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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

MEDIUNIDADE - AS RESPOSTAS QUE O ESPIRITISMO DÁ

Inerente ao Ser humano, instrumento de interação entre Dimensões Existenciais - ou Universos Paralelos – teve no Espiritismo sua definição e até agora as melhores explicações. Allan Kardec a comparava ao microscópio no aprofundamento dos conhecimentos do microuniverso, descortinando as realidades existentes além da Terceira Dimensão, dos nossos limitados cinco sentidos.  Tendo n’O LIVRO DOS MÉDIUNS seu guia de orientações para os interessados no assunto, foi tratada sob diferentes ângulos em outras Obras Básicas, mas especialmente nos números da REVISTA ESPÍRITA, em várias edições, oferecendo elementos importantes para reflexão. Numa compilação desenvolvida em 2015 intitulada MEDIUNIDADE - AS RESPOSTAS QUE O ESPIRITISMO DÁ - disponível na INTERNET no Google -, inúmeros esclarecimentos. Destacamos na sequencia alguns desses apontamentos que ampliam o entendimento sobre a questão.1- Qual a dinâmica dos fenômenos mediúnicos? Durante sua encarnação, o Espírito atua sobre a matéria por intermédio de seu corpo fluídico ou perispírito; ocorre o mesmo fora da encarnação. Ele faz, como Espírito e na medida de suas possibilidades, o que fazia como homem; como ele não tem mais seu corpo carnal por instrumento, se serve, quando necessário, dos órgãos materiais de um encarnado, que se torna o que se chama médium. Ele faz como aquele que, não podendo mesmo escrever, toma emprestada a mão de um secretário; ou que, não sabendo uma língua, serve-se de um interprete. Um secretário, um interprete são os médiuns de um encarnado, como o médium é o secretário ou interprete de um Espírito. (G, 13, 5) 2- Ocorrem de forma natural? Os fenômenos espíritas são, o mais frequentemente, espontâneos e se produzem sem nenhuma ideia preconcebida nas pessoas que neles menos pensam; em certas circunstâncias, eles podem ser provocados por agentes designados sob o nome de médiuns; no primeiro caso, o médium é inconsciente do que se produz por seu intermédio; no segundo, age com conhecimento de causa; daí a distinção de médiuns conscientes e inconscientes. Estes últimos são mais numerosos e se encontram frequentemente, entre os incrédulos mais obstinados que, assim, praticam o Espiritismo sem o saber e sem querer. Os fenômenos espontâneos tem, por isso mesmo, uma importância capital, por não se pode suspeitar da boa fé daqueles que os obtém. (G, 13, 12) 4-  A mediunidade é, como dizem, um dom? A mediunidade não é um talento; não existe senão pelo concurso de um terceiro; se esses terceiros se recusam, não há mais mediunidade. A aptidão pode subsistir, mas o seu exercício está anulado. Um médium sem a assistência dos Espíritos é como um violinista sem violino. (RE; 3/1864) 5- Todas as pessoas são realmente médiuns? A mediunidade é uma faculdade inerente à natureza do homem. Nem é uma exceção, nem um favor; faz parte do grande conjunto humano e, como tal, está sujeita às variações físicas e às desigualdades morais; sofre o dualismo terrível do instinto e da inteligência. (RE; 5/1865) 6- Porque a maioria não a percebe em si? A mediunidade é uma faculdade multiforme; apresenta uma infinidade de nuanças em seus meios e em seus efeitos. Aquele que é apto para receber ou transmitir as comunicações dos Espíritos é, por isto mesmo, um médium, seja qual for o meio empregado ou o grau de desenvolvimento da faculdade – desde a simples influência oculta até a produção dos mais insólitos fenômenos. Contudo, no uso corrente, o vocábulo tem uma acepção mais restrita e se diz, geralmente, das pessoas dotadas de uma potência mediatriz muito grande, tanto para produzir efeitos físicos, quanto para transmitir o pensamento dos Espíritos pela escrita ou pela palavra. (RE, 2/1859) 7- A faculdade mediúnica é indício de um estado patológico qualquer, ou simplesmente anormal? Algumas vezes anormal, mas não patológico; há médiuns de uma saúde vigorosa; os que são doentes, o são por outras causas. (LM) 8- Como saber se sou médium com essa característica? Até o momento não se conhece nenhum diagnóstico para a mediunidade. (...). Experimentar é o único meio de saber se existe ou não a percepção. De resto, os médiuns são muito numerosos, sendo bastante raro que, se não o somos nós mesmos, não encontremos alguns em membros de nossas famílias ou em nosso círculo de amizades. O sexo, a idade, o temperamento são indiferentes. São encontrados entre os homens e entre as mulheres, as crianças e os velhos, as pessoas que tem boa saúde e as que estão doentes. (OQE)





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