Bem, se o “Mundo Espiritual é o principal na ordem das
coisas por preexistir e sobreviver a tudo” como informa O LIVRO DOS ESPÍRITOS, o que se
confirma pelo comentário do físico brasileiro Marcelo Gleiser apoiado na TEORIA
DAS SUPERCORDAS em seu livro CRIAÇÃO
IMPERFEITA (record,2010) no qual diz que “mesmo que as Dimensões do Espaço
sejam impercepitiveis, são elas que determinam a realidade física em que
vivemos”, como seria controlado o retorno dos Espíritos à nossa
Dimensão? Até onde sabemos a gestação materializa o novo corpo a ser utilizado
pelos Espíritos nas experiências iniciadas na concepção. Mas, e antes? O que
determina o local, as pessoas entre as quais renascerá o Ser, as condições
adequadas a suas necessidades expiatórias e evolutivas? Em uma das obras por
ele elaboradas, Allan Kardec delineia alguns dos fatores relacionados a essas
duvidas. É em O CÉU E O INFERNO, o
quarto dos que compõe a chamada Codificação Espírita. A obra desconhecida por
grande parte dos seguidores do Espiritismo está organizada em duas partes. A
primeira analisando a visão do problema da morte no lado Ocidental, resgatando
informações do porque do medo incutido pelas religiões sobre o que nos aguarda
no retorno ao Plano Existencial de onde saímos um dia para reencarnar. A
segunda reunindo mais de seis dezenas de depoimentos obtidos nas reuniões da SOCIEDADE ESPÍRITA DE PARIS e agrupados
conforme o tipo de morte, colhendo dados como sensações, impressões,
reencontros, localização na nova condição, entre outros. Especificamente na
primeira metade, podemos encontrar no capítulo 7, o que ele chama de CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA, de onde destacamos, em parte, 12 dos 32 Artigos do referido roteiro. Permitem-nos raciocinar e
meditar sobre o tema: 1 - O
Espírito sofre, quer no Mundo
Espiritual, quer no Corporal, a
consequência de suas imperfeições 2 - Não
há uma única imperfeição da alma que não resulte em funestas e
inevitáveis consequências 3 - O Bem e o Mal são
rigorosamente considerados, não havendo uma
só ação, um só pensamento que não tenha consequências fatais 4 - Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida
contraída que deverá ser paga. 5 - O Espírito
carrega consigo o próprio castigo ou prêmio. 6 - A
responsabilidade das faltas é toda pessoal, ninguém sofre por erros alheios,
exceto se a eles dê origem. 7 - Arrependimento, expiação e reparação constituem as três
condições necessárias para apagar os traços de uma falta e suas consequências 8 - O arrependimento
pode dar-se por toda parte e em qualquer tempo. A expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais que lhe
são consequentes. A reparação consiste em fazer bem àqueles a quem havia
feito o mal. 9 - A expiação varia segundo a natureza e
gravidade da falta 10 - Sendo toda
imperfeição fonte de sofrimento, o Espírito deve sofrer não somente pelo mal que fez, pelo bem que deixou de fazer na
vida terrestre como pelas consequências de sua omissão. 11 - A situação do Espírito, no Mundo Espiritual, não é outra
senão a por si preparada na vida corpórea. 12 - O
único meio de evitar ou atenuar as consequências futuras de uma falta, está no repara-la,
desfazendo-a no presente.
Caro Luiz Armando,
ResponderExcluirÉ possível afirmar que:
a) No reino mineral a mônada realizou as primeiras conquistas no campo da atração molecular e,
b) No reino vegetal as primeiras conquistas no campo dos estímulos e sensações?
Grato,
Reginaldo
Caro Luiz Armando,
ResponderExcluirOs ensinos esclarecem que, a rigor, não precisamos aprender as regras divinas, elas estão gravadas em nosso íntimo. O que não sabemos operar, de forma consciente e eficiente, são os mecanismos de transmissão desse conhecimento do âmago do ser para a personalidade. Esses canais complexos têm bloqueios provocados por nossas imperfeições; daí o desabrochar lento e penoso de nosso progresso, de existência em existência, regado a expiação e provas.
Não há vingança divina! Dos mentores da espiritualidade entendemos que, na medida de nosso progresso, vamos nos tornando senhores de nosso eu superior, que, ao prevalecer nas existências, vai modificando a mente inferior. Na mesma proporção vamos compreendendo que o sofrimento já cumpriu seu papel, não é mais necessário; vamos abandonando a autopunição e a autopiedade até sairmos do círculo de dor.
Reginaldo