O estudo de casos baseados em revelações obtidas
através da mediunidade demonstra como é lento o processo de retificação de erros cometidos em vidas
passadas, seja em prejuízo próprio ou de Espíritos ligados ao causador do
problema pelos laços da consanguinidade ou amizade. Por vezes, mais de uma
encarnação, visto que o livre arbítrio é um atributo que se amplia à medida que
o Ser vai evoluindo. Pesquisando o assunto, destacamos para reflexões dois exemplos: 1- EFEITO - Médico, diretor clínico de hospital
especializado em recuperação de viciados, casado, pai de três filhos, dois
homens e uma mulher. No primeiro ano de vida conjugal, experimentou um
relacionamento marcado por brigas, discussões, crises, insatisfação, em face do
ciúme doentio e desconfiança da esposa, o que foi atenuado pelo nascimento do
primeiro filho. Logo, nasce o segundo. Mais tarde, numa fase em que esboçava a
dissolução do lar, mantendo-o desanimado e abatido psiquicamente, impedindo-o
de desempenhar com eficiência seu trabalho, nasce a filha, que passaria a
representar o escudo que amorteceria os choques resultantes da perseguição da
esposa, as brigas e desentendimentos entre os irmãos, além do comportamento do
mais velho que, mimado pela mãe, começava, às escondidas uma vida de desregramentos
e orgias. CAUSA - Desventuras atuais começaram duas existências antes,
quando levando uma vida nômade, conhece numa vila de pescadores na Noruega, uma
órfã com a qual passa a conviver por dois anos, até abandoná-la no Porto de
Marselha, já em estado de gestação. Na encarnação seguinte, nos Estados Unidos,
em meio a muitas dificuldades, forma-se médico, casando-se com a mesma que lhe
fora esposa na vida anterior, tendo iniciadas as torturas após o consórcio, com
a cisma exacerbada da mulher abandonada no passado até que ela foge com outro,
levando a filha resultante de sua união com ele. Combalido, sentindo-se o maior
dos sofredores, envolveu-se no tráfico de entorpecentes, integrando-se de corpo
e alma no comércio de tóxicos. Rebelando-se um dia por questões comerciais, foi
apunhalado por um dos comparsas, morrendo em consequência dos ferimentos. A
esposa de hoje é a mesma de ontem; o primeiro filho, aquele com que a esposa o
abandonara na vida pregressa, o segundo, o que o prostrara a punhaladas e a
filha, aquela que não conhecera quando abandonou a mãe em Marselha e que havia,
na vida seguinte, trabalhado como enfermeira auxiliar no hospital em que
clinicara nos Estados Unidos e que o assistiu no momento da morte. 2- EFEITO - Mulher, casada há 5 anos, uma
filha de 3 anos e grávida do segundo filho, família acrescida de uma tia muito
ligada ao casal. Em meio a gestação, passou a revelar irritabilidade com seu
estado, desassossego, alimentando-se pouco e padecendo insônia. Sintomas foram
se acentuando a ponto dos médicos cogitarem do aborto. Melhoras no final da
gravidez, com as crises recrudescendo após o nascimento da criança, repudiada
pela mãe que, ante a presença ou choro do bebê, entrava em acessos de fúria,
prantos, risos, alucinações, frases incoerentes, sem sentido. Internada,
demonstrava alegria quando o leite era posto fora e, mais à frente, maior
contentamento ante a afirmativa de que em poucos dias, o leite desapareceria de
todo. Tendo alta, impôs, para sua volta, a condição de só retornar ao lar, se a
criança fosse morar com a tia. CAUSA - Reflexo de quatro
existências antes, na Inglaterra, onde a mãe de hoje, esposa má, orgulhosa e
intimamente insatisfeita por ser casada com homem já de idade, que a
impossibilitava de usufruir de vida mais livre alegre. O marido atual, era o
mesmo de então, poderoso senhor de ricas terras. A filha com 4 anos presumíveis
(a mesma de hoje) entregue aos cuidados de velha aia, viúva, que por sua vez,
possuía um filho de 8 anos, menino de cavalariça. Numa bela manhã, um acidente
mudaria suas histórias, pois, a criança, escapando da vigilância da aia, caiu
num precipício, vindo a falecer. Vendo a filha irreconhecível, a mãe mandou
chicotear até a morte a pajem e, o filho, correndo em auxílio da mãe, além de
chicoteado, foi expulso das terras, passando a sofrer imensamente, vagando sem
rumo, até desencarnar pouco tempo depois. Na encarnação seguinte, na Áustria, a
castelã, casou-se com rico proprietário de casas de diversão gozando de todo
luxo e conforto. Começou, no entanto, no Palácio em que vivia a dar sinais de
desequilíbrio nervoso. Cercada de cuidados médicos e serviçais, sofreu durante
muito tempo as então chamadas “crises demoníacas” resultantes da visão do
menino das antigas cavalariças, e, mais
tarde da sua mãe, a ex-ama. Na
terceira encarnação, ressurgem todos na França, para que fossem ressarcidas
faltas passadas. Ela, viúva, e a filha. O ex-marido, viúvo, pai do antigo
menino das cavalariças. (Visite o canal Luiz Armando – canal do YouTube)
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