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domingo, 13 de outubro de 2013

Uma Visão Prática

Bem, se o “Mundo Espiritual é o principal na ordem das coisas por preexistir e sobreviver a tudo” como informa O LIVRO DOS ESPÍRITOS, o que se confirma pelo comentário do físico brasileiro Marcelo Gleiser apoiado na TEORIA DAS SUPERCORDAS em seu livro CRIAÇÃO IMPERFEITA (record,2010) no qual diz que “mesmo que as Dimensões do Espaço sejam impercepitiveis, são elas que determinam a realidade física em que vivemos”, como seria controlado o retorno dos Espíritos à nossa Dimensão? Até onde sabemos a gestação materializa o novo corpo a ser utilizado pelos Espíritos nas experiências iniciadas na concepção. Mas, e antes? O que determina o local, as pessoas entre as quais renascerá o Ser, as condições adequadas a suas necessidades expiatórias e evolutivas? Em uma das obras por ele elaboradas, Allan Kardec delineia alguns dos fatores relacionados a essas duvidas. É em O CÉU E O INFERNO, o quarto dos que compõe a chamada Codificação Espírita. A obra desconhecida por grande parte dos seguidores do Espiritismo está organizada em duas partes. A primeira analisando a visão do problema da morte no lado Ocidental, resgatando informações do porque do medo incutido pelas religiões sobre o que nos aguarda no retorno ao Plano Existencial de onde saímos um dia para reencarnar. A segunda reunindo mais de seis dezenas de depoimentos obtidos nas reuniões da SOCIEDADE ESPÍRITA DE PARIS e agrupados conforme o tipo de morte, colhendo dados como sensações, impressões, reencontros, localização na nova condição, entre outros. Especificamente na primeira metade, podemos encontrar no capítulo 7, o que ele chama de CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA, de onde destacamos, em parte, 12 dos 32 Artigos do referido roteiro. Permitem-nos raciocinar e meditar sobre o tema: 1 - O Espírito sofre, quer no Mundo Espiritual, quer no Corporal, a consequência de suas imperfeições 2 - Não há uma única imperfeição da alma que não resulte em funestas e inevitáveis consequências 3 - O Bem e o Mal são rigorosamente considerados, não havendo uma só ação, um só pensamento que não tenha consequências fatais 4 - Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga. 5 - O Espírito carrega consigo o próprio castigo ou prêmio. 6 - A responsabilidade das faltas é toda pessoal, ninguém sofre por erros alheios, exceto se a eles dê origem. 7 - Arrependimento, expiação e reparação constituem as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas consequências 8 - O arrependimento pode dar-se por toda parte e em qualquer tempo. A expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais que lhe são consequentes. A reparação consiste em fazer bem àqueles a quem havia feito o mal. 9 - A expiação varia segundo a natureza e gravidade da falta 10 - Sendo toda imperfeição fonte de sofrimento, o Espírito deve sofrer não somente pelo mal que fez, pelo bem que deixou de fazer na vida terrestre como pelas consequências de sua omissão. 11 - A situação do Espírito, no Mundo Espiritual, não é outra senão a por si preparada na vida corpórea. 12 - O único meio de evitar ou atenuar as consequências futuras de uma falta, está no repara-la, desfazendo-a no presente.






2 comentários:

  1. Caro Luiz Armando,

    É possível afirmar que:

    a) No reino mineral a mônada realizou as primeiras conquistas no campo da atração molecular e,
    b) No reino vegetal as primeiras conquistas no campo dos estímulos e sensações?

    Grato,
    Reginaldo

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  2. Caro Luiz Armando,

    Os ensinos esclarecem que, a rigor, não precisamos aprender as regras divinas, elas estão gravadas em nosso íntimo. O que não sabemos operar, de forma consciente e eficiente, são os mecanismos de transmissão desse conhecimento do âmago do ser para a personalidade. Esses canais complexos têm bloqueios provocados por nossas imperfeições; daí o desabrochar lento e penoso de nosso progresso, de existência em existência, regado a expiação e provas.

    Não há vingança divina! Dos mentores da espiritualidade entendemos que, na medida de nosso progresso, vamos nos tornando senhores de nosso eu superior, que, ao prevalecer nas existências, vai modificando a mente inferior. Na mesma proporção vamos compreendendo que o sofrimento já cumpriu seu papel, não é mais necessário; vamos abandonando a autopunição e a autopiedade até sairmos do círculo de dor.

    Reginaldo

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