“A nova compreensão da mecânica do Universo mostra como o corpo físico
pode ser afetado pela mente não material. Pensamentos, que são a energia da
mente, influenciam diretamente a maneira como o cérebro físico controla a fisiologia
do corpo. A “energia” dos pensamentos pode ativar ou inibir as proteínas de
funcionamento das células”. A afirmação é do Dr Bruce H. Lipton, PH.D. em
Biologia Celular, com base em experimentos descritos em seu livro A BIOLOGIA DA CRENÇA ( Butterfly,
2007). Já n’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Allan
Kardec obtivera importantes informações sobre a realidade objetiva do
pensamento, seja nas relações interdimensionais, seja nas interpessoais. Foi na
obra A GÊNESE, porém, que ele
aprofundou sua análise sobre as repercussões das emissões mentais sobre o corpo
físico e sua saúde, como se vê na explicação seguinte: -“O pensamento do Espírito
encarnado age sobre os fluidos espirituais como também o dos Espíritos
desencarnados; transmite-se de Espírito a Espírito, pela mesma via, e, conforme
seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluidos circundantes. Tais fluidos agem
sobre o períspirito, e este, por sua vez, reage sobre o organismo material com
o qual está em contato molecular. Se os seus eflúvios forem de boa natureza, o
corpo recebe uma impressão salutar; se forem maus, a impressão é penosa; se os
fluidos maus forem permanentes e enérgicos, poderão determinar desordens
físicas: certas moléstias não tem outra causa senão esta”. Através do
Espírito André Luiz por Chico Xavier, inúmeros registros foram
feitos nos livros por ele assinados sobre o tema. O Espírito Emmanuel, orientador das atividades do
médium escreveu no seu livro PENSAMENTO
E VIDA (feb,1958), que “a mente é mais poderosa para instalar
doenças e desarmonias do que todas as bactérias e vírus conhecidos”.
Uma mensagem, contudo, assinada pelo Espírito Joaquim Murtinho intitulada SAÚDE,
filtrada também por Chico Xavier,
chama a atenção. O Dr Murtinho,
muito conhecido pela sua atuação no campo da Homeopatia, desencarnou em 1911,
na cidade do Rio de Janeiro, então capital brasileira. Nascido no Mato Grosso, diplomou-se
em Medicina e Engenharia, foi professor da Escola Politécnica, tendo exercido
vários cargos políticos com muita competência. No início da década de 50,
escreveu o referido texto, inserido no livro FALANDO Á TERRA (feb,1951) do qual destacamos algumas afirmações pelo
fato de encontrar perfeita correspondência com as conclusões do cientista citado
no início. Diz ele, entre outras coisas: 1- “O pensamento, qualquer que seja a
sua natureza, é uma energia, tendo, conseguintemente seus efeitos”. 2- A
extrema vibratilidade da alma, produz estados de hipersensibilidade, os quais,
em muitas circunstâncias, se fazem seguir de verdadeiros desastres
organopsíquicos”. 3- Se o homem compreendesse que a saúde do
corpo é reflexo da harmonia espiritual, e se pudesse abranger a complexidade
dos fenômenos íntimos que o aguardam além da morte, certo se consagraria à vida
simples, com o trabalho ativo e a fraternidade legítima por normas de
verdadeira felicidade”. 4- A mente aflita despede raios de energia
desordenada que se precipitam sobre os órgãos, à guisa de dardos ferinos, de
consequências deploráveis para as funções orgânicas. O homem comumente apenas
registra efeitos, sem consignar as causas profundas”. 5- Transformando-se
em núcleo de correntes irregulares, a mente perturbada emite linhas de força,
que interferirão como tóxicos sobre o sistema endócrino, comprometendo-lhe a
normalidade das funções. Mas não são somente a hipófise, a tiroide ou as
cápsulas supra-renais as únicas vítimas da viciação. Múltiplas doenças surgem
para a infelicidade do Espírito desavisado que as invoca. Moléstias como o
aborto, a encefalite letárgica, a esplenite, a apoplexia cerebral, a loucura, a
nevralgia, a tuberculose, a coreia, a epilepsia, a paralisia, as afecções do
coração, as úlceras gástricas e as duodenais, a cirrose, a icterícia, a
histeria e todas as formas de câncer podem nascer dos desequilíbrios do
pensamento”. Observa ainda que “em muitos casos, são inúteis quaisquer
recursos medicamentosos, porquanto só a modificação do movimento vibratório da
mente, à base de ondas simpáticas, poderá oferecer ao doente as necessárias
condições de harmonia”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário