Ao longo do século 20, a Espiritualidade se serviu
de vários impactantes procedimentos para chamar objetivamente a atenção da
Humanidade de nossa Dimensão para a existência da Vida Espiritual. Pelo jovem de 17 anos Chico Xavier, restabeleceu o contato de grandes expressões da poesia luso-brasileira com seus
admiradores do nosso Plano. Através da dona de casa inglesa Rosemary Brown contou com a
colaboração dos grandes mestres da
musica universal para materializar peças musicais que lhes confirmassem
a sobrevivência através do estilo característico. A princípio com o adolescente
Luiz Antonio Gasparetto, os grandes da pintura se fizeram
perceber em telas produzidas em segundos. E através do homem simples José Pedro de Freitas, apelidado Zé Arigó, provocou prodígios no campo da Medicina, onde
esta atingira o limite de suas possibilidades com uma equipe liderada pelo
Espírito de um médico alemão chamado Fritz.
Para ter-se uma ideia do ambiente de Congonhas do Campo, Minas Gerais, onde por
mais de uma década atuou, resumimos alguns dados: LOCAL – A princípio, na sala de sua moradia, depois,
no Centro Espírita Jesus Nazareno, uma casa pequena, onde existia uma cama não
usada, sendo que os doentes a serem operados deitavam-se na metade de uma porta antiga,
rente ao chão. De dia a iluminação era
natural pela luz do Sol que entrava facilmente pela janela. À noite, as
intervenções, feitas à luz elétrica, sem preparações ritualísticas ou nada que
pudesse sugerir engodo. PREPARO – Esterilização ambiente, anestesia e assepsia, invisíveis a todos,
segundo o Dr Fritz, providenciada pelo Frei Fabiano de Cristo
que, através de meditação profunda, projeta em todo o ambiente uma luz verde
que é prodigiosa, evitando infecções, favorecendo as cicatrizações e coagulando
rapidamente. O Plano Espiritual, monta
no local onde se realiza ou realizará o trabalho, uma sala cirúrgica com todos
os requisitos necessários para o atendimento. INSTRUMENTAL – Velha lata de marmelada contendo, às vezes, quatro pinças, tesouras
cirúrgicas de uns vinte centímetros, um bisturi, outras, uma tesoura de cortar unhas, uma pequena faca de cozinha
e outra menor. MODUS-OPERANDI – Após
uma prece, o médium levantava um algodão seco, que era inflado no espaço de uma
substância desconhecida, liquida, às vezes esverdeada, quem em alguns casos,
pingada nos olhos do doente, provocava uma fervura e a catarata se desligava,
inteirinha, sem mesmo a necessidade de
tesoura ou bisturi. CERTIFICAÇÃO – Nos casos de extração de peças tumorais, as mesmas sempre eram
colocadas num frasco de vidro e entregues aos familiares ou à própria pessoa
para exames laboratoriais, biopsias ou outras análises. REMUNERAÇÃO – Virgílio Mendes Ferraz, riquíssimo fazendeiro no sul da Bahia,
cuja mulher desenganada havia sido curada de câncer, tentou dar um cheque de
200 mil cruzeiros, prontamente recusado em termos ríspidos, dando uma lição de
moral no doador, afirmando que seguia o Evangelho: “-Dá de graça o que de graça recebestes’. Este é o nosso
dever, disse Arigó irritado com a oferta. CASO 1 - Maria Emília Silveira / câncer no útero /
desenganada pelos médicos / em 23/7/57/ procedente deVitória da Conquista(BA).Testemunhas – Ismenio Silveira (marido), Randulfo Paiva (advogado),
Adhemar Alves Brito(Cel
Exercito), Newton Boechat, Duração: 8 minutos Depoimento
do médico Ladeira Marques: -“Penetramos
no pequeno aposento onde se fazem as intervenções, encontrando a paciente
deitada em decúbito dorsal, sobre o assoalho. Incumbiu-me o Dr Fritz de
afastar as vestes da paciente, a fim de praticar a intervenção. Perguntou ao
marido, presente, se desejava que a intervenção se fizesse pela via baixa ou
por via abdominal, decidindo-se o marido pela via baixa. Foram introduzidos na
cavidade vaginal da paciente, sem auxílio de espéculo, três tesouras e dois
bisturis, com manobra brusca sem
ferir a doente. Cada instrumento introduzido de um só golpe. O ramo
das tesouras era ainda mantido pela mão do médium Arigó. Para surpresa nossa, o
outro ramo da tesoura,
automaticamente, sem nenhuma
intervenção visível de mão humana, passou a se movimentar,
aproximando-se e se afastando do primeiro como ocorre no ato de seccionar um
objeto. Procuramos ver se o movimento que presenciávamos na tesoura estendia-se
a outras peças do instrumental cirúrgico empregado na operação e nada pudemos registrar, ouvindo-se, no
entanto barulho de entrechoques de metais e o ruído do seccionamento dos
tecidos. Decorridos poucos
minutos, o Dr Adolf Fritz, através da intervenção do médium Arigó, retirou do campo
operatório uma das tesouras introduzidas, que se apresentava ligeiramente
impregnada de sangue. Tornou a repor a tesoura no local, dizendo: - “Senhor!. Não quero que haja sangue!”. E a intervenção se fez sem
hemorragia. Tomando em seguida uma pinça, recomendou-nos prestar atenção e,
introduzindo no local da intervenção, retirou um pedaço de tecido com cerca de
8x4 centimetros, mostrando-o a todos os presentes. A primeira impressão que tive foi que se tratasse da extirpação
do útero, mas, como informasse ele à doente que ainda poderia conceber, conclui
que se tratava de operação de um tumor uterino. Sem praticar nenhuma anestesia,
no decorrer de toda a intervenção, manteve-se a paciente com fisionomia calma e
tranquila, não deixando transparecer, absolutamente, nenhum gesto ou reação de
dor. (Segundo o marido, “retirado
o tumor, o Dr. Fritz deu uns quatro ou cinco socos no ventre –
local antes dolorido -, e sua mulher permaneceu impassível, sem nada sentir).
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