faça sua pesquisa

segunda-feira, 23 de junho de 2014

AINDA SOBRE O LIVRO DE HUMBERTO DE CAMPOS

A obra BRASIL CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO, assinada pelo Espírito do escritor Humberto de Campos, através do médium Chico Xavier, publicada em 1938, em meio a um dos vários conturbados momentos da política brasileira, revela-nos aspectos interessantes sobre os registros acessados por ele no Mundo Espiritual. Um deles confirma a informação recolhida junto aos Espíritos que auxiliaram Allan Kardec na elaboração d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, segundo a qual o que observamos nessa realidade em que nos movimentamos por alguns anos constitui-se num prolongamento da observada nas outras Dimensões do Universo, ou como afirmado pelo físico Marcelo Gleiser na obra CRIAÇÃO IMPERFEITA (record,1910), “segundo a Teoria das Supercordas, “mesmo que as dimensões do espaço sejam imperceptíveis, são elas que determinam a realidade física em que vivemos”. Pelo que se depreende do livro do cronista brasileiro, a opção pelo Brasil que acabaria por ser descoberto pouco mais de um século após a reunião de avaliação sobre o estado geral dos povos influenciados pela mensagem trazida por Jesus no início da denominada Era Cristã, constitui-se apenas numa questão do que poderíamos chamar de logística, assim como as bases da escola fundada na Judeia transferiu-se para Roma, no século IV. Dentre as inusitada informações revelações incluídas no livro, merecem reflexão: “Cada nação, como cada indivíduo, tem sua tarefa a desempenhar no concerto dos povos e, todas têm seus ascendentes no Mundo Invisível de onde recebem a seiva espiritual necessária à sua formação e conservação”. Outra, nos ajuda a entender, até certo ponto,  a proliferação da corrupção no poder: “Muitas vezes, os próprios Espíritos que escolhemos para determinados labores terrestres não resistem à sedução do dinheiro e da autoridade. Sentem-se traídos em suas próprias forças e se entregam, sem resistência, ao inimigo oculto que lhes envenena o coração. Deixai aos déspotas da Terra a liberdade de agir sob o império da sua prepotência. Por mais que operem dentro de suas possibilidades no Plano Físico, a vitória pertencerá sempre a Jesus”.  Demonstrando que sob o ponto de Vista da Espiritualidade, não existem obstáculos intransponíveis quando se tem um objetivo maior e que algumas ações demandam certo tempo para se consumar, o livro revela: “Planificações espirituais nos bastidores da evolução, convertem o minúsculo Portugal, em berço de grandes navegadores da Antiguidade presentes entre o povo Fenício, para que as grandes navegações, descobrissem na busca de rota marítima para as Índias, no Oceano Atlântico, as terras a serem incorporadas aos domínios dos povos português e espanhol, dando início à materialização dos programas delineados na reunião de um século antes. Para cuidar do País que se formava, Jesus designa o Espírito Ismael (raiz do povo árabe) como responsável pela construção da Pátria do seu ensinamento”. Outro ponto interessante é o seguinte: “Deliberada a expansão das áreas habitáveis, o elemento indígena foi chamado a colaborar na edificação da  pátria nova; almas bem aventuradas pelas suas renúncias se corporificaram nas costas da África flagelada e oprimida e, juntas a outros Espíritos em prova, formaram a falange abnegada que veio escrever na Terra de Santa Cruz, com os seus sacrifícios e com seus sofrimentos, um dos mais belos poemas da raça negra em favor da Humanidade”. Fala das lutas nos bastidores da invisibilidade para manter a unidade do território compreendido pelo Brasil, enquanto a América espanhola se fragmentou em vários pequenos países. Revela que com a Proclamação da República, o Brasil atinge a sua maioridade coletiva.  Tal episódio é de alta significação, pois, como informa, “uma nação que alcança sua maioridade é a responsável legítima e direta por todos os atos comuns que pratica no concerto dos povos do Planeta. Com isso, “separam-se o organismo político do Brasil dos alvitres pertinentes e constantes do Mundo Espiritual, visto que à maneira dos indivíduos, as pátrias tem, igualmente, direito à mais ampla liberdade de ação, uma vez atingido o plano dos raciocínios próprios, ficando o Brasil político entregue à responsabilidade própria.  Se admitirmos o Espiritismo como a revivescência do Cristianismo, apresentando uma visão moderna e substancial da sobrevivência após a morte, da  reencarnação, da influência e comunicação através da mediunidade, da justiça expressa na Lei de Causa e Efeito, e que em nenhum outro País sua mensagem e obras sociais nascidas da sua inspiração se mostra tão vigorosa e atuante, é difícil não admitir ser o Brasil a Pátria do Evangelho nessa fase que se abre para o futuro da Humanidade.







Nenhum comentário:

Postar um comentário