Revelando
que o Espírito não tem sexo como o entendemos, estando as
características masculinas e femininas associadas à necessidade de preservação
da espécie humana na Dimensão em que nos encontramos e que, na caminhada
evolutiva, a individualidade alterna as duas condições para que se forme nela o
conhecimento típicos das duas personalidades, o Espiritismo abre campo para
inúmeras conjecturas e explica variadas situações inexplicáveis sem essa visão.
No início dos anos 80, o médium Chico Xavier concedeu entrevista a um dos
programas de televisão de maior audiência na época respondendo a questões
relacionadas à mulher cujo comportamento em algumas áreas do Planeta
conquistava certa condição de igualdade com o homem. Pela atualidade das
abordagens, destacamos dessa aparição duas respostas para nossas reflexões: Como
vê o aborto? Chico Xavier - Compreendo que, se anos passados houvesse a
legalização do aborto, e se aquela que foi a minha querida mãe entrasse na aceitação
de semelhante legalidade, eu não teria tido a minha atual existência, em que
estou aprendendo a conhecer minha própria natureza, a combater meus defeitos, e
a receber o amparo de tantos amigos. Eu não posso compreender a legalização do
aborto, conquanto determinadas potências na atualidade do mundo já estejam
adotando esse princípio. Acredito que, com o tempo, todos aqueles legisladores
e administradores que optarem pela legalização do aborto, todos eles voltarão a
retaguarda, porque o aborto é um crime cometido contra criaturas absolutamente
indefesas, que esperam a nossa voz para que elas possam viver e facear a vida,
e aproveitar os benefícios da vida que chegam de Deus a nós através da mulher,
da missão digna da mulher junto do mundo e junto da evolução. A legalização do
aborto é imprópria, é uma situação muito difícil e que nós todos deveríamos
estar unidos, especialmente as nossas companheiras, as mulheres, as nossas
mães, as nossas irmãs, as nossas filhas, aquelas que nasceram conosco, devíamos
todos estar unidos contra semelhante abuso contra a lei de Deus, contra a
natureza e contra a vida. 2- As mulheres saíram pra luta, trabalham
fora, às vezes e muitas das vezes precisam sair, trabalhar fora para ajudar seu
marido. Como o senhor vê, não essa mulher feminina que se coloca junto com seu
companheiro, lutando pelo dia a dia, mas a mulher que está se negando como
mulher e querendo copiar o modelo masculino. Como vê esta situação? Chico Xavier
- Acreditamos que há tarefas específicas que a mulher pode e deve desempenhar
junto dos homens, colaborando com seus companheiros, os orientadores e os
amigos da Humanidade, aqueles que são pais, condutores da vida, especialmente
nas questões de educação, nas questões de Medicina, de higiene, setores em que
a mulher, muitas vezes, excede em zelo e inteligência à própria capacidade
masculina. Mas, esta luta, este trabalho competitivo em que a mulher comparece
diante de tarefas funcionais, disputando empregos, desejando imitar a
masculinidade, nós não entendemos isso muito bem, porque se tivermos mais
paciência, e um tanto mais de aceitação das nossas possibilidades,
esqueceríamos essa questão abusiva a que nomeamos status, e dentro de uma
vida mais simples, mais feliz, a mulher encontraria a sua verdadeira posição
diante da vida. Quanto ao número de filhos compreendemos que é justo que o
planejamento familiar venha em nosso auxílio, com a direção de autoridades
especialmente técnicas no assunto, para que nós tenhamos semelhante benefício.
Mas devemos acrescentar que nesse sentido, entendendo que as relações sexuais
muitas vezes são necessárias ao alimento afetivo, como agente revigorador das
forças da mulher e do homem, são perfeitamente compreensíveis e dentro delas o
anticoncepcional seria o caminho mais certo para que se evite a matança de
milhões de crianças nas grandes capitais do mundo.
(Conheça
Luiz Armando – Canal do Youtube)
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