Quem estudar a questão da Conexão entre e Espiritismo e
Veganismo, obrigatoriamente encontrará a informação de que o segundo movimento
surge em 1944, na Inglaterra, sendo uma versão mais completa do Vegetarianismo
que, até onde as pesquisas conseguem alcançar surgiu na Índia Milenar, chegou
ao lado Ocidental da Terra através da Escola fundada por Pitágoras que tanto
influenciou o Pensamento da Humanidade nos séculos que se seguiram até hoje.
Refletindo sobre porque o hábito encontrou sempre tanta resistência para se
impor, traçando um paralelo com a mensagem de Jesus e, mais
recentemente, a Doutrina Espírita, nas informações disseminadas pela esta,
identificamos o fator causal da situação. Justamente numa revelação feita pelo
Espírito identificado como Santo Agostinho - o importante
teólogo das origens das bases da escola que ele ajudou a conceituar no que
tange a dogmas – que encontramos no capítulo Há Muitas Moradas na Casa de
Nosso Pai, d’ O EVANGELHO
SEGUNDO O ESPIRITISMO. Desenvolvendo raciocínios sobre essas moradas ser “a
Casa do Pai o Universo” e “as diferentes moradas os mundos que
circulam no espaço infinito, oferecendo aos Espíritos desencarnados estações
apropriadas ao seu adiantamento”, explica que “o grau de
adiantamento ou inferioridade dos seus habitantes determina a categoria desses
mundos, classificação antes relativa que absoluta, servindo para a evolução
dos Espíritos que a ele não se ligam indefinidamente, não passando nele todas
as fases de progresso que devem realizar, passando a outros mais adiantados
proporcionais ao seu progresso quando atinge o grau estabelecido para aquele a
que se liga”. Diante dessa colocação, entende-se que “a origem
e predominância do mal na Terra resulta da imperfeição dos Espíritos que nela
estão encarnados, sendo ela um Mundo Inferior em que a maioria dos
Espíritos que a habitam são inferiores ou pouco progrediram”, concluindo-se que
“a Terra pertence à categoria dos Mundos de Expiações e
Provas, onde o mal predomina, expondo o homem a muitas misérias físicas,
sociais e morais”. Servindo-se de algumas analogias, sugere que “se considerarmos
a Terra como um hospital, um arrebalde, uma penitenciaria, um pantanal,
compreenderemos porque suas aflições sobrepujam os prazeres, porque ela é tudo
isso ao mesmo tempo. Assim sendo, “as aflições na Terra são
remédios para a alma. Salvam-na, garantindo-lhe o futuro, assim como uma
operação cirúrgica dolorosa salva a avida do doente e lhe restitui a saúde. Explica
ainda que “não são todos os Espíritos encarnados na Terra que se
encontram em expiação, constituindo-se as raças selvagens de Espíritos
apenas saídos da infância, e que estão, por assim dizer, educando-se e
desenvolvendo-se ao contato dos Espíritos mais avançados; seguidos das raças semicivilizadas,
formadas pelos mesmos Espíritos mais evoluídos, compreendendo as raças
indígenas, que se desenvolvem pouco a pouco. Os Espíritos em
Expiação, analogamente seriam como os estrangeiros, por terem vivido
em outros Mundos de onde foram excluídos por sua obstinação no mal, causando
perturbação aos bons, tendo por missão fazer avançar os Espíritos mais
atrasados, transtornando, causando grande perturbação à raças mais inteligentes
detentoras de maior sensibilidade pelo grau de evolução que alcançaram.
Se tomarmos cada povo em particular, poderemos julgar, pelo caráter
dominante dos seus habitantes, suas preocupações, seus sentimentos mais ou
menos morais e humanitários, das ordens de Espíritos que ali iremos, de
preferência, encontrar”. Diante disso, enquanto o perfil dos habitantes
predominantes no Planeta expressas uma condição de grande atraso espiritual,
dificilmente as ideias que reflitam o respeito à Criação Divina se sobreporão
ao dominante. Lembrando como dito por uma Entidade Espiritual que “não é
deixando de comer carne que o Ser se espiritualizará, mas, se espiritualizando
que deixará de comer carne”, propomos uma reflexão sobre a orientação
do Espírito Irmão X, através do médium Chico Xavier:
-“. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição. O
lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos
situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os caiapós, que se
devoravam uns aos outros”.
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