faça sua pesquisa

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

SUBMUNDO DO PLANO ESPIRITUAL

Meio que por acaso segundo a avaliação da Ciência do mundo em que vivemos - contudo, intencionalmente pelo que se pode deduzir estudando as ações do Mundo Espiritual sobre o nosso -, o pintor e produtor de cinema sueco Friederich Jürgenson ao conferir a gravação da fita magnética com que pretendia registrar na natureza o canto de alguns pássaros, descobriu que na mesma - até então virgem - havia uma mensagem transmitida por uma voz conhecida: a de sua mãe morta tempos antes. Iniciava-se então um processo de intercâmbio interdimensional revelado por ele minuciosamente no livro TELEFONE PARA O ALÉM, publicado em 1967, reportando-se às experiências acontecidas desde 1959.  A obra - hoje raríssima - desencadeou, a princípio na Europa um movimento que envolveria de técnicos em eletrônica até empresas especializadas em gravação de som interessadas em reproduzir o feito do sueco, confirmando que o fenômeno descrito por ele não era fruto da imaginação de um artista. Inclusive o Vaticano, que mantinha estudos liderados por um Cardeal chamado Cardinale, sob o olhar atento do Papa Paulo VI. Mas, a obra do sueco morto em 1987, preservou elementos extremamente interessantes que se aproximam de obras como as dos Espíritos  André Luiz e Maria João de Deus através do médium Chico Xavier cuja existência provavelmente não eram do conhecimento de Jürgenson.  Alguns deles no capítulo 20, onde, entre outras coisas, conta: -“Nos últimos meses recebia frequentemente dos meus amigos do Além,  mensagens sobre as condições predominantes em certas regiões do Mundo Espiritual. Recebia essas mensagens gradativamente, de acordo com a minha evolução e compreensão. Primeiro fizeram-me uma descrição detalhada do Além, com um quadro bastante claro de um determinado plano de existência, ao qual meus amigos demonstravam especial dedicação. Esse local — se quisermos adotar esta palavra — denominava-se subúrbio e abrangia uma série de “distritos” ou planos de existência (estados de consciência). Depois me foi descrito o Plano inferior, que abriga os representantes de pavorosas deformações do espírito humano. Tais deformações podiam assinalar-se como consequência direta da crueldade em geral, cuja força cega criou, dentro da plasticidade de fácil configuração da matéria das esferas sutis, regiões ocas, que os meus amigos chamavam cavernas. As ondas negativas de pensamento e emoções — sobretudo o pavor, a inveja e o ódio — mediante a força do desejo e da imaginação, formam, facilmente, com a matéria astral, elementos que correspondem exatamente ao caráter desses impulsos emocionais. O estado da coisa em si, ou seja, a formação do ambiente, parece processar-se de modo quase automático, independentemente portanto da vontade individual. Para o interior dessas covas negras do plano astral, costumam resvalar automaticamente
os condenados à morte e criminosos de todo tipo. Informaram-me ainda os meus amigos que, mediante a propagação das  ondas de rádio, sobreveio uma mudança significativa para os habitantes daquelas regiões inferiores, pois essas ondas, por sua própria natureza, atuam de forma estimulante sobre os encarcerados nessas lúgubres cavernas. Podendo as ondas de rádio, devido à sua natureza mecânica e impessoal, produzir unicamente um reavivamento casual e passageiro, um certo grupo (meus amigos) resolveu irradiar uma onda especial de propagação conseguindo, dessa maneira, estabelecer um contato melhor com os isolados. Dentro dessa grande ação libertadora, destinou-se um papel especial ao “Despertar dos Mortos”. Pode parecer fantástico, mas, ao que tudo indica, a maioria dos mortos das regiões do astral inferior encontram-se num estado de sono profundo, principalmente aqueles que tiveram morte violenta. Considerando bem, o “despertamento” equivale a uma intervenção psíquica, por meio da qual os adormecidos devem ser arrancados do jugo dos seus pesadelos e obsessões. Esse sonho astral, que é uma espécie de estado de tolhimento, é intensamente vivido pelos “adormecidos” como imaginação plástica fluídica, portanto como realidade objetiva. Com o despertar, eliminar-se-ia uma parte das maiores dificuldades, pois então os mortos encontrariam aberto o caminho para os seus novos planos de existência em comunhão com almas humanas. Parece evidente que só depois de certas mudanças de condição do “Hades” — como se poderão chamar as regiões do astral inferior — foi possível estabelecer uma comunicação planejada com o nosso mundo tridimensional. Evidentemente, a intenção dos meus amigos era destruir aquele círculo vicioso fatal, círculo diabólico constituído de constantes repetições das mesmas imagens e sentimentos fluídicos. Entretanto, essa bem organizada ação libertadora não poderia ser levada a efeito sem a colaboração de criaturas corpóreas; e a realização desse plano dependia de colaboradores dignos de confiança “ainda na carne”, que com convicção interior e decidida boa vontade dedicar-se-iam a essa missão, sem se deixarem perturbar por devaneios ou sentimentalismos fanáticos”. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário