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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

ALLAN KARDEC E O PSIQUIATRA AMERICANO

Obviamente o pesquisador Allan Kardec e o Psiquiatra Brian Weiss não se conheceram, pois, um século separa a passagem dos dois por nossa Dimensão. O segundo, por sinal nem dá sinais de ter tido conhecimento sobre as conclusões do primeiro. Todavia, as experiências acidentalmente iniciadas pelo Dr Weiss no início dos anos 80, confirmam a precisão das informações preservadas em escritos de Allan Kardec. No livro A CURA ATRAVÉS DA TERAPIA DE VIDAS PASSADAS (editora salamandra), publicado em 1996, dezesseis anos após ter iniciado suas reveladoras experiências, diversos pontos relevantes e coincidentes são apresentados. No sentido de confirmar o acerto de nossa percepção, destacamos apenas três: 1- “Das experiências que alguns de meus pacientes tem no estado de “entrevida”, passei a acreditar que é antes do nascimento que escolhemos a família de cada existência. Escolhemos viver os padrões de comportamento melhor propiciarão nosso crescimento, com as almas que reproduzirão  situações de aprendizagem. Com frequência, são almas que conhecemos e com quem interagimos de muitas maneiras em outras existências”. 2- “...aprenderam que a morte não é absoluta. Esse conhecimento é sem dúvida o grande curador. O ente querido não se perdeu. Após a morte, permanece uma ligação com aquela pessoa. Quem passa por essa experiência ou conhecimento aprende que a morte é menos um fim do que uma transição”. 3- “Com frequência a alma retorna para uma nova existência com os mesmos talentos e capacidades de uma vida anterior. Às vezes, as pessoas descobrem até talentos desconhecidos na vida atual após recordarem a existência desses talentos em existência anteriores”.
Allan Kardec em comentário à resposta de um Espírito no livro OBRAS PÓSTUMAS, afirma que “frequentemente, renascem na mesma família, ou pelo menos os membros de uma mesma família renascem juntos para nela constituírem uma nova, numa outra posição social, a fim de estreitarem os seus laços de afeição, ou repararem os seus erros recíprocos. Pelas mesmas considerações de uma ordem mais geral, frequentemente, se renasce no mesmo meio, na mesma nação, na mesma raça, seja por simpatia, seja para continuar, com os elementos já elaborados, os estudos que se fizeram, se aperfeiçoar, prosseguir os trabalhos começados, que a brevidade da vida, ou as circunstâncias, não permitiram terminar. Essa reencarnação no mesmo meio é a causa do caráter distintivo de povos e raças; tudo melhorando, os indivíduos conservam a nuança primitiva, até que o progresso os haja transformado completamente”. Embora possa parecer sermos apologistas da técnica conhecida como regressão a vidas passadas, na verdade, acreditarmos ser ela – nas mãos de pessoas habilitadas – se constitui num dos mais fortes instrumentos de confirmação da veracidade da reencarnação. Como Allan Kardec escreveu na REVISTA ESPÍRITA de janeiro de 1863, “trabalhamos para dar fé aos que em nada creem; para espalhar uma crença que os torna melhores que os outros, que lhes ensina a perdoar aos inimigos, a se olharem como irmão, sem distinção de raça, casta, seita, cor, opinião pública ou religiosa; numa palavra, uma crença que faz nascer o verdadeiro sentimento de caridade, fraternidade e deveres sociais”. Afinal, como percebeu o Dr. Weiss, “é por meio dos relacionamentos que aprendemos a expressar e receber amor, perdoar, ajudar e servir”.



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