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domingo, 25 de agosto de 2013

Mais Sobre a Escravidão no Brasil e a Lei de Causa e Efeito


Riqueza, inteligência, beleza e autoridade são considerados pela Espiritualidade como provas capazes de arrastar facilmente o Espírito para quedas na sua trajetória evolutiva. Na verdade são grandes oportunidades para medir-se a extensão do orgulho e do egoísmo a ser identificado e trabalhado na essência de cada um. Considerando a lógica dos mecanismo da LEI DE AÇÃO E REAÇÃO – Lei do Karma -, reunimos mais alguns  exemplos para sua reflexão. O critério é o mesmo já utilizado em outras postagens. Caso 1 – EFEITO – Mulher, acadêmica de Odontologia, sofrendo desde os doze anos, intermitentemente, de estranha doença manifestada através da irrupção de feridas na parte interna da boca, abrangendo a faringe, língua, boca, e, por vezes, até dentro do nariz, causando-lhe grande sofrimento. Externamente, nada, nenhuma chaga, tendo a pele cetinosa, rosada. Quando a enfermidade ressurgia, as bochechas inchavam, como se abrigassem duas bolas de pingue-pongue, os lábios afinavam-se como uma linha a ligar dois polos, entre outras deformações faciais. Inúmeros especialistas, inclusive dos Estados Unidos, Alemanha e Suíça a acompanharam por meses sem resultados. CAUSA – Ação praticada um século antes na casa em que morava em elegante bairro do Rio de Janeiro contra escrava meninota, presente de seu avô, fazendeiro, senhor de escravos, após a garota ter comentado com outros serviçais ter avistado a senhorinha ter trocado furtivamente um beijo com o namorado. Descoberta a autora da revelação, jurou vingança, levada a efeito dias depois, aproveitando ocasião favorável, em que após esquentar um ovo numa panelinha de água fervendo, chamou a menina para perto de si, ordenou-lhe fechasse os olhos, abrisse a boca e, num movimento rápido, enfiou-lhe  com uma colher o ovo quentíssimo, apertando-lhe o queixo, para mantê-la fechada, provocando o estouro do ovo, cujo conteúdo foi saindo-lhe pelos cantos da boca, pelo nariz, escorrendo-lhe pela garganta, em meio aos urros da jovenzinha”. Caso 2 – EFEITO – Homem, meia idade, acometido por câncer na região gástrica após exames clínicos, inclusive biópsia, para entender emagrecimento acentuado, diarreias constantes, perda de sangue pelas fezes. CAUSA – Ação um século antes quando, em pleno sertão brasileiro, dono de lavra de diamantes, recebeu a denuncia de que um dos escravos a seu serviço, havia engolido uma pedrinha. No afã de impor um castigo exemplar ao infrator, mandou parassem o trabalho, alinhou os escravos  chamando o denunciado, ordenou aos feitores o amarrassem de ventre para cima numa tabua suspensa entre dois cavaletes e, desembainhando facão que trazia à cintura, abriu de alto a baixo a barriga do infeliz, revolvendo com as próprias mãos as vísceras, até encontrar a pedra, que lavou com sorriso triunfante exibindo-a na ponta dos dedos para que todos a vissem”. Caso 3EFEITO - Mulher, 60 anos, paralitica, fisionomia estampando ares de nobreza, sofrendo a prova do abandono e isolamento num quarto com uma cama e uma mesa apenas. CAUSA - Desencarnada em 1884, na condição de aia da Imperatriz Tereza Cristina, esposa de D. Pedro II, castigou exageradamente muitas escravas, colocando-as em cubículos escuros, por vários meses, com alimentação de água e pão, reconhecendo a enormidade de seus crimes ao despertar na Espiritualidade após a morte e, sinceramente arrependida, pedindo a prova em que está, sentindo-se tão sozinha que lhe vem o desejo de suicidar-se, momentos que, por Bondade da Espiritualidade, aparecem-lhe os Espíritos de D. Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina que a confortam e animam, pois a prova está a findar-se, libertando-a de seus débitos. Caso 4 –EFEITO - Homem, 32 anos, sacerdote, professor de latim e português, eloquente orador que, certa manhã, em meio à missa que celebrava, abandonou subitamente o serviço, dirigindo-se agitadíssimo ao quintal de sua residência e, empunhando uma enxada, pôs-se, mesmo paramentado, a cavar a terra sofregamente alegando ali existir um tesouro enterrado que precisava encontrar. Internado por catorze anos em Hospital Psiquiátrico, onde desencarnaria sem apresentar melhora, cavava com as próprias mãos os pisos, lajes e até azulejos do quarto em que estava alojado, até que os dedos sangrassem e se deformassem, só se acalmando quando lhe ofereciam montes de pedras, nas quais supunha ver tesouros de pedras preciosas. CAUSA - Obsessão mantida por Espírito descrito pelos videntes como um homem de cor parda carregada, usando pequeno bigode e chapéu de palha grande, comum nas áreas rurais, roupas pobres, escuras, transparecendo prazer em mostrar aos médiuns as mãos decepadas, por ordem do seu senhor – a vítima de agora -, do qual fora escravo e que  acusara de roubo de vultosa quantia do cofre da Fazenda de sua propriedade, ordenando lhe fossem cortadas as mãos com um machado para que não roubasse mais.




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