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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

APRENDENDO COM UM MESTRE

A convivência com a dura realidade de milhares de pessoas enquanto lutava em meio à sua, Chico Xavier acabou tornando-se um sábio, seja pelo aprendizado da própria luta pessoal diante das dificuldades que a vida lhe impôs como homem e como médium, seja pela convivência com tantos Espíritos focados no Bem. Como ele mesmo afirmou certa ocasião, “quem sabe pode muito, mas quem ama pode mais”. Mantendo-se fiel à receita da “disciplina, disciplina, disciplina”, sugerida pelo Benfeitor Espiritual Emmanuel quando ouviu através dele sobre a tarefa a que estavam ligados por acertos havidos décadas antes no Mundo Espiritual, concluiu sua recente passagem por nossa Dimensão como uma referência na exemplificação da mensagem cristã, revivida pelo Espiritismo. Bem dentro do roteiro necessário para alcançar a espiritualidade em si mesmo, como preconizado por outro grande líder espiritual, o Dalai Lama que a define como “aquilo que produz no Ser humano uma mudança interior”. Percorrendo obras que preservam o pensamento iluminado de Chico, destacamos para nossas reflexões, algumas das suas orientações e opiniões a milhares de pessoas que atendeu por várias décadas, condicionando-as aos assuntos pelo qual procuraram ouvi-lo. No caso, temas relacionados à família. 1- LAR  – “Sem a família organizada caminharíamos para a selva e isso não tem razão de ser. A família terá de fazer grandes aberturas, porque estamos aí com os anticoncepcionais, com os problemas psicológicos, com os conflitos da mente, com as exigências afetivas de várias nuances (...). A família precisa abrir novas pistas de compreensão para que os componentes dela possam viver em regime de respeito recíproco, com os problemas de que são portadores, sem a agressão que tantas vezes se verifica, contra criaturas que sofrem aflitivos problemas dentro da constituição psicológica diferente da maioria”. 2- CASAMENTO  - “União de almas simpáticas é uma raridade sobre a Terra. Quase todos estamos vinculados aos nossos compromissos de existências anteriores. Com o passar do tempo, o casal que descobre entre si certas diferenças não deve se assustar; é natural que assim seja. Se não houver amor, que pelo menos haja respeito. Tenho visto muitos casamentos se desfazerem por causa do extremo egoísmo dos cônjuges, que não se dispõe a um mínimo de sacrifício e de renúncia. Ora, estamos ainda muito longe do amor com  que devemos nos consagrar uns aos outros, mas nada nos impede de começar a exercitar a paciência, o perdão, o silêncio... Se um não revidasse quando fosse ofendido pelo outro, teríamos um número infinitamente menor de separações conjugais”. 3 - ESFRIAMENTO DO INTERESSE MÚTUO APÓS O NASCIMENTO DE FILHOS - “Grande número de enlaces na Terra obedece a determinações de resgates, escolhidas pelos próprios cônjuges, antes do renascimento no berço físico. E aqueles amigos que serão filhos do casal, muitas vezes, agindo no Além, transformam, ou melhor, omitem as dificuldades prováveis do casamento em perspectiva para que os cônjuges se aproximem afetuosamente um do outro, segundo os preceitos das Leis Divinas e formem o lar, desfazendo dentro dele determinadas dificuldades das existências anteriores em motivos de amor e compreensão maior.. O namoro e o noivado em muitas ocasiões estão presididos pelos Espíritos que serão filhos do casal”. 4 - PATERNIDADE/MATERNIDADE-“A paternidade é uma oportunidade evolutiva que a Graça Divina concede às criaturas. A maternidade é um segredo entre a mulher e Deus. A participação do homem é ínfima. Na maternidade, a participação da mulher é tocada de alegria e de dor, de tormento e de sofrimento, de prazer e de responsabilidade, desde que o filho nasce, até o último dia da mulher sobre a Terra. E sabe lá Deus se, depois desta Vida, quantas lutas sofrem as mães em auxílio aos filhos que deixaram neste mundo?”. 5 - EDUCAÇÃO DOS FILHOS - “- Se não encontrarmos criaturas que nos concedam amor e segurança, paz e ordem, será muito difícil o proveito da nova reencarnação que estejamos encetando. A Educação não é um processo que possa ser levado a efeito quando a criatura já adquiriu hábitos. Aquilo que se precisa aprender começa aos 6 meses de idade. Toda criança deve ser educada no trabalho. Trabalhei desde pequeno e, não fosse por semelhante providência, com certeza eu teria me perdido. No currículo escolar  deveria ser incluída uma espécie de avaliação que as crianças cumprissem em casa, cooperando com os pais nos afazeres domésticos”. 6- VIOLÊNCIA NO LAR - “-Qualquer violência, em qualquer lugar e em qualquer tempo, é prejudicial ao autor e aos que lhe assistem a exteriorização, seja qual for a idade do espectador”









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