Demonstrando
como o Espiritismo pode auxiliar a compreender o fenômeno da morte auxiliando as
escolas religiosas a avançar além das suas concepções relativas, reunimos mais
cinco esclarecimentos resultantes das revelações espirituais. 1- RECEPÇÂO - Allan Kardec -“O Espírito encontra aqueles que conheceu na Terra e morreram
antes dele, segundo a afeição que tenham mantido reciprocamente. Quase sempre
eles o vêm receber na sua volta ao Mundo dos Espíritos e o ajudam a se libertar
das faixas da matéria. Vê também a muitos que havia perdido de vista durante a
passagem pela Terra; vê os que estão na erraticidade, bem como os que se
encontram encarnados, que vai visitar”.
2 -Velório - Abel Gomes – “A cerimônia dos funerais e o convencionalismo do velório
dificultam, sobremaneira, a nossa cruzada de libertação espiritual”. André Luiz –“Durante o velório, as imagens contidas nas evocações das
conversas no local, incidem sobre a mente do desencarnado, mantido em repouso
depois de rápido mergulho na contemplação dos fatos alusivos à existência finda”. 3- IMPRESSÕES APÓS O DESLIGAMENTO
– Allan
Kardec - “No momento da morte, tudo, a
princípio, é confuso; a alma necessita de algum tempo para se reconhecer;
sente-se como atordoada, no mesmo estado de um homem que saísse de um sono
profundo e procurasse compreender a sua situação. A duração da perturbação de
após morte é muito variável: pode ser de algumas horas, como de muitos meses e
mesmo de muitos anos(...) Essa perturbação apresenta circunstâncias
particulares, segundo o caráter dos indivíduos e, sobretudo, de acordo com o
gênero de morte. Nas mortes violentas, por suicídio, suplício, acidente,
apoplexia, ferimentos, etc, o Espírito é surpreendido, espanta-se, não acredita
que esteja morto e sustenta teimosamente que não morreu. Não obstante, vê seu
corpo, sabe que é dele, mas não compreende que esteja separado. Procura as
pessoas de sua afeição, dirige-se a elas e não entende porque não o ouvem. Esta
ilusão mantem-se até o completo desprendimento do Espírito, e, somente então,
ele reconhece o seu estado e compreende que não faz mais parte do mundo dos
vivos”. Esse fenômeno é facilmente explicável. Surpreendido pela morte
imprevista, o Espírito fica aturdido com a mudança brusca que nele se opera.
Para ele, a morte é ainda sinônimo de destruição, de aniquilamento; ora, como
continua a pensar, como ainda vê e escuta, não se considera morto. E o que
aumenta a sua ilusão é o fato de se ver num corpo semelhante ao que deixou na
Terra, cuja natureza etérea ainda não teve tempo de verificar. Ele o julga
sólido e compacto como o primeiro, e quando se chama a sua atenção para esse
ponto, admira-se de não poder apalpá-lo. A perturbação que se
segue à morte nada tem de penosa para o homem de Bem; é calma e, em tudo,
semelhante à que acompanha um despertar tranquilo. Para aquele cuja consciência
não está limpa é cheia de ansiedades e angústias”(...). “Nos casos de morte
coletiva, observou-se que o dos os que pereceram ao mesmo tempo nem sempre se
reveem imediatamente. Na perturbação que se segue à morte cada um vai para o
seu lado ou sé se preocupa com aqueles que lhe interessavam”. 4- CREMAÇÃO - Emmanuel --
“Geralmente, nas primeiras horas após a morte,
ainda sente o Espírito ligado aos elementos cadavéricos. Laços fluídicos,
imperceptíveis ao vosso poder visual, ainda se conservam unindo a alma recém-liberta
ao corpo exausto; esses elos impedem a decomposição imediata da matéria. E, por
esta razão, na maioria dos casos, o Espírito pode experimentar os sofrimentos
oriundos da cremação, a qual, nunca deverá ser levada a efeito antes do prazo
de 50 horas após o desenlace. 5- ESTATÍSTICA
- Chico Xavier - -“Oitenta por cento das
criaturas que desencarnam, voltam-se para a retaguarda sem condições de
ascenderem aos planos elevados. Apenas vinte por cento gravitam para os Planos
mais altos. A maioria delas, portanto, fica vinculada aos familiares e amigos.
Egressas do Plano Físico, sentem-se numa viagem sem mapa, sem direção ou
bússula... E todas as vezes que os familiares se dirigem aos templos da Terra,
elas os acompanham”(...). “Dos
companheiros espíritas desencarnados que tenho visto, nenhum está satisfeito
consigo mesmo – todos eles tem se queixado da sua falta de empenho no melhor
aproveitamento do tempo”.
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