Sobre ele - o médico Oswaldo José Leal - e o livro que
descreve suas experiências, poucos, das gerações atuais tem conhecimento. O
fato é que suas pesquisas sobre reencarnação utilizando a hipnose, começaram em 1958, tendo sido registradas na
obra VIDAS ANTERIORES (1987) até
1975, perfazendo 39 casos. Os estudiosos sabem que as primeiras incursões nessa
área foram acidentalmente observadas no início do século 20 (ver VIDAS SUCESSIVAS, Lachatrê) pelo
engenheiro Albert De Rochas, diretor da Escola Politécnica de Paris quando
buscava comprovar a exteriorização durante estados de transe, e, que, a segunda
instigante experiência, objetivamente desenvolvida pelo americano Morey
Bernstein, relatada no célebre livro O CASO BRIDEY MURPHY (pensamento). Depois, Hermínio Correia de Miranda,
Morris
Netherton, Helen Wanbach, Edith Fiore, entre outros. Esse, mais
recentes, décadas depois do início de desdobramento do trabalho do Dr. Oswaldo.
Objetivando apenas esclarecer a verdade sobre a reencarnação, deixando a
apreciação dos estudiosos prós e contras, para se manifestarem sobre o assunto,
o livro se limita a transcrever as gravações do resultado das incursões no passado, recente
ou remoto, das pessoas estudadas, sem pretensões literárias. Respaldando o
trabalho, os testemunhos do engenheiro Clóvis Nunes e análises do advogado Joseval Carneiro. Cada um dos casos
apresenta ao término da reprodução, um resumo do contado pelo “sujet”
nas imersões a que foi conduzido. Pessoas que, em transe reavivando detalhes de
vidas anteriores, falavam inclusive idiomas desconhecidos na vida atual. Para se ter uma
ideia dos resultados apurados, testemunhados
por várias pessoas, destacaremos alguns, atendo-nos a seus resumos. Caso 1- Delza –Disse ter sido em
outra vida um menino, filho de escravos, trazido à Bahia, fixando-se em
Cachoeira (BA), morando numa Igreja com um padre de nome Francisco, morto aos
58 anos, enquanto ele, aos 88. Referindo-se à sua vida na África, disse ter
morado numa fazenda onde existiam escravos. Falava nagô, conhecendo batuques correspondentes ao trabalho, guerra,
comida, acordar, etc. Noutra vida fora um garoto russo, louro, branco, vivendo
na Russia; noutra, uma bailarina francesa de nome Antonieta e noutra uma
aguadeira de nome Mariana, apanhando água em um local e tempo em que os homens
usavam vestes que hoje seriam chamadas roupões, tangas, etc. Caso 2- A.A.Figuiredo – Em transe
hipnótico, contou detalhes de sua vida ao tempo do Imperador Napoleão, onde
teria sido soldado, tendo sido ferido. acusando uma descendência nobre,.
Posteriormente, renasceria em São Paulo, por apenas três anos para renascer
vinte e um anos depois, para sua vida atual Caso 3 – J.S. – Descreveu de forma concatenada sua
existência como um estudante que suicidou devido à incompatibilidade com a
madrasta, dando todas as informações sobre sua morte e o que ocorreu depois,
inclusive, que encontrou-se com sua genitora na vida espiritual, sentindo-se
muito feliz. Fez revelações interessantes do que ocorreu durante sua
permanência no Astral. Comentando o resultado, Joseval Carneiro afirma
que os dados são muitos, permitindo uma pesquisa junto aos Cartórios de Registro
de Nascimento (Maranhão) e Óbitos (Rio), além do Colégio Pedro II. Caso 4 – Aurélio da S.R. - Acadêmico de Medicina nesta vida, afirmou ter
sido Antonio José dos Santos, tendo sido vaqueiro, falecido aos 28 anos, em
decorrência de ferimento causado por um espeto que lhe perfurou o olho, tratado
por um curandeiro, visto não haver médico no local. Informou ter um tio de nome
Geraldino José dos Santos, que vivia num lugarejo chamado Correias, que podia
dar informações sobre o assunto, citando também um certo Venceslau, residente à
praça da matriz, em Brumado(BA), como outra fonte de referência. Perguntado se
tivera outra vida antes da citada, respondeu afirmativamente, declarando ter
sido Deodete Vieira, apelidado Dedéo, morto aos 70 anos, tendo residido no
Morro do Fogo, Comarca de Peramirim, sido escravo da família Cayres. Submetido
a várias perguntas objetivando confundi-lo por um dos presentes na redação do Jornal da Bahia onde se realizava o
experimento, não caiu em contradição nenhuma vez. Como lembrado por Joseval Carneiro numa de suas
observações, o trabalho do Dr Oswaldo
poderia ser dedicado - como fêz Eugenio
Nux em seu livro COISAS DO OUTRO
MUNDO -, aos “venerandos enobrecidos, corados, condecorados e reputados que rejeitaram
as teorias da rotação da Terra, dos meteoros, do galvanismo, da circulação do
sangue, do pára-raio, do barco a vapor, da via férrea, do gás de iluminação, do
magnetismo, etc, etc, etc...”
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