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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

CURAS MEDIÚNICAS

Você já parou para pensar sobre isso? Crê ser tudo ‘picaretagem’ como dito por conhecido médium recentemente? Sabia que quando do surgimento do Espiritismo inúmeros foram os casos de curas operados por médiuns conforme noticiado por Allan Kardec nas páginas da sua REVISTA ESPÍRITA? Pesquisando o nelas preservado, construímos a palestra AS RESPOSTAS QUE O ESPIRITISMO DÁ que esta semana estará disponibilizada neste Blog. É surpreendente, constituindo-se em material muito útil para quem atua neste campo. Das 27 esclarecedoras questões, destacamos três para sua avaliação. 1- O conhecimento da mediunidade de cura é uma das muitas revelações ou conquistas que devemos ao Espiritismo. O que vem a ser? A mediunidade curadora embora parte integrante do Espiritismo, é, por si só, toda uma ciência, porque se liga ao magnetismo, e não só abarca todas as doenças propriamente ditas, mas todas as variedades, tão numerosas e tão complexas, das obsessões, que, por seu turno, também influem sobre o organismo.  A mediunidade curadora é exercida pela ação direta do médium sobre o doente, com o auxílio de uma espécie de magnetização de fato ou de pensamento. Quem diz médium diz intermediário.  Há uma diferença entre o magnetizador propriamente dito e o médium curador: o primeiro magnetiza com seu fluido pessoal, e o segundo com o fluido dos Espíritos, ao qual serve de condutor. O magnetismo produzido pelo fluido do homem é o magnetismo humano; o que provém do fluido dos Espíritos é o magnetismo espiritual. O Espírito pode agir diretamente, sem intermediário, sobre um indivíduo, como foi constatado em muitas ocasiões, seja para o aliviar e o curar, se possível, seja para produzir o sono sonambúlico. Quando age por um intermediário, é o caso da mediunidade curadora. O médium curador recebe o influxo fluídico do Espírito. 2- Qualquer pessoa pode tornar-se médium de cura? Seria um erro considerar o aplicador como simples máquina de transmitir fluídos. Nisto, como em todas as coisas, o produto está na razão do instrumento e do agente produtor. Devido ao temperamento e constituição do médium, seu fluído está impregnado de elementos diversos, que lhe dão propriedades especiais. As qualidades do fluído humano apresenta nuanças infinitas, conforme as qualidades físicas e morais do indivíduo. É evidente que o fluído emanado de um corpo doente pode inocular princípios mórbidos no assistido. As qualidades morais do transmissor, isto é, a pureza de intenção e de sentimento, o desejo ardente e desinteressado de aliviar o seu semelhante, aliados à saúde do corpo, dão ao fluído um poder reparador que pode, em certos indivíduos, aproximar-se das qualidades do fluído espiritual. Há, pois, para o médium curador a necessidade absoluta de se conciliar o concurso dos Espíritos Superiores, se quiser conservar e desenvolver sua faculdade, senão, em vez de crescer ela declina e desaparece pelo afastamento dos Bons Espíritos. A primeira condição para isto é trabalhar em sua própria depuração, a fim de não alterar os fluidos salutares que está encarregado de transmitir. Esta condição não poderia ser executada sem o mais completo desinteresse material e moral. 3- O ‘milagre’ das tradições religiosas na verdade não resulta do desconhecimento disso? A cura é produzida em todos os casos, pela magnetização espiritual, pela ação do fluido emanado do Espírito desencarnado. Esse fluido, não obstante etéreo, não deixa de ser matéria.  Pela corrente que lhe imprime, o Espírito pode com ele impregnar e saturar todas as moléculas da parte doente podendo modificar suas propriedades.  A energia da corrente está na razão do número, da qualidade e da homogeneidade dos elementos que compõem a corrente das pessoas chamadas a fornecer seu contingente fluídico.  Essa corrente provavelmente ativa a secreção que deve numa fratura, por exemplo,  produzir a soldadura dos ossos, assim produzindo uma cura mais rápida do que quando entregue a si mesma.  Isto é tanto mais provável quanto o Espírito não cura por milagre, mas por uma aplicação mais judiciosa das leis da Natureza, em virtude de sua clarividência.  Se, como a Ciência é levada a admitir, a eletricidade e o calor não são fluidos especiais, mas modificações ou propriedades de um fluido elementar universal, devem fazer parte dos elementos constitutivos do fluido perispiritual. Sua ação, no caso presente, está, pois, implicitamente compreendida, absolutamente como quando se bebe vinho, necessariamente se bebe água e álcool.

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