Se
você já admite a influência espiritual e a existência dos Planos invisíveis ou
Universos Paralelos onde nascem as interferências em nossa realidade, precisa conhecer
essas informações. No livro OS
MENSAGEIROS (feb, 1944), o segundo dos transmitidos para nossa Dimensão por
André
Luiz através de Chico Xavier, um apontamento
interessante: -“Na Crosta, nossos irmãos menos felizes lutam pela dominação econômica,
pelas paixões desordenadas, pela hegemonia de falsos princípios. Nestas zonas
espirituais imediatas à mente terrestre, temos tudo isso em identidade de
condições. Entre as entidades perversas e ignorantes, há cooperativas para o
mal, sistemas econômicos de natureza feudalista, baixa exploração de certas forças
da Natureza, vaidades tirânicas, difusão de mentiras, escravização dos que se
enfraquecem pela invigilância, doloroso cativeiro dos Espíritos falidos e
imprevidentes, paixões talvez mais desordenadas que as da Terra, inquietações
sentimentais, terríveis desequilíbrios da mente, angustiosos desvios do
sentimento. Em todo o lugar, as quedas espirituais, perante o Senhor, são
sempre as mesmas, embora variem de intensidade e coloração”. Já as
imagens a seguir fazem parte do pronunciamento feito por um Instrutor Espiritual
reproduzido no livro LIBERTAÇÃO
(feb, 1949): -“Além do principado humano, para lá das fronteiras sensoriais que
guardam ciosamente a alma encarnada, amparando-a com limitada visão e benéfico
esquecimento, começa vasto império espiritual, vizinho dos homens. Aí se agitam
milhões de Espíritos imperfeitos que partilham, com as criaturas terrenas, as
condições de habitabilidade da Crosta do Mundo. Seres humanos, situados noutra
faixa vibratória, apoiam-se na mente encarnada, através de falanges incontáveis,
tão semiconscientes na responsabilidade e tão incompletas na virtude, quanto os
próprios homens (...). Frustrados em suas aspirações de vaidoso domínio no
domicílio celestial, homens e mulheres de todos os climas e de todas as
Civilizações, depois da morte, esbarram nessa região em que se prolongam as
atividades terrenas e elegem o instinto de soberania sobre a Terra por única
felicidade digna do impulso de conquistar. Rebelados filhos da Providência,
tentam desacreditar a grandeza divina, estimulando o poder autocrático da
inteligência insubmissa e orgulhosa e buscam preservar os círculos terrestres
para a dilatação indefinida do ódio e da revolta, da vaidade e da
criminalidade, como se o Planeta, em sua expressão inferior, lhes fosse paraíso
único, ainda não integralmente submetido a seus caprichos, em vista da
permanente discórdia reinante entre eles mesmos. É que, confinados ao berço
escabroso da ignorância em que o medo e a maldade, com inquietudes e
perseguições recíprocas, lhes consomem as forças e lhes inutilizam o tempo, não
se apercebem da situação dolorosa em que se acham.(...). Incapacitados de
prosseguir além do túmulo, a caminho do Céu que não souberam conquistar, os
filhos do desespero organizam- se em vastas colônias de ódio e miséria moral,
disputando, entre si, a dominação da Terra. Conservam, igualmente, quanto
ocorre a nós mesmos, largos e valiosos patrimônios intelectuais e, anjos
decaídos da Ciência, buscam, acima de tudo, a perversão dos processos divinos
que orientam a evolução planetária. Mentes cristalizadas na rebeldia tentam
solapar, em vão, a Sabedoria Eterna, criando quistos de vida inferior, na
organização terrestre, entrincheiradas nas paixões escuras que lhes vergastam as
consciências. Conhecem inumeráveis recursos de perturbar e ferir, obscurecer e
aniquilar. Escravizam o serviço benéfico da reencarnação em grandes setores expiatórios
e dispõem de agentes da discórdia contra todas as manifestações dos sublimes
propósitos que o Senhor nos traçou às ações. Os homens terrenos que, semi-libertos
do corpo, lhes conseguiram identificar, de algum modo, a existência, recuaram,
tímidos e espavoridos, espalhando entre os contemporâneos as noções de um
inferno punitivo e infindável, encravado em tenebrosas regiões além da morte. A
mente infantil da Terra, embalada pela ternura paternal da Providência, através
da teologia comum, nunca pôde apreender, mais intensivamente, a realidade
espiritual que nos governa os destinos. Raros compreendem na morte simples
modificação de envoltório, e escasso número de pessoas, ainda mesmo em se
tratando dos religiosos mais avançados, guardam a prudência de viver, no vaso
físico, de conformidade com os princípios superiores que esposam”.
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