O Espiritismo não veio ao mundo para substituir
nenhuma religião, mas sim, trabalhar por transformá-las, elevando-as das suas
concepções para o clarão da Verdade Imortalista”, escreveu o Espírito Emmanuel através do médium Chico Xavier na obra O CONSOLADOR
(feb,1940). Esclarecedora matéria da revista ÉPOCA, edição 325, apresenta um painel sobre a forma como algumas
correntes filosóficas e as principais religiões da Terra encaram a questão da
morte. Uma reflexão sobre o conteúdo do apurado pela publicação confirma o
acerto da colocação do Instrutor Espiritual. Porque,onde a maioria das
interpretações religiosas, perde-se em conceitos evasivos, vagos, pouco
racionais, o Espiritismo avança com informações objetivas, concretas, lógicas.
Como o próprio Allan Kardec afirma, não baseado nas teorizações de um ou outro
líder, mas nos depoimentos de milhares de Espíritos desencarnados, que através
de equivalente número de médiuns, revelam detalhes sobre a passagem desta para
outra Dimensão, bem como a situação na etapa pré e pós morte. Na sequência
procuramos agrupar algumas delas para sua avaliação. 1- HORA DA MORTE – Emmanuel
- “A morte, em geral, ocorre sempre no instante
determinado. Há, todavia, exceções e essas se verificam segundo o livre
arbítrio do homem. A liberdade individual está, pois, acima de todas as
circunstâncias e, daí, se depreende a necessidade da educação da vontade e
disciplina de emoções de cada um”. Naturalmente
a liberdade individual referida prende-se a fatores como alimentação, dependências químicas, descontroles
emocionais. 2- COMA - Emmanuel –
“Dependerá da sua situação mental. Há casos em que o
Espírito permanece como aprisionado ao corpo, dele não se afastando até que
permita receber auxílio dos Benfeitores Espirituais. São pessoas, em geral,
muito apegadas à vida material e que não se conformam com a situação. Em outros
casos, os Espíritos, apesar de manterem uma ligação com o corpo físico, por
intermédio do períspirito, dispõem de uma relativa liberdade. Em qualquer das
circunstâncias, o Plano Espiritual sempre estende seus esforços na tentativa de
auxílio. Daí a importância da prece, do equilíbrio, da palavra amiga e
fraterna, da transmissão de paz, das conversações edificantes para que haja
maiores condições ao trabalho do Bem que se direciona, nessas horas, tanto ao
enfermo como aos encarnados”(familiares e médicos). 3- EUTANÁSIA - Emmanuel
– “Trata-se de considerável engano. A fuga de uma
situação difícil, como a enfermidade, não resolverá as causas profundas que a
produziram, já que estas se encontram em nossa consciência. É necessário
confiar, antes de tudo, na Providência Divina, já que tais situações consistem
em valiosas lições em processos de depuração do Espírito. Os momentos difíceis
serão seguidos, mais tarde, por momentos felizes. Deve-se lembrar também que a
ciência médica avança todos os dias e que males, antes incuráveis, hoje recebem
tratamento adequado, além disso, em mais de uma ocasião já se verificaram casos
de cura em pacientes desenganados pelos médicos”. 4-
DOAÇÃO DO CORPO PARA ESTUDOS ANATOMICOS OU DE ÓRGÃOS PARA
TRANSPLANTE - Chico Xavier - “André
Luiz considera que, excetuando-se determinados casos de mortes em acidentes e
outros casos excepcionais, em que a criatura necessita daquela provação, ou
seja, o sofrimento intenso no momento da morte, esta de um modo geral não traz
dor alguma porque a demasiada concentração do dióxido de carbono no organismo
determina anestesia do sistema nervoso central, sem qualquer repercussão no
Espírito que se afasta”. 5- DESLIGAMENTO
– Allan Kardec -
“No instante da morte o desprendimento do Espírito não se completa subitamente;
ele se opera gradualmente, com lentidão variável segundo os indivíduos. para
uns é bastante rápido, e pode dizer-se que o momento da morte é também o da
libertação, que se verifica logo após. Noutros, porém, sobretudo naqueles cuja
vida foi toda sensual, o desprendimento é muito mais demorado, e, dura, às
vezes, alguns dias, semanas e até mesmo meses ou anos, o que implica a
existência no corpo de nenhuma vitalidade, nem a possibilidade de retorno à
vida, mas a simples persistência de uma afinidade entre corpo e o Espírito,
afinidade que esta sempre em razão da preponderância que, durante a vida, o
Espírito deu à matéria. E lógico admitir que quanto mais o Espírito estiver
identificado com a matéria, mais sofrerá para separar-se dela. Por outro lado,
a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos, operam um começo
de desprendimento, mesmo durante a vida corpórea, e quando a morte chega, é
quase instantânea.(...) -“Na morte violenta ou acidental, quando
os órgãos ainda não se debilitaram pela idade ou pelas doenças, a separação da
alma e a cessação da vida geralmente se verificam simultaneamente; mas, em
todos os casos, o instante que os separa é muito curto”.
Antes de mais nada esclareço que tento ser espírita e que minha dúvida é real, para que minha pergunta não pareça querer tentar contradizer qualquer ensinamento.
ResponderExcluirConforme a ciência tal qual a conhecemos hoje, a energia chamada eletricidade é movimento de elétrons e, portanto, vibração. Assim também o é outra energia, o magnetismo e a ambos podemos medir com instrumentos terrenos: um voltímetro ou até um simples rádio, em que constatamos a presença de ondas eletromagnéticas, por exemplo etc
Mas, nos ensinos espíritas ouvimos falar, a todo momento, de fluido magnético, magnetismo e até eletro-magnetismo.
Entretanto, estas energias a que o Espiritismo se refere não são mensuráveis com os instrumentos que temos hoje na terra, muito embora levem o mesmo nome: magnetismo etc.
Daí concluo que o Espiritismo usa dá a estas energias o mesmo nome que damos às terrenas já acima mencionadas, mas que se tratam de outras formas de energias e que com elas só têm em comum o nome ou outra coisa que não sei. O certo é que nada sei sobre o assunto, como já deu para perceber.
O irmão ou a irmã poderia esclarecer esta dúvida e/ou fornecer-me referência literária em que possa começar a estudar esta que entendo ser uma lacuna entre o plano material e o espiritual?
Peço perdão pela provável impertinência.
Fabio
Prezado Fábio, que Jesus nos abençoe! Temendo não conseguir responder adequadamente, solicitei ajuda de amigo que também gosta de desafios intelectuais, o engenheiro Ricardo Godói Andrade. Seguem seus esclarecimentos:Para melhor entendermos os fluídos é bom antes falarmos de espaço.
ResponderExcluirNosso corpo físico interpreta o espaço, como se ele tivesse apenas três dimensões.
Percebemos com os nossos sentidos físicos apenas abjetos com altura, comprimento e largura.
A nossa realidade compreende apenas o que acontece no nosso universo, digamos tridimensionalmente.
Desse mesmo modo, as nossas conhecidas ondas eletromagnéticas acontecem no nosso mundo 3D.
Quando se fala no mundo em que se manifesta o perispírito, estamos falando de mundos do "tipo 3D" em universos paralelos ao nosso.
Os fluídos espirituais e principalmente a interação dos mesmos com o nosso mundo físico 3D, acontecem perpendicularmente a esses espaços paralelos.
Tudo indica que os fluidos espirituais são ondas eletromagnéticas similares as nossas conhecidas, mas com propriedades multidimencionais.
Esses fluidos funcionam perpendicularmente aos espaços paralelos 3D.
Interagem conosco e com nosso mundo, sem que os percebamos com nossos instrumentos físicos.
Para se conhecer melhor esse assunto, sem que a minha ignorância prejudique um melhor entendimento da sua parte, sugiro consultar os livros da série ESPÍRITO, PERISPÍRITO E ALMA. (HERNANI GUIMARÃES ANDRADE).
Veja também no YOUTUBE: DINÂMICA ESPIRITUAL: https://www.youtube.com/results?q=modelo+geom%C3%A9trico+do+esp%C3%ADrito+hernani+guimar%C3%A3e+andrade&um=1&ie=UTF-8&gl=BR&sa=N&tab=w1