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terça-feira, 1 de julho de 2014

MUITA COISA EM POUCAS RESPOSTAS

O Espiritismo ampliando nossos conhecimentos sobre as Leis que nos orientam a Evolução oferece ideias e respostas originais para analisarmos os fatos diante dos quais nos sentimos, muitas vezes, estarrecidos. Nesse contexto, a racionalidade com que Allan Kardec avalia certas questões serve de parâmetros para nossas reflexões. Ante essa constatação, simulamos uma entrevista para aproveitar alguns dos interessantes raciocínios desenvolvidos pelo responsável pela transformação do pensamento e informações de um seleto grupo de Espíritos nas OBRAS BÁSICAS da revolucionária Doutrina Espírita. Confirme como em apenas sete perguntas, encontramos respostas para uma série de dúvidas.  1- Como entendermos o que é a Humanidade? Allan Kardec - “A Humanidade se compõem de personalidades que constituem as existências individuais, e de gerações que constituem as existências coletivas. Ambas caminham para o progresso, por fases variadas de provas que são, assim, individuais para as pessoas e coletivas para as gerações. Do mesmo modo que, para o encarnado, cada existência é um passo à frente, cada geração marca uma etapa de progresso para o conjunto; é esse progresso do conjunto que é irresistível, e arrasta as massas, ao mesmo tempo, que modifica e transforma em instrumento de regeneração os erros e preconceitos de um passado chamado a desaparecer. Ora, como as gerações são compostas de indivíduos que já viveram nas gerações precedentes, o progresso das gerações é, assim, a resultante do progresso dos indivíduos. 2- Como entender tanta dor no mundo? Allan Kardec - A responsabilidade das faltas individuais ou coletivas, as da vida privada e da vida pública, dá a razão de certos fatos ainda pouco compreendidos, e mostra, de maneira mais precisa, a solidariedade que liga os seres uns aos outros, e as gerações entre si”.   3- Os Espíritos reencarnam onde querem? Allan Kardec - “Frequentemente, renascem na mesma família, ou pelo menos os membros de uma mesma família renascem juntos para nela constituírem uma nova, numa outra posição social, a fim de estreitarem laços de afeição, ou repararem erros recíprocos. Pelas considerações de uma ordem mais geral, frequentemente, se renasce no mesmo meio, na mesma nação, na mesma raça, seja por simpatia, seja para continuar, com os elementos já elaborados, os estudos feitos, se aperfeiçoar, prosseguir trabalhos começados, que a brevidade da vida, ou as circunstancias, não permitiram terminar. Essa reencarnação no mesmo meio é a causa do caráter distintivo entre povos e raças; tudo melhorando(...)até que o progresso os haja transformado completamente”. 4- O que leva a criatura humana a tantos comprometimentos ante as leis de DEUS ? Allan Kardec - “Não se pode duvidar de que haja famílias, cidades, nações, raças culpadas, porque, dominadas pelos instintos do orgulho, do egoísmo, da ambição, da cupidez, caminham em má senda e fazem coletivamente o que um indivíduo faz isoladamente; uma família se enriquece às expensas de outra família; um povo subjuga outro povo, e leva-lhe a desolação e a ruína; uma raça que aniquilar outra raça. Eis porque há famílias, povos e raças sobre os quais cai a pena de talião”. 5-  A criatura humana consegue fugir de si mesma, ou seja, das consequências de suas transgressões à lei de DEUS? Allan Kardec - “Quem matou pela espada perecerá pela espada”, disse o Cristo. Estas palavras podem ser traduzidas assim: Aquele que derramou sangue verá seu sangue derramado; aquele que passeou a tocha do incêndio em casa de outrem, verá a tocha do incêndio passear em sua casa; aquele que despojou, seja despojado; aquele que subjugou e maltratou o fraco, será fraco, subjugado e maltratado, por sua vez, quer seja um indivíduo, um nação ou uma raça, porque os membros de uma individualidade coletiva são associados do Bem como do mal que se faz em comum”. 6- Como considerar verdade as associações efeito/causa cogitadas pelo Espiritismo? Allan Kardec - A experiência e a observação dos fatos da vida diária fornecem provas físicas e de uma demonstração quase matemática. 7- Se não é possível obter provas mais concretas, como aceitar esses exemplos? Allan Kardec - É absolutamente necessário ver uma coisa para nela crer? Vendo os efeitos, não se pode ter a certeza material da causa? Fora da experimentação, o único caminho legítimo que se abre, a essa procura, consiste em remontar do efeito à causa. A justiça nos oferece um exemplo muito notável desse princípio, quando se aplica em descobrir os indícios dos meios que serviram para a consumação de um crime, as intenções que contribuem para a culpabilidade do malfeitor.













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