Vez ou outra os meios de
comunicação de massa revelam um gênio precoce que assombra pela habilidade, por
exemplo, com que executa em instrumentos de execução complexa músicas
desconhecidas, harmoniosas e, portanto belíssimas, sem o recurso das
partituras. Recentemente, por sinal, em programas de sucesso apresentados em
vários países, são mostrados talentos em várias especialidades que, apesar da
pouca idade, encantam os espectadores
que os assistem, tornando-se virais na prodigiosa rede da INTERNET, vídeos que os
mostram em ação. Na edição de abril de 1866, da REVISTA ESPÍRITA, Allan Kardec apresenta
sua opinião a respeito, elucidando a intrigante questão. Escreve ele: -“Quem
são esses homens de gênio? E, por que são homens de gênio? Donde vieram? Que é
feito deles? Notemos que na sua maioria revelam, ao nascer, faculdades
transcendentes e alguns conhecimentos inatos, que com pouco trabalho
desenvolvem. Pertencem realmente à Humanidade, pois nascem, vivem e morrem como
nós. Onde, porém, adquiriram esses conhecimentos que não puderam aprender
durante a vida? Dir-se-á, com os materialistas, que o acaso lhes deu a matéria
cerebral em maior quantidade e de melhor qualidade? Neste caso, não teriam mais
mérito que um legume maior e mais saboroso do que outro. Dir-se-á, como certos
espiritualistas, que Deus lhes deu uma alma mais favorecida que a do comum dos
homens? Suposição igualmente ilógica, pois que tacharia Deus de parcial. A
única solução racional do problema está na preexistência da alma e na
pluralidade das vidas. O homem de gênio é um Espírito que tem vivido mais
tempo; que, por conseguinte, adquiriu e progrediu mais do que aqueles que estão
menos adiantados. Encarnando, traz o que sabe e, como sabe muito mais do que os
outros e não precisa aprender, é chamado homem de gênio. Mas seu saber é fruto
de um trabalho anterior e não resultado de um privilégio. Antes de renascer,
era ele, pois, Espírito adiantado: reencarna para fazer que os outros
aproveitem do que já sabe, ou para adquirir mais do que possui. Os homens
progridem incontestavelmente por si mesmos e pelos esforços de sua
inteligência; mas, entregues às próprias forças, só muito lentamente
progrediriam, se não fossem auxiliados por outros mais adiantados, como o
estudante o é pelos professores. Todos os povos tiveram homens de gênios,
surgidos em diversas épocas, para dar-lhes impulso e tirá-los da inércia. Desde
que se admite a solicitude de Deus para com as suas criaturas, por que não se
há de admitir que Espíritos capazes, por sua energia e superioridade de
conhecimento, de fazerem que a Humanidade avance, encarnem pela vontade de
Deus, com o fim de ativarem o progresso em determinado sentido? Por que não
admitir que eles recebam missões, como um embaixador as recebe do seu soberano?
Tal o papel dos grandes gênios. Que vêm eles fazer, senão ensinar aos homens
verdades que estes ignoram e ainda ignorariam durante largos períodos, a fim de
lhes dar um ponto de apoio mediante o qual possam elevar-se mais rapidamente?
Esses gênios, que aparecem através dos séculos como estrelas brilhantes,
deixando longo traço luminoso sobre a Humanidade, são missionários ou, se o
quiserem, messias. Se só ensinassem aos homens o que estes já soubessem, sua
presença seria completamente inútil. O que de novo ensinam aos homens, quer na
ordem física, quer na ordem moral, são revelações. Se Deus suscita reveladores
para as verdades científicas, pode, com mais forte razão, suscitá-los para as
verdades morais, que constituem elementos essenciais do progresso. Tais são os
filósofos cujas ideias atravessam os séculos. No sentido especial da fé
religiosa, os reveladores são mais particularmente designados sob o nome de
profetas ou messias. Todas as religiões tiveram seus reveladores e estes,
embora longe estivessem de conhecer toda a verdade, tinham uma razão de ser
providencial, porque eram apropriados ao tempo e ao meio em que viviam, ao
caráter particular dos povos a quem falavam e aos quais eram relativamente
superiores. Apesar dos erros de suas doutrinas, não deixaram de agitar os Espíritos
e, por isso mesmo, de semear os germes do progresso, que mais tarde haviam de
desenvolver-se, ou se desenvolverão à luz brilhante do Cristianismo. É, pois,
injusto se lhes lance anátema em nome da ortodoxia, porque dia virá em que
todas essas crenças tão diversas na forma, mas que repousam realmente sobre um
mesmo princípio fundamental – Deus e a imortalidade da alma – se fundirão numa
grande e vasta unidade, logo que a razão triunfe dos preconceitos.
Infelizmente, as religiões hão sido sempre instrumentos de dominação; o papel
de profeta há tentado as ambições secundárias e tem-se visto surgir uma
multidão de pretensos reveladores ou messias, que, valendo-se do prestígio
deste nome, exploram a credulidade em proveito do seu orgulho, da sua ganância,
ou da sua indolência, achando mais cômodo viver à custa dos iludidos. A
religião cristã não pôde evitar esses parasitas. A tal propósito, chamamos
particularmente a atenção para o capítulo XXI de O EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO: “Haverá falsos cristos e
falsos profetas”.
São seres vindos de moradas mais elevadas do que a Terra, para contribuir com os seus ensinamentos, isto em todas as áreas, ex: crianças de 3 aninhos tocando piano com virtuosidade, o que uma pessoa com 20 anos ou mais levaria no mínimo uns 20 anos de estudo. São falanges de espíritos de planetas mais evoluídos, que se dispuseram vir nos ajudar.
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