Exemplos como do menino Tsung
Tsung, 5 anos (http://www.youtube.com/watch?v=e3oNVmSaMsE), capaz de deixar estarrecido quem o vê ou ouve executar ao
piano belíssima peça musical de memória ou da holandesa Amira Willinghagen, 9 anos (http://www.youtube.com/watch?v=VBMfgLvRZJs&feature=youtu.be), da americana Jackie
Evancho, 10 anos ( http://www.youtube.com/watch?v=TVGrcy8wQHk) que interpretam como grandes divas da música peças de
óperas conhecidas, entre outros
recentemente divulgados pela mídia não são fatos incomuns. A história coleciona
vários outros, envolvendo personagens que mudaram campos do conhecimento, como Mozart que aos 4 anos executou uma
sonata; Paganini que aos 9 participou de um Concerto em Gênova, na Itália; Franz
Liszt que aos 14 compôs uma ópera em
um ato; Michelangelo que aos 8 já
conhecia a técnica de pintura; Vitor
Hugo que aos 13 era reconhecido pela sua capacidade de versificação. Na
edição de maio de 1867 da REVISTA
ESPÍRITA, Allan Kardec
reproduziu interessante resposta sobre o tema, obtida em 13 de março daquele
ano, em reunião havida na cidade de Douay, onde se indagou da Espiritualidade:-“O
gênio é conferido a cada Espírito conforme sua conquista, ou conforme uma Lei ,
em relação com as necessidades de um povo ou da Humanidade?. Conforme a entidade
que assina apenas UM ESPÍRITO, “o gênio é
a repercussão das conquistas anteriores. Essa radiação é o estado do Espírito
no desprendimento ou nas encarnações superiores: há, pois, duas distinções a fazer. O gênio mais comum entre vós é simplesmente o estado de um Espírito, do qual uma
ou duas faculdades ficaram descobertas e em estado de agir livremente; recebeu
um corpo que permite sua expansão na plenitude adquirida. A outra espécie de gênio é o Espírito que vem dos
mundos felizes e adiantados, onde a aquisição é universal sobre todos os
pontos; onde todas as faculdades da alma chegaram a um grau eminente,
desconhecido na Terra. Estas espécies de gênio se distinguem dos primeiros por
uma excepcional aptidão para todos os talentos, para todos os estudos. Concebem
todas as coisas por uma intuição segura e que confunde a ciência estudada pelos
mais sábios. Sobressaem em bondade, em grandeza de alma, em verdadeira nobreza,
em obras excelentes. São faróis, iniciadores, exemplos. São homens de outras
Terras, vindos para fazer resplandecer a luz do alto num mundo obscuro, assim
como se enviam entre os bárbaros, para os instruir, alguns sábios de uma
capital civilizada. Tais foram entre vós os homens que, em diversas épocas,
fizeram avançar a Humanidade, os sábios que ampliaram os limites dos
conhecimentos e dissiparam as trevas da ignorância. Viram e pressentiram o
destino terrestre, por mais longe que estivessem da realização deste destino.
Todos lançaram os fundamentos de alguma ciência, ou foram o seu ponto
culminante. O gênio não é, pois, gratuito e não está subordinado a uma Lei: sai
do próprio homem e de seus antecedentes. Refleti que os antecedentes são todos
o homem. O criminoso o é por seus antecedentes; o homem de mérito, o homem de
gênio são superiores pela mesma causa. Nem tudo é revelado na encarnação a
ponto de não transpassar nada de nosso Ser interior. A inteligência e a bondade
são luzes muito vivas, focos muito ardentes para que a vida terrena os reduza à
obscuridade. As provas a sofrer bem podem velar, atenuar algumas de nossas
faculdades, adormecê-las, mas se tiverem chegado a um alto grau, o Espírito
não pode perder inteiramente a sua posse e exercício. Tem em si a segurança de
que os mantem sempre à sua disposição; muitas vezes mesmo, não pode consentir
em delas se privar. Eis o que causa as vidas tão dolorosas de certos homens
adiantados, que preferiram sofrer por suas altas faculdades do que deixar que
estas se apagassem por algum tempo.(...) Sim, todos nós seremos Platões,
Aristóteles, Erasmos; nosso Espírito não verá mais empalidecer suas aquisições
sob o peso da vida do corpo, ou extinguir-se sob o peso da velhice e das
enfermidades”. Pesquisadores da reencarnação ao longo do Século 20,
consideram que essa genialidade precoce se explicaria pelo curto intervalo
entre as diferentes existências, chamado por eles de intermissão. Segundo eles,
habilidades muito desenvolvidas ou mesmo trabalhos interrompidas com o advento
da morte que lhes interrompeu projetos intensamente vividos, ressurgem
espontaneamente na encarnação atual, seja para a continuidade dos trabalhos não
concluídos ou levar a pensar os céticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário