“- Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo.
Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a
cabeleira do campo com música de ninar. A água da fonte é carinho liquefeito no
coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de Sol, é mensagem de
alegria a falar-te do chão”...Autora de belíssimas mensagens como
observado neste fragmento de ALEGRIA, psicografadas através do
médium Chico Xavier, assinadas apenas com
um carinhoso apelido com que era tratada pelo marido: Meimei. Cumpriu em sua
última reencarnação na nossa Dimensão um tempo relativamente curto: 24 anos.
Parte de uma família de cinco filhos, ficou órfã de pai aos cinco anos.
Reconhecida como uma criança diferente da outras pela sua beleza física e
invulgar inteligência. Alegre, comunicativa, espirituosa e espontânea. No
segundo ano de formação para o magistério, começa a se intensificar a doença que a
perseguia desde pequena: nefrite crônica. Forçada a abandonar os estudos, foi
apurando sua cultura através da leitura, transferindo-se com uma irmã, anos
depois, de Itaúna, onde morava, para Belo Horizonte, a fim de arranjar uma
colocação. Conhece Arnaldo Rocha com quem se casa aos 22 anos, vivendo um lindo
sonho de amor, interrompido dois anos após, em 1946, pelo seu desencarne, em
meio a padecimentos atrozes em virtude da evolução da doença que a acometia.
Sua elevação espiritual, contudo, fê-la restabelecer o contato com o amado
esposo, poucos dias após sua morte física, episódio, por sinal responsável pela
aproximação de Arnaldo de Chico, na verdade Espíritos velhos conhecidos de
outras Eras e jornadas no Plano físico. Meimei manteve-se na psicosfera do
ex-marido para o qual escreveria inúmeras mensagens de caráter pessoal,
revelando detalhes interessantíssimos de suas vivências anteriores, agrupadas
no livro MEIMEI - VIDA E MENSAGEM
(1994, clarim). Integraria a equipe dos dirigentes espirituais do grupo que
receberia seu nome, a partir de 1952, ligado ao Centro Espírita Luiz Gonzaga,
que ofereceria o serviço de assistência a desencarnados nas noites de
quinta-feira, em Pedro Leopoldo (MG), do qual resultaram obras como INSTRUÇÕES PSICOFÔNICAS e VOZES DO GRANDE ALÉM (feb). Na outra
Dimensão, assumiria a direção de instituição dedicada à assistência à crianças
desencarnadas descrita pelo Espírito André Luiz, na obra ENTRE A TERRA E O CÉU (feb), oculta no pseudônimo Blandina. Paralelamente, escreveria o livro PAI NOSSO exaltando a importância do estudo do Evangelho
no Lar. Dezenas de páginas começaram a ser psicografadas por ela através de
Chico Xavier, inseridas em obras como CARTAS
DO CORAÇÃO (lake); O ESPÍRITO DA
VERDADE e RELICÁRIO DE LUZ (feb); IDEAL
ESPÍRITA e OPINIÃO ESPÍRITA (ide); PREITO DE AMOR (geem); SOMENTE
AMOR (ideal) AMIZADE (ideal); DEUS AGUARDA (geem), os dois últimos
com mensagens apenas dela e o anterior em conjunto com o Espírito Maria
Dolores. Embora poucos saibam mas uma frase muito conhecida foi publicada com
seu nome: “Sorria, mesmo que um sorriso triste, porque mais triste que um sorriso
triste é a tristeza de não saber sorrir”. Algumas de suas páginas
destacam-se pela beleza literária e conteúdo espiritual como CONFIA
SEMPRE; MENSAGEM DA CRIANÇA AO HOMEM; ORAÇÃO À MULHER e, entre outras,
ESCOLA DA BÊNÇÃO com que encerramos esta postagem: “-Sofres cansaço da vida,
dissabores domésticos, deserção de amigos, falta de alguém...Por isso,
acordaste sem paciência, tentando esquecer. Procuraste espetáculos públicos que
te não distraíram e usaste comprimidos repousantes que te não distraíram e
usaste comprimidos repousantes que não te anestesiaram o coração. Entretanto
para teu reconforto, pelo menos uma vez por semana, sai de ti mesmo e busca na
caridade a escola da bênção. Em cada compartimento aprenderás diversas lições
ao contato daqueles que leem na cartilha das dores que desconheces. Surpreenderás
o filme real da angústia no martírio silencioso dos que jazem num catre de
espinhos, sem se queixarem, e a emocionante novela das mães sozinhas que
ofertam, gemendo, aos filhos nascituros a concha do próprio seio como prato de
lágrimas. Fitarás homens tristes, suando penosamente por singela fatia de pão,
como atletas perfeitos do sofrimento, e os que disputam valorosamente com os
animais um lugar ao pé de ruínas em abandono. Observarás, ainda mais, os
paralíticos que sonham com a alegria de se arrastarem, os que se vestem de
chagas esfogueantes, suplicando um momento de alívio, os que choram mutilações
trazidas do berço e os que vacilam, desorientados, na noite total da
loucura.... Ver-te-ás, então, consolado, estendendo consolo e, ajustado a ti
mesmo, volverás ao conforto da própria casa, murmurando, feliz: -OBRIGADO, MEU
DEUS!..” - CONHEÇA AS INÚMERAS ALTERNATIVAS DE PESQUISA OFERECIDAS POR ESSE BLOG, CLICANDO QUALQUER UM DOS LINKS INDICADOS. DEBATES, PALESTRAS, PROGRAMAS DE RÁDIO. EXPERIMENTE!...
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