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sexta-feira, 12 de junho de 2015

UM POUCO DE ARQUEOLOGIA PSÍQUICA

Conforme preconizado pelo Espírito da Verdade em fragmento de mensagem aproveitada por Allan Kardec no prefácio d’ O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, os Espíritos do Senhor desde meados do século 18 desenvolviam intensa atividade sobre toda a Terra procurando despertar um maior número de consciências para o sentido espiritual da vida. Prosseguiram mesmo após a morte do intelectual francês oculto no pseudônimo Allan Kardec, o compilador e codificador das revelações vertidas através da mediunidade para nossa Dimensão. Muitos dos interpretes, porém, acrescentaram seu toque pessoal nos conteúdos, por vezes desfigurando-os, outros os desvirtuando do seu verdadeiro sentido. Hoje, é necessário “garimpar” muito “cascalho” para encontrar-se o que realmente tem valor. Embora o Espiritismo tenha alguns representantes importantes, em outras áreas eles também se mostraram. Dizem algumas Escolas Espiritualistas que o ano de 1930 marca o início da popularização de informações outrora restritas aos meios chamados esotéricos. Entre os seguidores desse importante grupo, vamos encontrar um imigrante da atual República Tcheca, chamado Francisco Valdomiro Lorenz que depois de rápida passagem por Ouro Preto (MG), fixou-se na cidade de Dom Feliciano, interior do Rio Grande do Sul. De lá, a centenas de quilômetros de centros mais desenvolvidos, no início do século 20, época em que tudo era difícil, conseguiu construir uma obra extraordinária. Autodidata, dominando mais de cem idiomas, tornou-se um dos principais tradutores das obras publicadas pelo Círculo Esotérico do Pensamento pela editora de sua propriedade, além de ter escrito mais de quarenta livros. Um deles, intitulado DIALOGOS INICIATICOS, reproduzindo várias conversas entre um Mestre e um Discípulo, apresenta informações extremamente interessantes. Como quase toda a história da evolução das Civilizações da Antiguidade se perdeu, especialmente pela destruição da Biblioteca da Alexandria durante o domínio romano, os elementos colocados pelo Mestre ao Iniciado são, no mínimo, instigantes. Destacamos a seguir algumas dessas informações: 1- O continente mais antigo da Terra foi a Lemuria, que ocupava o lugar do Oceano Pacífico atual, e que submergiu sob as ondas do mar, há milhares de anos; 2- Os Lêmures eram amarelos, sendo alguma silhas japonesas remanescentes desse território; 3- O continente que se desenvolveu depois da Lemuria foi a Atlântida, que ocupava o lugar do atual Oceano Atlântico e era povoado por uma raça cor de cobre vermelho; 4- Sua destruição deveu-se ao fato de que suas raças, chegadas ao ponto culminante de sua respectiva civilização, deviam fazer uma escolha decisiva entre a materialidade e a espiritualidade, como todos as raças maduras hão de fazer. E tanto os Lemures, como os Atlantes preferiram seguir o caminho da materialidade que os conduziu à destruição, precipitando-os nos abismos do Oceano. 5- A destruição das raças não significou a extinção de todos os seus indivíduos, pois, ainda subsistem alguns grupos de seus descendentes. 6- Dos Lemurianos na Ásia e dos Atlantes, uma parte na América, principalmente no México e outra parte nas costas do Sul da Europa e no Egito, regiões que já tinham sido por eles colonizadas, servindo após a catástrofe, de asilo aos sobreviventes, tornando-se centros da maior importância para os tempos posteriores; 7- O berço da raça branca, foi o norte da Europa, nas proximidades do Mar Báltico; 8- A raça que chegou primeiro a ter uma civilização foi a negra, cujo berço é a África, uns dez mil anos antes de Cristo. 9- Os negros constituíram poderosos reinos e até conquistaram a Arábia, a Pérsia e a Índia, subjugando seus aborígenes amarelos, instalando-se em todo sul da Europa, onde tinham vencido os colonos vermelhos, adaptando, porém, as suas artes e cultura. 10- A civilização negra consistia no conhecimento do Plano Astral, na prática da Magia e na força militar. 11- Houve muitas guerras entre negros e brancos, e, depois de vários revezes, os brancos saíram vencedores expulsando os negros da Europa. 12- Durante o período de seu domínio, os Negros tratavam os brancos e amarelos como escravos, empregando-os nos trabalhos pesados de construções muitas das quais de dimensões gigantescas. 13- O nome geral aplicado aos brancos das épocas mais remotas era Celtas, sendo sua terra, a Céltida que abrangia toda a Europa Central e Ocidental. 14- Tendo sido expulsos de quase todas as costas da Europa, os Gian-bien-Gian, isto é, os Negros, ainda continuavam senhores da Ásia e da África. As suas principais colônias eram o Egito, a Ásia Menor, a Taurida, a China, o Japão, a Pérsia, o Tibet, etc. A sua metrópole tinha sido a Etiópia, e, depois que esta desapareceu, os Negros transpuseram o centro do seu domínio para a Índia. 

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