A proposta revolucionária
do Espiritismo não poderia desconsiderar a questão da vida fora da Terra e, por
isso, Allan Kardec incluiu entre os questionamentos entre os
Instrutores Espirituais que o auxiliavam na elaboração do livro base do
Espiritismo – O LIVRO DOS ESPÍRITOS -, perguntas sobre o tema. Obteve
como esclarecimento que “todos os Globos que circulam no espaço são
habitados, estando o homem bem longe de ser, como acredita, o primeiro em
inteligência, bondade e perfeição", que “não sendo a mesma a
constituição física dos mundos, os seres que os habitam tem organização
diferente, como entre nós os peixes são feitos para viver na água e os pássaros
no ar”, devendo ser as condições de existência dos seres apropriadas ao
meio em que tem de viver, frisando Allan Kardec que se nunca tivéssemos
visto peixes não compreenderíamos, como alguns seres podem viver na água. Anos
depois, no número de março de 1859, da REVISTA ESPÍRITA, encontra-se
preservada uma evocação autorizada pelo dirigente espiritual da Sociedade
Espírita de Paris com o grande vulto da Humanidade, Alexandre Von Humboldt,
em que afirma ter sido escolhido entre outros para desenvolver as
experiências históricas no campo do clima planetário, revelando ainda
que sua existência anterior se passou num mundo superior longe e muito
diferente da Terra. Na edição de março de 1867,
encontra-se interessante texto sobre um Espírito chamado Lumen
comentando que o mesmo logo após sua libertação pelo fenômeno da morte “transportou-se
com a velocidade do pensamento para o grupo de Mundos componentes do sistema da
estrela designada em Astronomia sob o nome de Capella ou Cabra”. Praticamente
um século depois, o Espírito André Luiz em entrevista reproduzida
no ANUÁRIO ESPÍRITA 64, explicou que “Espíritos originários de
outras plagas costumam estagiar na Terra em encarnações de exercício evolutivo
com frequência, de vez que muitos Espíritos superiores se reencarnam no planeta
terrestre a fim de colaborarem na educação da Humanidade e criaturas inferiores
costumam aí sofrer curtos ou longos períodos de exílio das elevadas comunidades
a que pertencem, pela cultura e pelo sentimento, porquanto, a queda moral de
alguém tanto se verifica na Terra quanto em outros domicílios do Universo”. Pesquisa
em obras alusivas a antigas civilizações demonstra que fatos relacionados a
OVNIs encontram-se preservadas em sugestivos registros sobre episódios
envolvendo tais veículos. Vejamos alguns: 1- India
–MAABÁRATA – Livro I, cap 4 – “Deslumbrantes carros celestes em grande
número atravessavam o céu sem nuvens”/ Livro VIII, cap 8 – “Devas em seus carros sobre nuvens
e gandharvas no céu Olhavam do alto com
mudo espanto os chefes humanos”.
2- Egito – LIVRO DOS MORTOS – Capítulos 124,17 – “Falo com
os adeptos dos Deuses. Falo com o Disco. Falo com os Seres brilhantes”. /Capítulo
78,14 – “Eu sou um daqueles Seres brilhantes que vivem em raios de luz”. 3- Babilônia – CILINDROS DE
BARRO ENCONTRADOS EM BIBLIOTECA de NÍNIVE – “O Rei Etan, que viveu há
mais ou menos 5 mil anos, foi levado como hóspede de honra numa nave voadora em
forma de escudo, a qual pousou numa praça atrás do palácio real, rodando
circundada por um vórtice de chamas(..). No meio dum remoinho de chamas e
fumaça, ela subiu tão alto, que a Terra,
com seus mares, ilhas, continentes, parecia como “um pão numa cesta”; depois
desapareceram de vista”. 4-
Japão – “Em 9 a.C., em 10 de fevereiro, apareceram no céu 9
sóis que causaram muito caos na Terra e na Dinastia Yamato que foi lançada em
grande confusão. Foi no décimo ano do Imperador Suinin. Eram 9 sóis, ou discos
solares, como os antigos os chamavam, eram discos voadores”. / Em
638 d.C – No dia 26 do primeiro mês da primavera, uma estrela
comprida apareceu no noroeste. O sacerdote Bin disse que era uma estrela
vassoura”. / Em 11 de agosto de 671 d.C. – “Um objeto
flamejante foi visto voando para o norte de muitos países no Japão”. /
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