faça sua pesquisa

sexta-feira, 1 de abril de 2016

CHICO XAVIER: A PESSOA, O MÉDIUM, O SÁBIO (1/3)

Ante a aproximação do dia 2 de abril e considerando os 14 anos passados da morte física de Chico Xavier, necessário rever alguns aspectos de sua vida recente. Primeiro para lembrar e mostrar que foi marcada por extremas restrições físicas, sociais, econômicas mas nem por isso tirou proveito algum do trabalho dos Espíritos especialmente no que se refere às mais de quatro centenas de obras vertidas por vários autores. Segundo que suas percepções mediúnicas iam além da psicografia que o notabilizou perante a sociedade humana. Pela riqueza e variedade de detalhes dividimos nossa pesquisa em três partes, a serem apresentadas consecutivamente. Começamos pelo perfil como pessoa:
1- Nasce em Pedro Leopoldo (MG), no dia 2 de abril de 1910, como quinto filho de João Cândido Xavier e de Maria João de Deus, filha de uma ex-escrava e de pai desconhecido, tendo sido registrada com o nome da Casa de Saúde em que nasceu, João de Deus.
2- Aos 5 anos (1915), desencarna sua mãe, sendo entregue aos cuidados de uma madrinha de nome Rita, pessoa muito perturbada, onde passa a sofrer severos castigos para sua idade, impostos pela senhora e seu filho Moacir.
3- Aos 8 de idade (1918), reencontra os irmãos após o casamento de seu pai com Dona Cidália Batista que impõem como condição a reunião dos filhos de Maria João de Deus.
4- Aos 10 anos (1920), por orientação do confessor Sebastião Scarzelli, emprega-se na Companhia de Fiação e Tecelagem Cachoeira Grande, trabalhando das 3 da tarde à Meia-noite, acordando às 6:30 para estar na escola à 7 horas.
5-Aos 12 anos (1922), avaliado ao final de ano letivo no Grupo Escolar São José pelo médico Cristiano Ottoni, como tendo alcançado uma instrução abaixo do nível, apesar de ser um menino de inteligência muito lúcida, superior à normal, excelente memória, grande poder de assimilação e presença de espírito.
6- Aos 15 anos (1925), o ritmo e as condições precárias de trabalho, acomete-o de uma doença de nome Coreia, o que o obriga a largar o primeiro emprego, passando a trabalhar na venda do Sr. José Felizardo como ajudante de balcão, cozinha e horta
7- Aos 17 anos (1927), inicia atividades sociais com mais carentes da periferia de Pedro Leopoldo, ofertando, no primeiro dia, alguns pães com moradores de uma ponte da cidade, prática que desenvolveria até os últimos anos de vida em Uberaba(MG), atendendo uma orientação espiritual recebida.
8- Aos 21 anos (1931), em abril, dia 18, assume com sua madrasta e protetora, Dona Cidália Batista,  pouco antes de sua morte, o compromisso de cuidar dos seus irmãos mais novos, impedindo que fossem dispersados entre amigos da família como aconteceu com ele e seus irmãos maternos. Recebe o diagnóstico de uma espécie de catarata inoperável que o manteria praticamente cego e dependente de colírios pelo resto da vida após ter experimentado um incomodo no olho esquerdo, diagnosticado posteriormente como um amolecimento do olho esquerdo,
9- Aos 23 anos (1933), cede às pressões do pai para  tentar oportunidade de emprego oferecida por intelectual mineiro, permanecendo semanas em sua residência em Belo Horizonte sem  a promessa fosse cumprida,  ouvindo , por fim, de amigos deste como condição para que conseguisse o tal emprego,  a proposta para que assumisse e negasse a autoria espiritual dos poemas por ele recebidos por não passar de um  “sofrê”- pássaro capaz de imitar o canto de outros -, ao que  o Espírito Emmanuel surpreendendo-o, acrescentou: -Sim, volte a Pedro Leopoldo e procuremos trabalhar. Você não é um sofrê, mas precisa sofrer para aprender”.
10- Aos 25 anos (1935), é objeto de série de matérias publicadas pelo jornal O GLOBO, ao longo de vários meses / Emprega-se como Trabalhador Diarista na Fazenda Modelo do Ministério da Agricultura, em Pedro Leopoldo, em vista da falência do estabelecimento onde trabalhava causada pelo AVC de seu patrão Zé Felizardo
11- Aos 30 (1940), ameaçado por um fatal ataque de uremia, pede ao Espírito Emmanuel que o recebesse na Espiritualidade, ouve dele:  - “Não posso, Chico, auxiliá-lo no seu desencarne. Tenho muito que fazer. Mas, se você sentir que hora chegou, recorra aos amigos do Luiz Gonzaga. Você não é melhor que os outros”.
12- Aos 32 (1942), acata sugestão/solução do seu superior no trabalho, alterando seu nome para Francisco de Paula Candido Xavier, ante as pressões exercidas por autoridade eclesiástica para que fosse demitido.
13- Aos 34 (1944), é tema de entrevista desmoralizante efetuada por dois consagrados jornalistas que se fizeram passar por estrangeiros,  ocultando-se  em nomes falsos, usando inclusive  “interprete” para formular suas perguntas, assustando-se quando do retorno ao Rio de Janeiro, ao verem na dedicatória dos livros a eles oferecidos, a referência do Espírito Emmanuel aos seus nomes verdadeiros / Passa a enfrentar processo judicial aberto em fórum do Rio de Janeiro pela viúva do escritor Humberto de Campo.
14- Aos 25 anos (1935), é objeto de série de matérias publicadas pelo jornal O GLOBO, ao longo de vários meses / Emprega-se como Trabalhador Diarista na Fazenda Modelo do Ministério da Agricultura, em Pedro Leopoldo, em vista da falência do estabelecimento onde trabalhava causada pelo AVC de seu patrão Zé Felizardo
15- Aos 30 (1940), ameaçado por um fatal ataque de uremia, pede ao Espírito Emmanuel que o recebesse na Espiritualidade, ouve dele: - “Não posso, Chico, auxiliá-lo no seu desencarne. Tenho muito que fazer. Mas, se você sentir que hora chegou, recorra aos amigos do Luiz Gonzaga. Você não é melhor que os outros”.
16- Aos 32 (1942), acata sugestão/solução do seu superior no trabalho, alterando seu nome para Francisco de Paula Candido Xavier, ante as pressões exercidas por autoridade eclesiástica para que fosse demitido
17- Aos 34 (1944), é tema de entrevista desmoralizante efetuada por dois consagrados jornalistas que se fizeram passar por estrangeiros,  ocultando-se  em nomes falsos, usando inclusive  “interprete” para formular suas perguntas, assustando-se quando do retorno ao Rio de Janeiro, ao verem na dedicatória dos livros a eles oferecidos, a referência do Espírito Emmanuel aos seus nomes verdadeiros /  Passa a enfrentar processo judicial aberto em fórum do Rio de Janeiro pela viúva do escritor Humberto de Campos.
18-Aos 49 anos (1959), muda-se para a cidade de Uberaba (MG), motivado pelas pressões decorrentes de matéria publicada por jornal de grande circulação em Minas Gerais, contendo entrevista difamatória de um sobrinho que suicidaria meses depois
19- Aos 58 (1968), nova cirurgia, desta vez da próstata, em Hospital na cidade de São Paulo
20- Aos 66 (1976), sofre enfarto do miocárdio, impondo-lhe um quadro de angina que o perseguira até o fim da vida, com grandes desconfortos
20- Aos 75 (1985), abre mão de um donativo de 22 milhões a ele oferecido  por admiradora da cidade de Nanuque (MG), em favor do Hospital da Caridade
21- Aos 92 (2002), desencarna no dia 30 de junho, do modo como desejara: um dia em que o povo estivesse muito feliz.






Nenhum comentário:

Postar um comentário