Riqueza, inteligência, beleza e autoridade são considerados
pela Espiritualidade como provas capazes de arrastar facilmente o Espírito para
quedas na sua trajetória evolutiva. Na verdade são grandes oportunidades para
medir-se a extensão do orgulho e do egoísmo a ser identificado e trabalhado na
essência de cada um. Considerando a lógica dos mecanismo da LEI DE AÇÃO E
REAÇÃO – Lei do Karma -, reunimos mais alguns
exemplos para sua reflexão. O critério é o mesmo já utilizado em outras
postagens. Caso 1 – EFEITO – Mulher,
acadêmica de Odontologia, sofrendo desde os doze anos, intermitentemente, de
estranha doença manifestada através da irrupção de feridas na parte interna da
boca, abrangendo a faringe, língua, boca, e, por vezes, até dentro do nariz,
causando-lhe grande sofrimento. Externamente, nada, nenhuma chaga, tendo a pele
cetinosa, rosada. Quando a enfermidade ressurgia, as bochechas inchavam, como
se abrigassem duas bolas de pingue-pongue, os lábios afinavam-se como uma linha
a ligar dois polos, entre outras deformações faciais. Inúmeros especialistas,
inclusive dos Estados Unidos, Alemanha e Suíça a acompanharam por meses sem
resultados. CAUSA – Ação praticada
um século antes na casa em que morava em elegante bairro do Rio de Janeiro
contra escrava meninota, presente de seu avô, fazendeiro, senhor de escravos,
após a garota ter comentado com outros serviçais ter avistado a senhorinha ter
trocado furtivamente um beijo com o namorado. Descoberta a autora da revelação,
jurou vingança, levada a efeito dias depois, aproveitando ocasião favorável, em
que após esquentar um ovo numa panelinha de água fervendo, chamou a menina para
perto de si, ordenou-lhe fechasse os olhos, abrisse a boca e, num movimento
rápido, enfiou-lhe com uma colher o ovo
quentíssimo, apertando-lhe o queixo, para mantê-la fechada, provocando o
estouro do ovo, cujo conteúdo foi saindo-lhe pelos cantos da boca, pelo nariz,
escorrendo-lhe pela garganta, em meio aos urros da jovenzinha”. Caso 2 – EFEITO – Homem, meia idade,
acometido por câncer na região gástrica após exames clínicos, inclusive
biópsia, para entender emagrecimento acentuado, diarreias constantes, perda de
sangue pelas fezes. CAUSA – Ação um
século antes quando, em pleno sertão brasileiro, dono de lavra de diamantes,
recebeu a denuncia de que um dos escravos a seu serviço, havia engolido uma
pedrinha. No afã de impor um castigo exemplar ao infrator, mandou parassem o
trabalho, alinhou os escravos chamando o
denunciado, ordenou aos feitores o amarrassem de ventre para cima numa tabua
suspensa entre dois cavaletes e, desembainhando facão que trazia à cintura,
abriu de alto a baixo a barriga do infeliz, revolvendo com as próprias mãos as
vísceras, até encontrar a pedra, que lavou com sorriso triunfante exibindo-a na
ponta dos dedos para que todos a vissem”. Caso
3 – EFEITO - Mulher, 60 anos, paralitica, fisionomia
estampando ares de nobreza, sofrendo a prova do abandono e isolamento num
quarto com uma cama e uma mesa apenas. CAUSA - Desencarnada em 1884, na condição de aia da
Imperatriz Tereza Cristina, esposa de D. Pedro II, castigou exageradamente
muitas escravas, colocando-as em cubículos escuros, por vários meses, com
alimentação de água e pão, reconhecendo a enormidade de seus crimes ao
despertar na Espiritualidade após a morte e, sinceramente arrependida, pedindo
a prova em que está, sentindo-se tão sozinha que lhe vem o desejo de
suicidar-se, momentos que, por Bondade da Espiritualidade, aparecem-lhe os
Espíritos de D. Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina que a confortam e animam,
pois a prova está a findar-se, libertando-a de seus débitos. Caso 4 –EFEITO - Homem, 32 anos, sacerdote, professor de latim e português,
eloquente orador que, certa manhã, em meio à missa que celebrava, abandonou
subitamente o serviço, dirigindo-se agitadíssimo ao quintal de sua residência
e, empunhando uma enxada, pôs-se, mesmo paramentado, a cavar a
terra sofregamente alegando ali existir um tesouro enterrado que precisava
encontrar. Internado por catorze anos em Hospital Psiquiátrico, onde
desencarnaria sem apresentar melhora, cavava com as próprias mãos os pisos,
lajes e até azulejos do quarto em que estava alojado, até que os dedos
sangrassem e se deformassem, só se acalmando quando lhe ofereciam montes de
pedras, nas quais supunha ver tesouros de pedras preciosas. CAUSA - Obsessão mantida por Espírito
descrito pelos videntes como um homem de cor parda carregada, usando pequeno
bigode e chapéu de palha grande, comum nas áreas rurais, roupas pobres,
escuras, transparecendo prazer em mostrar aos médiuns as mãos decepadas, por
ordem do seu senhor – a vítima de agora -, do qual fora escravo e que acusara
de roubo de vultosa quantia do cofre da Fazenda de sua propriedade, ordenando
lhe fossem cortadas as mãos com um machado para que não roubasse mais.
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