faça sua pesquisa

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

ÚNICA FORMA DE ENTENDER


Aqueles que assistem ao filme A CULPA É DAS ESTRELAS que enfoca a difícil situação de pacientes diagnosticados com doenças irreversíveis suas relações com a doença, entre si e seus familiares, certamente indaga se realmente existe um Deus, qual o sentido disso e que culpa tem os pais por se defrontarem com tão dolorosa situação. Apesar dos avanços da Medicina na busca de respostas os argumentos meramente fisiológicos não parece resolvida a questão. Buscar a evasiva de que “é por que Deus assim quis” tampouco. Necessário considerar outra possibilidade. Neutralizando os preconceitos irracionais incutidos na mente das pessoas pelas escolas religiosas tradicionais, válido considerar a vida física como sendo apenas uma experiência necessária ao Ser que sobreviverá à falência do corpo físico após a chamada morte. Uma Individualidade que vem de experiências milenares na direção do progresso ilimitado. Podemos chama-lo de Espírito que comanda a máquina física, através de um Corpo intermediário denominado Espiritual ou Perispírito, que por sua vez, modelou e organizou o chamado corpo físico a partir da fecundação do óvulo, servindo-se das contribuições genéticas masculinas e femininas dos geradores. Assim, a vida na nossa Dimensão subordina-se a Leis que oferecem ao Ser oportunidades renovadas de se reabilitar diante das quedas ou infrações resultantes do exercício do Livre Arbítrio. Diante dessa visão, vitimas de doenças incuráveis nos primeiros anos de vida, sugerem a volta daqueles que desistiram da vida em outras encarnações através do suicídio. Os anos aqui passados correspondem ao tempo não cumprido na vida frustrada e os males externados no corpo físico, correspondentes às áreas lesadas pelas agressões a elas impostas. No ano de 1961, através do médium Chico Xavier, o Espírito identificado como Emmanuel escreveu interessante texto em que estabelece conexões entre o efeito e o agente causal. Segundo ele, “os que se envenenaram, conforme os tóxicos de que se valeram, renascem trazendo as afecções valvulares, os achaques do aparelho digestivo, as doenças do sangue e as disfunções endocrínicas, tanto quanto outros males de etiologia obscura; os que incendiaram a própria carne amargam as agruras da ictiose ou do pênfigo; os que se asfixiaram, seja no leito das águas ou nas correntes de gás, exibem os processos mórbidos das vias respiratórias, como no caso do enfisema ou dos cistos pulmonares; os que se enforcaram carreiam consigo os dolorosos distúrbios do sistema nervoso, como sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil; os que estilhaçaram o crânio ou deitaram a própria cabeça sob rodas destruidoras, experimentam desarmonias da mesma espécie, notadamente as que se relacionam com o cretinismo, e os que se atiraram de grande altura reaparecem portando os padecimentos da distrofia muscular progressiva ou da osteíte difusa”. Acrescenta que “segundo o tipo de suicídio, direto ou indireto, surgem as distonias orgânicas derivadas, que correspondem a diversas calamidades congênitas, inclusive a mutilação e o câncer, a surdez e a mudez, a cegueira e a loucura, a representarem terapêutica providencial na cura da alma”. Uma década depois, em entrevista a programa de televisão, Chico Xavier ampliaria nossa compreensão dizendo: -“O suicídio, para aqueles que conhecem a importância da vida, impõe um complexo culposo muito grande nas consciências. Então, nós os cristãos, que temos responsabilidades de viver e compreender a vida, em suicidando, nós demandamos o além com a lesão das estruturas do corpo físico. De forma que, se damos um tiro no crânio, conforme a região que o projétil atravessa, sofremos no além as lesões consequentes. São Espíritos doentes, os espíritos enfermiços que recebem carinho especial dos Protetores Espirituais. Mas o problema está dentro de nós e, na hora de voltar à Terra, pedimos para assumir as dificuldades inerentes às nossas culpas. Assim, se a bala atravessou o centro da fala, naturalmente vamos retomar o corpo físico em condições de mudez. se atravessa o centro da visão, vamos renascer com processo de cegueira; se nos precipitamos de alturas e aniquilamos o equilíbrio de nossas estruturas espirituais, vamos voltar com determinadas moléstias que afetam o nosso equilíbrio; quando nos envenenamos, quando envenenamos as nossas vísceras, somos candidatos; quando voltamos à Terra, ao câncer nos primeiros dias de infância, ao problema de fluidos comburentes que criam desequilíbrio no campo celular. Muitas vezes encontramos numa criança recentemente nascida um processo canceroso que nós não sabemos justificar senão pela reencarnação, porque o Espírito traz consigo aquela angústia, aquele desequilíbrio que se instala dentro de si próprio; pelo enforcamento, nós trazemos determinados problemas de coluna e caímos logo nos processos de paraplegia. Somos crianças ligadas, parafusadas ao leito durante determinado tempo, em luta de autocorrigenda, de autopunição, de reestruturação de peças de nosso corpo espiritual.”


Nenhum comentário:

Postar um comentário