Fonte de inspiração para poetas está, na verdade, ligada ao
movimento das marés, o nascimento de crianças, e, em suas fases, a períodos
recomendáveis de plantio na agricultura, corte de cabelos, etc. Na verdade é o
satélite natural da Terra. Aparentemente, um “terreno baldio” na periferia
deste imenso “condomínio” em que vivemos. Na possuindo luz própria, reflete a do
Sol. Em conteúdos confiáveis do meio espírita, algumas informações para
pensarmos. Um deles, na obra A CAMINHO
DA LUZ (feb,1938), onde o Espírito Emmanuel, a partir de pesquisas em
arquivos da Espiritualidade, procurando sintetizar a evolução planetária e dos
seus habitantes desde sua formação na estrutura do Sistema Solar, explica que “o
programa de trabalhos a realizar-se na Terra requeria o concurso da Lua, nos
seus mais íntimos detalhes. Ela seria a âncora do equilíbrio terrestre nos
movimentos de translação que o Globo efetuaria em torno da sede do Sistema; o
manancial de forças ordenadoras da estabilidade planetária e, sobretudo, o orbe
nascente necessitaria da sua luz polarizada, cujo suave magnetismo atuaria
decisivamente no drama infinito da criação e da reprodução de todas as
espécies, nos variados reinos da Natureza”. Um interessante aparte, podemos fazer
destacando observação contida em MISSIONÁRIOS
DA LUZ (feb,1945),onde no capítulo 7, o Instrutor Alexandre diz a André
Luiz, autor do livro, que “os raios solares, nas horas diurnas,
destroem grande parte das criações mentais inferiores dos doentes em estado
melindroso, não acontecendo o mesmo à noite, quando o magnetismo lunar favorece as criações de
qualquer espécie, boas ou más”. Nos anos 70, o jornalista Fernando
Worm, lembrou resposta do médium reproduzida na obra LIÇÕES DE SABEDORIA DE CHICO XAVIER (fe,1996), em que este afirmara que “a lente do homem é o olho humano
ampliado sendo infinita a gradação entre as formas materiais densas e as mais
sutis e etéreas”, acrescentado que “a Lua, supostamente deserta, possui imensos educandários
ali sediados para benefício de milhares de criaturas sem o corpo terrestre”.
Anos depois, conforme dialogo havido com Heigorina Cunha, de Sacramento (MG),
reproduzido no livro VALIOSOS
ENSINAMENTOS DE CHICO XAVIER (ide, 2008), o autor Cezar Carneiro conta que
a médium diz ter ouvido de Chico que “os Espíritos ligados ao mal estão sendo
excluídos da Terra. Com a permissão de Jesus, os Benfeitores Espirituais os
levam para a Lua. De lá são conduzidos para mundos bem mais inferiores que o
nosso(...). A Lua é uma plataforma da Terra”. No ano seguinte, o
Instituto de Difusão Espírita (Ide), de Araras (SP), publicou a obra HERDEIROS DO NOVO MUNDO escrito pelo Espírito
Lúcius pelo médium André Luiz Ruiz, onde no capítulo 42, em desdobramento
espiritual de dois encarnados, o Dr. Bezerra de Menezes, a fim de mostrar-lhes
a situação de legiões de Espíritos retirados da atmosfera espiritual do Globo
terrestre por não terem atingido o nível que lhes garantirá a permanência na
nova fase em que se eleva o Planeta, os conduz até nosso satélite artificial
onde permanecem estacionados aguardando sua transferência para outros orbes
onde seguirão sendo conduzidos na direção da evolução. Descreve o autor do
trabalho: -“O ambiente espiritual da Lua estava transformado pelo constante
abastecimento de entidades retiradas das esferas vibratórias ao redor do núcleo
rochoso da Terra. Por isso, seu clima psíquico era lastimável. Multidões em
movimento de manadas animalescas se atritavam, agarrando-se aos antigos vícios
e condutas que caracterizavam seus interesses comuns. Violência e perversidade
se conjugavam no entrechoque do ódio, do desejo do mal, da revolta e do crime (...).
Inconformadas com o afastamento compulsório do ambiente terreno de onde
julgavam que jamais seriam banidas, estas entidades se hostilizavam mesmo
quando pareciam estar unidas pelo pavor do desconhecido. Aquelas almas sabiam,
no íntimo, que algo muito grave lhes ocorria, e o temor do futuro lhes
repercutia nas condutas desesperadas. Seres monstruosos, animalescos, tirados
das entranhas da Terra, como que libertados de cadeias lodosas, se arrastavam,
asselvajados, confusos e violentos diante da nova condição (...). Por toda
parte a desolação e o desespero, sem portas para a fuga através do suicídio, da
morte deliberada, do enlouquecimento. Em verdade, a loucura já se havia
instalado no seio de cada um deles (...). Magnatas ególatras, governantes
corruptos, ditadores despóticos, líderes religiosos indignos, conquistadores
ambiciosos, magistrados venais, cientistas doentes da inteligências, homens e
mulheres inferiorizados pelos hábitos pecaminosos de sua vida pessoal, por toda
parte se viam assustados na companhia de outros seres ainda grotescos. Haviam
sido gozadores do mundo, os que conquistaram as recompensas terrenas, os que
cultivavam o Bezerro de Ouro que, finalmente, encontravam-se no reino que tanto
lhes havia seduzido”.
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