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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Sistema Integrado



Sendo o homem um composto de três princípios essenciais – o Espírito, o períspirito e o corpo – a saúde ou a doença são resultado da harmonia perfeita ou desacordo parcial entre eles”, escreveu o Espírito chamado Mobel Lavalée em mensagem publicada por Allan Kardec na REVISTA ESPÍRITA de março de 1868.  Embora reconhecendo que “a maioria das moléstias, como todas as misérias humanas, são expiação do presente ou do passado, ou provações para o futuro; são dívidas contraídas, cujas consequências devem ser sofridas, até que tenham sido resgatadas, não podendo ser curado aquele que deve suportar sua provação até o fim, sendo este princípio um motivo de resignação para o doente”, alerta ainda que “ignora-se a ação de um fluído impalpável, tendo a vontade como propulsor”. Na mesma matéria, Kardec, expõe existirem doenças oriundas em: 1- desarmonias fixadas no Espírito em outras vidas; 2- outras do Perispirito abalado por transtornos emocionais ou físicos na existência em curso; 3- outras do corpo físico abalado por excessos na alimentação muitas vezes inadequada ou falta de higiene e 4- outras por contaminação fluídica. Através do Espírito André Luiz, no século 20, na reveladora série de livros psicografados por Chico Xavier e iniciada com NOSSO LAR, sorvemos elementos para começar a entender como se inicia qualquer processo de enfermidade na integração Espírito-Matéria. Na obra ENTRE A TERRA E O CÉU (1954, feb), o Instrutor Aniceto centra no perispirito suas explicações, dizendo: -“Nosso corpo de matéria rarefeita - perispirito - está intimamente regido por sete centros de força que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células elétricas, que podemos definir como sendo um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado”. Acrescenta que “tal seja a viciação do pensamento, tal será a desarmonia do centro de força, que reage em nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais (...). Analisando a fisiologia do períspirito, classifiquemos seus centros de força, aproveitando a lembrança das regiões mais importantes do corpo terrestre”. Resumindo suas explicações, temos: 1- Centro Coronário - o mais significativo em razão do seu potencial de radiações, de vez que nele assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência, o qual recebe em primeiro lugar os estímulos do Espírito; comandando os demais, vibrando, todavia, com eles em justo regime de interdependência; dele emanando as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdivisões, sendo o responsável pela alimentação das células do pensamento e provedor de todos os recursos eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade orgânica, sendo grande assimilador das energias solares e dos raios da Espiritualidade Superior capazes de favorecer a sublimação da alma; 2 - Centro Cerebral – ordena as percepções de variada espécie, percepções e as que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos da inteligência que dizem respeito à Palavra, à Cultura, à Arte, ao Saber; nele residindo o comando do núcleo endócrino, referente aos poderes psíquicos; 3 – Centro Laríngio – preside aos fenômenos vocais, inclusive às atividades do timo, da tiroide e das paratiróides; 4 – Centro Cardíaco – sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral; 5 – Centro Esplênico – no corpo denso situado no baço, regulando a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos; 6 – Centro Gástrico – responsável pela penetração de alimentos e fluidos em nossa organização; 7 – Centro Genésico em que se localiza o santuário do sexo, templo modelador de formas e estímulos. Realçando a importância do períspirito – corpo espiritual -, enfatiza que “quando nossa mente, por atos contrários à Lei Divina, prejudica a harmonia de qualquer um desses fulcros de força de nossa alma, naturalmente se escraviza aos efeitos da ação desequilibrante, obrigando-se ao trabalho de reajuste”. Evoluindo em seus raciocínios, conclui-se que, encarnação após encarnação, vamos transferindo essas desarmonias aos equipamentos fisiológicos a serem gerados e usufruídos, que, deficitários, retratarão a região lesionada, defrontando-nos com lutas condizentes ao fator gerador, as quais nos ensinarão a valorizar o corpo físico outrora mal utilizado.


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