre um e outro. Ainda em fins do século 19, pesquisas sobre as ondas mentais, foram feitas mais
ou menos ao tempo em que as ondas
eletromagnéticas se mostravam na prática, capazes de transmitir sons e
mensagens captáveis por antenas, após as teorias de Maxwell serem confirmadas
por Hertz. Os investigadores pioneiros, foram o engenheiro inglês Frederick Myers e os Drs. Julien Ochorowcs e Pierre Janet, psicólogo e neurologista francês. Os experimentos confirmaram
os efeitos da sugestão mental, via telepatia, à distância de dois quilômetros.
A introdução de números neste tipo de pesquisa, contudo, foi feita pelo
fisiologista francês Charles Richet, prêmio Nobel de Medicina de 1913, que
realizou 2997 provas, que resultaram
em 789 acertos, contra os 732 previstos pela Lei das
Probabilidades. Dados mais expressivos seriam obtidos anos depois pelo já
citado Rhine, na Universidade de Duke, nos Estados Unidos que efetuou 85 mil
provas, registrando uma média de 7 acertos contra os prováveis 5. Em um série, 11,
15 e 19 acertos, sendo que um estudante testado, de nome Hubert Pearce Jr,
atingiu 25 acertos em 25 tentativas. Duas pesquisadoras da Universidade
Prentice Hall, percorrendo por vários meses países da chamada Cortina de Ferro,
colheram incríveis informações enfeixadas em um livro publicado no Brasil em
1974, como o de Wolfang Messing, à época com mais de 70 anos e que assombrava
os que se colocavam em contato com ele, pela sua capacidade de captar o que os
outros pensavam. Personalidades da época, como o ditador Stalin, foram surpreendidos
pela sua capacidade. Einstein, Freud e Gandhi tiveram também suas dúvidas
dissipadas ao terem ordens mentais captadas por ele. Explicando-se,
Messing dizia que “os pensamentos das pessoas chegam-me em forma de imagens”. As
americanas, apuraram também que, em março de 1967, controlando através de
eletrodos e gráficos, variáveis como respiração, batimentos cardíacos,
movimentos dos olhos, atividade muscular e ondas mentais de um emissor – Nikolaiev
e Yuri Kamenski -, observaram a espantosa
troca de mensagens telepáticas a uma distância de 640 quilômetros, entre
Leningrado e Moscou. Kardec estava certo: nem distância, nem obstáculos, nem
ondas de outros emissores impedem as comunicações através do pensamento. Assim como
as milhares de ondas emitidas por trilhões de celulares das várias operadoras. A
mais recente novidade, porém, foi divulgada na revista VEJA de 4 de julho de 2012. Noticiava o desenvolvimento por um
neurologista chamado Philip Low do iBrain,
um dispositivo
portátil capaz de decodificar e mapear ondas eletromagnéticas produzidas pelo
ato de pensar. Formulado o pensamento, o aparelho capta as ondas
cerebrais e permite a comunicação com os outros via computador. Um dos alvos, o
cientista Stephen Hawking, cujas limitações impostas pela doença de que é
vítima reduzem cada vez mais suas possibilidades de se comunicar. O pensamento,
realmente viaja carregado de imagens e sons. ENTENDA O QUE O ESPIRITISMO DIZ SOBRE OS SONHOS ACESSANDO O LINK ABAIXO INDICADO SOB O TÍTULO DEBATES DOUTRINÁRIOS
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