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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

IMPORTANTE CONTRIBUIÇÃO

Segundo divulgado por alguns veículos da mídia brasileira, a revista científica EXPLORE, editada na Holanda, publicou em sua edição de setembro de 2014, estudo desenvolvido pelo núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde da Universidade Federal de Juiz de Fora (NUPES-UFJF) em parceria com o Departamento de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), que analisa e comprova veracidade de cartas psicografadas por Chico Xavier. Na pesquisa feita, foram analisadas ao todo treze cartas atribuídas a Jair Presente, morto em 1974, na cidade de Americana (SP). A história que tornou Jair Presente conhecido além dos limites de sua atuação em Campinas, a cem quilômetros da capital paulista começou a ser escrita precisamente no dia 3 de fevereiro de 1974. Na manhã daquele dia, três amigos, alterando o programa idealizado na véspera, deslocaram-se trinta quilômetros do pesqueiro em que pernoitaram para a Lagoa Azul, a fim de desfrutarem de alguns momentos da manhã ensolarada de verão. Os planos, porém, foram frustrados, pois, um deles, Jair Presente, acabou tendo sua vida interrompida, aparentemente, por afogamento. No auge dos seus 25 anos, Jair era um jovem dinâmico, aluno do 4° ano de Engenharia Mecânica na UNICAMP, sua opção após ter sido aprovado em três faculdades: Politécnica, Itajubá e a própria UNICAMP. Um dos dois filhos do casal Josefina e José Presente, Jair deixou imenso vazio no seio da família, na qual era motivo de muito orgulho por ser alegre, jovial e dedicado a múltiplas atividades, dividindo seu tempo de estudante dedicado com o trabalho para o sustento do lar, lecionando em várias escolas da cidade em que residia. Interrompendo sua aposentadoria, seu pai retornou as atividades de vendedor de frutas na banca que tinha numa praça da conhecida cidade, onde um cliente o fez ciente da existência e do trabalho de Chico Xavier, levando-o com a esposa e filha ao encontro do médium, esperançoso de obter algum esclarecimento e conforto ante o ocorrido. Era o dia 15 de março, apenas quarenta e dois dias depois da ocorrência e Jair, ainda demonstrando certa perturbação, escreve a primeira carta aos entes amados. Nesta primeira mensagem, algumas informações importantes merecem destaque. A certo trecho, diz ele: -“Não estou em situação infeliz, mas sofro muito com a atitude de casa. Auxiliem-me. É tudo, por agora, o que lhes posso dizer. Tenho a mente nublada. Consigo entender muito pouco aquilo que se passa em torno de mim. As lágrimas dos meus queridos me prendem”. Jair naturalmente encontra-se sob o efeito da perturbação derivada da sua brusca transferência para o Plano Espiritual. Como se vê sua condição é agravada pela atitude de revolta, inconformação e desespero dos familiares mais próximos que não conseguiam aceitar a perda do filho e irmão, por ignorarem que são mudanças apenas vibratórias e momentâneas. Mais adiante, pondera: -“É muita coisa para observar, entretanto, não posso ainda. Creio apenas que perder o corpo mais pesado não é desvencilhar-se do peso de nossas emoções e pensamentos, quando nossos pensamentos e emoções jazem nas sombras da angústia”. Acertada a colocação de Jair. O peso que deixamos é apenas o do corpo, pois o das emoções e pensamentos prossegue animando o espírito que, por sinal, se precipita para níveis ou Dimensões espirituais compatíveis com seu estado mental por ocasião do desencarne. Como ponderou um Benfeitor Espiritual, não basta desencarnar o corpo, é preciso desencarnar os pensamentos. Noutro momento, revela e alerta: -“As vozes de casa chegam ao meu coração e, como se continuássemos juntos, vejo-os no quarto, guardando-me as lembranças como se devesse chegar a qualquer instante. E o meu pensamento não sai de onde me prendem. Agradeço, sim, o amor em suas lágrimas. Agradeço o carinho em suas preces, mas venho pedir-lhes para viverem. Viverem! E viverem felizes, porque assim também serei feliz”. Normalmente, os que ficam na retaguarda do Plano Material se iludem supondo que o culto aos pertences do desencarnado é capaz de suprir-lhes as carências energéticas, naturalmente resolvidas na convivência diária. É o amor apego, difícil de corrigir, até porque geralmente não se tem a noção da relatividade da existência. Observe-se a força irresistível dos pensamentos que interliga mentes e corações. Diz Jair: “o meu pensamento não sai de onde me prendem” e “vejo-os no quarto, guardando-me as lembranças. A integra desta e outras cartas analisadas pelo estudo publicado, poderão ser lidas no livro JOVENS NO ALÉM, publicado pelo Grupo Espírita Emmanuel, de São Bernardo do Campo














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