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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

QUEM CONFERE CONCORDA

No capítulo três d’ O LIVRO DOS MÉDIUNS, Allan Kardec aconselha para estudo da Doutrina Espírita primeiro O QUE É O ESPIRITISMO; segundo O LIVRO DOS ESPÍRITOS ;  terceiro O LIVRO DOS MÉDIUNS e, quarto, a REVISTA ESPÍRITA. Publicada entre janeiro de 1858 e março de 1869, com recursos próprios o que garantiu que nenhuma interferência pudesse comprometer seu conteúdo, o trabalho ininterrupto constitui-se num instigante documentário complementando as duas principais obras básicas da chamada Codificação. Publicada pela primeira vez em idioma diferente do francês no Brasil em meados dos anos 60, por iniciativa de um idealista – Frederico Gianinni Jr – que investiu na fundação da EDICEL -  Editora Cultural Espírita, após um esforço incomum por mais de uma década do cearense  Júlio de Abreu Filho os diferentes números analisam problemas, responde a contestações, elucida dúvidas de leitores que se multiplicavam se transformando muitos em correspondentes do periódico em vários pontos da Europa e alguns países. Destacamos a seguir algumas afirmações de Kardec desconhecidos por certo de muitos seguidores do Espiritismo.  1- O Espiritismo é o resultado do ensino dos Espíritos, de tal sorte que, sem as comunicações dos Espíritos, não haveria Espiritismo.  (RE; 1866); 2- O grande juiz, o juiz soberano, é a opinião pública. Quando essa opinião se formar pela aquiescência das massas e dos homens esclarecidos, os cientistas oficiais a aceitarão como indivíduos e sofrerão a força das circunstâncias. (RE;1859) 3- O LIVRO DOS ESPÍRITOS não é um tratado completo de ESPIRITISMO; apenas apresenta as bases e os pontos fundamentais, que se devem desenvolver sucessivamente pelo estudo e pela observação. (RE; 1866) 4- O médium fez pelo Mundo Invisível o mesmo que o microscópio pelo mundo dos infinitamente pequenos. (RE; 1862) 5- Porque não se compreende uma coisa, não é motivo para que ela não exista, visto que o que hoje é utopia, poderá ser verdade amanhã. (RE; 7/1868) Allan Kardec quando revela a mediunidade como a grande responsável por uma infinidade de fenômenos sem ela inexplicáveis, a apresenta como o sexto sentido, escrevendo, entre outras coisas o seguinte: 1-Sendo o homem composto de Espírito, períspirito e corpo, durante a vida as percepções se produzem, ao mesmo tempo, pelos sentidos orgânicos e pelo sentido espiritual; depois da morte, os sentidos orgânicos são destruídos mas, restando o períspirito, o Espírito continua a perceber pelo sentido espiritual, cuja sutileza aumenta em razão do desprendimento da matéria. 2- Por este sentido recebemos os eflúvios fluídicos dos Espíritos, nos inspiramos, queiramos ou não e a intuição das coisas futuras ou ausentes; que se exercem a fascinação, a ação magnética inconsciente e involuntária, a penetração do pensamento, etc.  3- O sexto sentido ou sentido espiritual tem como agente o fluido perispiritual, como a visão física tem por agente o fluido luminoso. Assim como a radiação do fluido espiritual traz à alma certas imagens e certas impressões. Esse fluido, como tantos outros, tem seus efeitos próprios, suas propriedades sui generis.  4- Como os outros sentidos, é mais ou menos desenvolvido, mais ou menos sutil, conforme os indivíduos, mas todo mundo o possui. Longe de ser a regra, sua inatividade é a exceção, e pode ser considerada como uma enfermidade, assim como a ausência da vista e da audição.. (RE, 6/1867 ) 5- Amortecido pela predominância da matéria, o sentido espiritual não deixa de produzir sobre todas as criaturas uma porção de efeitos reputados maravilhosos, por falta de conhecimento do princípio. (RE; 1864)

Dúvidas sobre a visão do Espiritismo a respeito de questões essenciais? Consulte a série AS RESPOSTAS QUE O ESPIRITISMO DÁ acessando Luiz Armando – Canal do Youtube

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