Sacerdote inglês, George Vale Owen
levou 25 anos para se convencer de que a comunicação dos Espíritos era um fato
verdadeiro e bom, construindo no período de um mês – entre 23 de setembro e 31
de outubro de 1913, uma incrível obra falando do Mundo Espiritual de forma
objetiva e rica em detalhes. O processo a escrita automática por inspiração
psicográfica, calculando que as 29 comunicações vertidas para nosso Plano
tenham surgido na base de 24 palavras por minuto. Conta que o início se deu a
partir de orientação recebida por sua esposa em comunicação através da
prancheta de que “deveria sentar-se,
calmamente, com o lápis na mão e receber todos os pensamentos que viessem à sua
mente, projetados por uma personalidade externa e não originados do exercício
do seu próprio Espírito”. Relutando por longo tempo, convenceu-se, por
fim, de que amigos que estavam próximos, desejavam ardentemente falar-lhe. Na
última mensagem recebida, soube ter sido variável o número de entidades
espirituais que o assistiam em seu trabalho mediúnico, que acabou resultando no
livro A
VIDA ALÉM DO VÉU (feb, 1921),
compilação das mensagens publicadas pelo magnata da comunicação inglês Lord Northcliffe,
em um dos seu jornais. A princípio acionado por sua mãe que havia desencarnado
quatro anos antes, foi consecutivamente utilizado por ASTRIEL (Regiões Inferiores do Céu), ZABDIEL
(Altas Regiões do Céu), LEADER
(Os Mistérios do Céu), cada um deles dando oferecendo informações sobre as
áreas em que viviam. Destacamos alguns desses informes que expressam as
surpreendentes revelações contidas no livro: 1- “É
a Terra aperfeiçoada. (...) O que chamais quarta dimensão, até certo ponto
existe aqui, mas não podemos descrevê-la claramente. Nós temos montes, rios,
belas florestas e muitas casas; tudo foi preparado pelos que nos precederam”. 2- “Avistamos
a cidade e descemos em frente à porta principal, pela qual penetramos na
principal rua. Esta cortava toda a cidade e saía em outra porta do lado oposto.
De cada lado desta rua larga havia grandes casas ou palácios, em terrenos
espaçosos. Quando vínhamos em direção à cidade notamos diversas pessoas
trabalhando nos campos e, também, muitos edifícios que não eram evidentemente
residências, mas tinham algum fim útil. Agora que estávamos dentro dos seus
muros, vimos a perfeição, tanto das construções como da horticultura. Cada casa
tinha um jardim típico, em harmonia com ele, tanto na cor quanto no formato”. 3- “A ponte sobre o abismo, entre as esferas
de luz e de trevas, foi construída e ela é toda da mesma cor. Na parte mais
afastada, está envolta em trevas e ao emergir gradualmente em direção à região
de luz, toma uma cor cada vez mais brilhante”. 4- “Estas regiões são muito extensas e a
ponte é mais um trecho de terreno do que uma ponte, e esta é a melhor
comparação que me ocorre. Como vi, apenas, pequena parte destas esferas, só me
refiro ao que sei. Provavelmente há outros precipícios e pontes; grande número
deles”.
5- (A casa) é muito bem
acabada, interna e externamente. Dentro possui banheiros, um salão de música e
aparelhos registradores do nosso trabalho. É um edifício amplo. (...) Tudo é de
tal forma extraordinário que, não sei não se acreditaria como não se
compreenderia (...). As árvores, são verdadeiras árvores, e crescem como na
Terra, porém estão de acordo com os edifícios”.
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