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sexta-feira, 27 de maio de 2016

ESQUIZOFRENIA

A evolução no século 20 do conhecimento sobre o corpo humano, seus distúrbios e comportamento deles derivados, abriu campo para a grande ampliação e aprofundamento das chamadas doenças mentais bem como diagnósticos e terapias observadas na atualidade. Novas nomenclaturas baseadas nas especificidades de cada caso ante o adensamento demográfico do Planeta. Um dos tipos foi descoberto pelo médico Eugen Broiler que a denominou esquizofrenia já na primeira década do século passado e que sobre o tema mantinha intensos debates com Freud e Jung. Estima-se atingir hoje algo em torno de 24 milhões de pessoas, sendo que a doença caracteriza-se pela chamada demência precoce, atingindo com uma deterioração mental jovens entrando na vida adulta. Apesar das conquistas desde os debates citados há muito a pesquisar no que tange às origens do problema. Nesse sentido, a visão oferecida pelo Espiritismo tem algo a dizer.  Afirmando que o Ser humano na verdade é a resultante do complexo Espírito (mente)/ corpo espiritual/ corpo físico integrado num processo denominado reencarnação que objetiva a evolução da individualidade tendo a regulá-lo a chamada Lei de Causa e Efeito, oferece elementos importantes para a compreensão das origens da doença até porque o problema atinge faixas etárias compreendidas pela infância e juventude. Solicitado algumas vezes a se manifestar sobre a questão, o médium Chico Xavier explicou: SOBRE A ORIGEM: -Muitas vezes, nascemos com processos alusivos a moléstias chamadas incuráveis, como resultados de complexos de culpas adquiridos por nós mesmos em existências passadas. Por exemplo: um homem extermina a vida de outro homem e parte para o Além; a vítima perdoou ao verdugo, mas a consciência do verdugo não concordou com esse perdão, e ele continua com o remorso, com o problema da culpa a lhe estragar a tranquilidade íntima. Dessa forma, os pensamentos de remorso repercurtem sobre o corpo espiritual e determinam o desequilíbrio da distribuição dos agentes químicos do organismo, já que, em verdade, cada um de nós tem determinada farmácia na sua própria vida íntima e as substâncias químicas erram o seu nível ideal, particularmente no cérebro, a cabine por onde o Espírito se manifesta. Adquirindo culpas intensas e profundas, é muito natural que e criatura renasça com problemas de esquizofrenia. SOBRE A INCIDÊNCIA NA INFÂNCIA: - A esquizofrenia, na essência, decorre de transformações de caráter negativo  do quimismo da vida cerebral. Esse problema, no entanto, procede da Vida Espiritual, antes do processo reencarnatório, de vez que o problema da culpa, instalando em nós, por nós mesmos, na experiência terrestre, se transfere conosco, pela desencarnação, no rumo do mais Além. Muitas vezes, atravessamos condições de vida purgatorial, no Outro Mundo, mas somos devolvidos à Terra mesmo, aos núcleos habitacionais em que as nossas culpas foram adquiridas, e, frequentemente, carreamos conosco as telas da esquizofrenia. Quando o processo da esquizofrenização se patenteia violento, eis que as pertubações consequentes se manifestam na criatura em período de desenvolvimento infantil, mas na maioria dos caso a esquizofrenia aparece depois da puberdade ou logo após a maioridade física. Os Instrutores Espirituais são unânimes em afirmar que esse desequilíbrio decorre de nossos próprios débitos, nas áreas das forças espirituais de que dispomos no campo da própria consciência. SOBRE O FATOR PREPONDERANTE: -A esquizofrenia é o homicida que se fez suicida, porque o complexo de culpa é tão grande, o remorso é tão terrível que aquilo se reflete na própria vida física da criatura durante algum ou muito tempo.

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