“-O médium fez pelo mundo invisível o mesmo que o microscópio pelo mundo dos infinitamente pequenos”, escreveu Allan Kardec num dos artigos elaborados para sua REVISTA ESPÍRITA. Cremos que os analistas mais criteriosos concordam que nesse sentido, o médium Chico Xavier foi um dos mais precisos instrumentos para enxergamos com clareza aspectos do Plano Espiritual, inacessível para nossos sensores naturais, os olhos físicos. Sequiosos por informes que nos dilatem o entendimento, reunimos dois fragmentos do que acontece, por exemplo, nas reuniões de fundo espiritual em quaisquer templos dedicados ao socorro de encarnados e, certamente, por desencarnados. O primeiro, destaca-se do depoimento do empresário Frederico Figner, oculto sob pseudônimo Irmão Jacob, no livro VOLTEI (feb,1947). Em visita ao agrupamento onde atuava Chico, em Pedro Leopoldo (MG), onde estivera dez anos antes, quando ainda estava encarnado. Observando o recinto, agora com os olhos de Espírito, descreve o seguinte: -“A casa humilde estava repleta de gente desencarnada. Os companheiros, ao redor da mesa, eram poucos. Não excedia de vinte, o número de pessoas no recinto. As paredes como que se desmaterializavam, dando lugar a vasto ajuntamento de almas necessitadas, que o orientador da casa, com a colaboração de muitos trabalhadores, procurava socorrer com a palavra evangélica (...). Estávamos perante equilibrado diretor espiritual. Todas as experiências e realizações da noite permaneciam programadas. Incontáveis fios de substância escura partiam, como riscos móveis, das entidades perturbadas e sofredoras, tentando atingir os componentes da pequena assembleia de encarnados, mas, sob a supervisão do mentor do grupo, fez-se belo traço de luz, em torno do quadrado a que os presentes se acolhiam, traço esse que atraía as emanações de plúmbea cor, extinguindo-as. Explicou-me um amigo que as pessoas angustiadas, sem o corpo físico, projetam escuros apelos, filhos da tristeza e da revolta, nas casas de fraternidade cristã em que se improvisam tarefas de auxílio. Enquanto todos oravam e atendiam a solicitações entre os dois mundos, observei que trabalhadores espirituais extraiam de alguns elementos da reunião grande quantidade de energias fluídicas, aproveitando-as na materialização de benefícios para os desencarnados em condições dolorosas. Não pude analisar toda a extensão do serviço que aí se processava, mas esclareceu-me dedicado companheiro que em todas as sessões de fé religiosa, consagradas ao Bem do próximo, os cooperadores dispostos a auxiliar com alegria são aproveitados pelos mensageiros dos Planos Superiores, que retiram deles recursos magnéticos (...), convertendo-os em utilidades preciosas para as entidades dementes e suplicantes”. Noutro livro, NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE (feb,1954), o autor André Luiz, a certo trecho, reproduz comentário do Assistente Áulus que seguia com fins de aprendizado, que, por sinal, esclarece dúvida frequente entre os que se aproximam de reuniões públicas: -“Todos os santuários, em seus atos públicos, estão repletos de almas necessitadas que a eles comparecem, sem o veículo denso, sequiosas de reconforto. Os expositores da boa palavra podem ser comparados a técnicos eletricistas, desligando “tomadas mentais”, através dos princípios libertadores que distribuem na esfera do pensamento. Em razão disso, as entidades vampirizantes operam contra eles, muitas vezes envolvendo os ouvintes em fluidos entorpecentes, conduzindo esses últimos ao sono provocado, para que se lhes adie a renovação”. Enfatizando a importância de tais reuniões e o “porquê” dos fenômenos observados numa e noutra situação, ele esclarece: -“É muito difícil habilitar-se a criatura à morte libertadora. Comumente, desencarna-se a alma, sem que se lhe desgarrem os pensamentos, enovelados em situações, pessoas e coisas da Terra. A mente, por isso, continua encarcerada nos interesses quase sempre inferiores do mundo, cristalizada e enfermiça em paisagens inquietantes, criadas por ela mesma. Daí o valor do culto religiosos respeitáveis, formando ambiente propício à ascensão espiritual, com indiscutíveis vantagens, não só para os Espíritos encarnados que a ela assistem, com sinceridade e fervor, mas também para os desencarnados”.
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quinta-feira, 4 de julho de 2013
Acredite se Quiser
“-O médium fez pelo mundo invisível o mesmo que o microscópio pelo mundo dos infinitamente pequenos”, escreveu Allan Kardec num dos artigos elaborados para sua REVISTA ESPÍRITA. Cremos que os analistas mais criteriosos concordam que nesse sentido, o médium Chico Xavier foi um dos mais precisos instrumentos para enxergamos com clareza aspectos do Plano Espiritual, inacessível para nossos sensores naturais, os olhos físicos. Sequiosos por informes que nos dilatem o entendimento, reunimos dois fragmentos do que acontece, por exemplo, nas reuniões de fundo espiritual em quaisquer templos dedicados ao socorro de encarnados e, certamente, por desencarnados. O primeiro, destaca-se do depoimento do empresário Frederico Figner, oculto sob pseudônimo Irmão Jacob, no livro VOLTEI (feb,1947). Em visita ao agrupamento onde atuava Chico, em Pedro Leopoldo (MG), onde estivera dez anos antes, quando ainda estava encarnado. Observando o recinto, agora com os olhos de Espírito, descreve o seguinte: -“A casa humilde estava repleta de gente desencarnada. Os companheiros, ao redor da mesa, eram poucos. Não excedia de vinte, o número de pessoas no recinto. As paredes como que se desmaterializavam, dando lugar a vasto ajuntamento de almas necessitadas, que o orientador da casa, com a colaboração de muitos trabalhadores, procurava socorrer com a palavra evangélica (...). Estávamos perante equilibrado diretor espiritual. Todas as experiências e realizações da noite permaneciam programadas. Incontáveis fios de substância escura partiam, como riscos móveis, das entidades perturbadas e sofredoras, tentando atingir os componentes da pequena assembleia de encarnados, mas, sob a supervisão do mentor do grupo, fez-se belo traço de luz, em torno do quadrado a que os presentes se acolhiam, traço esse que atraía as emanações de plúmbea cor, extinguindo-as. Explicou-me um amigo que as pessoas angustiadas, sem o corpo físico, projetam escuros apelos, filhos da tristeza e da revolta, nas casas de fraternidade cristã em que se improvisam tarefas de auxílio. Enquanto todos oravam e atendiam a solicitações entre os dois mundos, observei que trabalhadores espirituais extraiam de alguns elementos da reunião grande quantidade de energias fluídicas, aproveitando-as na materialização de benefícios para os desencarnados em condições dolorosas. Não pude analisar toda a extensão do serviço que aí se processava, mas esclareceu-me dedicado companheiro que em todas as sessões de fé religiosa, consagradas ao Bem do próximo, os cooperadores dispostos a auxiliar com alegria são aproveitados pelos mensageiros dos Planos Superiores, que retiram deles recursos magnéticos (...), convertendo-os em utilidades preciosas para as entidades dementes e suplicantes”. Noutro livro, NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE (feb,1954), o autor André Luiz, a certo trecho, reproduz comentário do Assistente Áulus que seguia com fins de aprendizado, que, por sinal, esclarece dúvida frequente entre os que se aproximam de reuniões públicas: -“Todos os santuários, em seus atos públicos, estão repletos de almas necessitadas que a eles comparecem, sem o veículo denso, sequiosas de reconforto. Os expositores da boa palavra podem ser comparados a técnicos eletricistas, desligando “tomadas mentais”, através dos princípios libertadores que distribuem na esfera do pensamento. Em razão disso, as entidades vampirizantes operam contra eles, muitas vezes envolvendo os ouvintes em fluidos entorpecentes, conduzindo esses últimos ao sono provocado, para que se lhes adie a renovação”. Enfatizando a importância de tais reuniões e o “porquê” dos fenômenos observados numa e noutra situação, ele esclarece: -“É muito difícil habilitar-se a criatura à morte libertadora. Comumente, desencarna-se a alma, sem que se lhe desgarrem os pensamentos, enovelados em situações, pessoas e coisas da Terra. A mente, por isso, continua encarcerada nos interesses quase sempre inferiores do mundo, cristalizada e enfermiça em paisagens inquietantes, criadas por ela mesma. Daí o valor do culto religiosos respeitáveis, formando ambiente propício à ascensão espiritual, com indiscutíveis vantagens, não só para os Espíritos encarnados que a ela assistem, com sinceridade e fervor, mas também para os desencarnados”.
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