- “Há, pois,
emigrações e imigrações coletivas de um mundo para outro, donde resulta a
introdução, na população de um deles, de elementos inteiramente novos. NOVAS
RAÇAS DE ESPÍRITOS, vindo se misturar às existentes, constituem novas raças de
homens”. A surpreendente
revelação pode ser conferida no item 37, capítulo XI, do livro A GÊNESE, o ultimo publicado por Allan
Kardec. Acrescenta que “como os Espíritos nunca mais perdem o que
adquiriram, consigo trazem sempre a inteligência e a intuição dos seus
conhecimentos, o que faz que imprimam o caráter que lhes é peculiar à raça
corpórea que vem animar”. Validando sua argumentação, pondera que “de
acordo com o ensino dos Espíritos, foi uma dessas grandes emigrações, ou, se
quiserem, uma dessas colônias de Espíritos, vinda de outra Esfera, que
deu origem à raça simbolizada na pessoa de Adão e, por essa razão, chamada raça
adâmica. Quando ela aqui chegou, a Terra já estava povoada desde tempos
imemoriais, como a América, quando aí chegaram os europeus”. Segundo
ele, “mais
adiantada do que as que tinham precedido neste planeta, a raça adâmica é, com
efeito, a mais inteligente, a que impele ao progresso todas as outras. A Gênese
(Mosaica) nô-la mostra, desde seus primórdios, industriosa, apta às artes e às
ciências, sem haver passado aqui pela infância espiritual, o que não se dá com
as raças primitivas, mas concorda com a opinião de que ela se compunha de
Espíritos que já tinham progredido bastante”. Ressalta, contudo, que “a
raça adâmica apresenta todos os caracteres de uma raça proscrita. Os Espíritos
que a integram foram exilados para a Terra, já povoada, mas de homens
primitivos, imersos na ignorância, que aqueles tiveram por missão fazer progredir,
levando-lhes as luzes de uma inteligência desenvolvida”. Observa que “sua
superioridade intelectual prova que o mundo donde vieram os Espíritos que a
compõem era mais adiantado do que a Terra. Havendo entrado esse mundo numa nova
fase de progresso e não tendo tais Espíritos querido, pela sua obstinação,
colocar-se à altura desse progresso, lá estariam deslocados e constituiriam um
obstáculo à marcha providencial das coisas. Foram, em consequência, desterrados
de lá e substituídos por outros que isso mereceram”. Como o “Espírito,
ainda que numa posição inferior, nada perde do que adquiriu; seu
desenvolvimento moral e intelectual é o mesmo, qualquer que seja o meio onde se
ache colocado (...), os Espíritos da raça adâmica, uma vez transferidos para a terra
do exílio, não se despojaram instantaneamente do seu orgulho e de seus maus
instintos”. Quase um século depois, em 1956, solicitado em entrevista a
opinar sobre polêmica obra mediúnica publicada na época, o Espírito Emmanuel,
através do médium Chico Xavier, adiciona interessantes informações não incluídas
no seu livro A CAMINHO DA LUZ (1938,
feb). Explica que “a Terra, em sua constituição física, propriamente considerada, possui
grandes períodos determinados de repouso e atividade, calculados em 260 mil
anos; que nos de atividade, 60 a 64 mil anos, são empregados na reorganização
da vida, surgindo em seguida, o desenvolvimento de grandes raças, enfeixando
assuntos e serviços que dizem respeito à evolução do Espírito, nelas abrigado”.
Prossegue dizendo que, sequencialmente, “temos grandes transformações de 28 em 28 mil
anos que, no caso da Terra, foram marcados sucessivamente por duas grandes
raças, cujos traços se perderam, pelo seu primitivismo. Logo em
seguida, podemos considerar a grande raça Lemuriana, portadora de uma
inteligência mais avançada, detentora de valores mais altos, nos domínios do
Espírito”. Escolas iniciaticas, consideram que a Oceania e algumas
ilhas japonesas (ver no Google, Ilha de Yanaguni), são remanescentes desse
continente. Os próximos 28 mil anos, seriam marcados pela presença da raça
Atlante, que podem ser considerados como grade ciclo de serviço, interrompidos
pela submersão das ultimas ilhas que guardavam remanescentes desta civilização,
mais ou menos, 9 a 10 mil anos antes da Grécia de Sócrates. Apesar disso, observa que nos achamos “nos
últimos períodos dessa grande raça”. Oito anos depois, em 1964, o
Espírito André Luiz, através dos médiuns Chico Xavier e Waldo
Vieira, entrevistado pelos editores do ANUÁRIO ESPÍRITA (ide) confirma que “Espíritos originários de outras
plagas costumam estagiar na Terra em encarnações de exercício evolutivo, a fim
de colaborarem na educação da Humanidade e criaturas inferiores costuma aí
sofrer curtos ou longos períodos de exílio das elevadas comunidades a que
pertencem, pela cultura e sentimento, porquanto, a queda moral de alguém tanto
se verifica na Terra quanto em outros domicílios do Universo”.
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