Além das riquíssimas informações
sobre sua atividade no campo do livro espírita, Chico Xavier foi protagonista
de inúmeros fatos testemunhados por inúmeras pessoas mostrando a diversidade de
suas percepções no campo da mediunidade. No depoimento de pessoas cuja credibilidade
é insuspeita, recolhemos algumas passagens do conhecimento dos que as
testemunharam. Alguns estão preservados no livro LUZ BENDITA (ideal,1977), organizado pelo querido amigo Rubens
Silvio Germinhasi para celebrar o cinquentenário do trabalho ininterrupto
de Chico
Xavier. Pertencem à hoje também desencarnada Maria Philomena Aluotto Beruto,
dirigente por várias décadas da UEM- União Espírita Mineira, no estado de Minas
Gerais. Dentre suas lembranças ali
contidas, destacamos duas. Diz ela: - Valendo-nos da oportunidade de nossa
presença em sua casa, em Uberaba outro acontecimento mediúnico. Encontrava-se
ali o comandante Santinônimo (assim entendemos o seu nome), que nos relatou
singular ocorrência. Aterrisara ele seu avião em pequena cidade do interior do
Maranhão, a fim de pernoitar e levantar voo na manhã seguinte. Como a
temperatura estivesse elevada, deixou aberta a janela do quarto, pensando
fechá-la mais tarde, antes de adormecer, o que não fez, porque dormiu
profundamente. Mais ou menos às 4 horas da madrugada, despertando, lembrou-se
da janela aberta. Levantou-se para fechá-la, mas verificou, surpreso, que
estava fechada. Estranhou, naturalmente, o fato, mas logo o esqueceu. Semanas
depois foi a Uberaba para visitar o Chico, que o recebeu com as seguintes palavras:
"Meu caro Santinônimo, que susto você me deu,
deixando aberta a janela do hotel! Receoso de que algo lhe acontecesse, fui
fechá-la, enquanto você dormia! Relato, agora. outro episódio
revelador da personalidade espiritual de Chico Xavier, ocorrido por ocasião de
sua vinda a capital mineira para receber, na Secretaria de Saúde, em 8 de
novembro de 1974, o diploma de Cidadão de Belo Horizonte. Dia seguinte, visitou
a União Espírita Mineira. Após 7 horas de atendimento aos que o procuravam, com
a bondade de sempre, fomos surpreendidos com ruidosa manifestação em um grupo
de pessoas que vinham em nossa direção. Empunhando uma arma, alguém bradava:
"Ninguém vai tocarem Chico Xavier: Eu o defenderei de qualquer um. Ele é
um santo!" Notava-se o desequilíbrio da pessoa, o que aumentava a apreensão
de todos, especialmente porque em sua mão havia a
realidade de uma arma de fogo, de grosso calibre... A movimentação aumenta no
recinto, uns se apavorando, outros procurando
correr, e outros, ainda, tentando controlar a
pessoa. O Chico, tranquilo, afasta-se um pouco do grupo e põe se em silêncio,
permanecendo, contudo, no recinto. Descemos ao
andar térreo pensando em providências defensivas,
e, para, nosso alívio, um jipe com militares da PMMG
estaciona junto ao meio-fio e os seus ocupantes, comandados
por um distinto sargento, vêm ao nosso encontro,
sendo recebidos com as seguintes palavras:
"Graças a Deus vocês chegaram em boa hora: estamos com problemas
lá em cima!" E
antes de qualquer explicação, para surpresa, nossa, o Chefe da
Patrulha fala: "Não tem nada
não, vamos subir. O senhor Chico Xavier FOI NOS CHAMAR NA ESTAÇÃO RODOVIÁRIA,
onde nos encontrávamos em serviço de ronda. Viemos logo atender ao
chamado!" Fora
evidente o fenômeno de bilocação. Em poucos
minutos a situação normalizava-se. O difícil foi
impedir os nossos estarrecidos comentários...
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