No capítulo três d’ O LIVRO DOS MÉDIUNS, Allan Kardec
aconselha para estudo da Doutrina Espírita primeiro O QUE É O ESPIRITISMO; segundo O
LIVRO DOS ESPÍRITOS ; terceiro O LIVRO DOS MÉDIUNS e, quarto, a REVISTA ESPÍRITA. Publicada entre
janeiro de 1858 e março de 1869, com recursos próprios o que garantiu que
nenhuma interferência pudesse comprometer seu conteúdo, o trabalho ininterrupto
constitui-se num instigante documentário complementando as duas principais
obras básicas da chamada Codificação. Publicada pela primeira vez em idioma
diferente do francês no Brasil em meados dos anos 60, por iniciativa de um
idealista – Frederico Gianinni Jr – que investiu na fundação da EDICEL
- Editora Cultural Espírita, após um
esforço incomum por mais de uma década do cearense Júlio de Abreu Filho os diferentes
números analisam problemas, responde a contestações, elucida dúvidas de
leitores que se multiplicavam se transformando muitos em correspondentes do
periódico em vários pontos da Europa e alguns países. Destacamos a seguir
algumas afirmações de Kardec desconhecidos por certo de muitos seguidores do
Espiritismo. 1- O
Espiritismo é o resultado do ensino dos Espíritos, de
tal sorte que, sem as comunicações dos Espíritos, não haveria Espiritismo.
(RE; 1866); 2- O grande juiz, o juiz soberano, é a
opinião pública. Quando essa opinião se formar pela aquiescência das massas e
dos homens esclarecidos, os cientistas oficiais a aceitarão como indivíduos e
sofrerão a força das circunstâncias. (RE;1859) 3- O LIVRO DOS ESPÍRITOS não é um tratado completo de
ESPIRITISMO; apenas apresenta as bases e os pontos fundamentais, que se devem
desenvolver sucessivamente pelo estudo e pela observação. (RE; 1866) 4- O médium fez pelo Mundo Invisível o
mesmo que o microscópio pelo mundo dos infinitamente pequenos. (RE; 1862) 5- Porque
não se compreende uma coisa, não é motivo para que ela não exista, visto que o
que hoje é utopia, poderá ser verdade amanhã. (RE; 7/1868) Allan
Kardec quando revela a mediunidade como a grande responsável por uma
infinidade de fenômenos sem ela inexplicáveis, a apresenta como o sexto
sentido, escrevendo, entre outras coisas o seguinte: 1-Sendo
o homem composto de Espírito, períspirito e corpo, durante a vida as percepções
se produzem, ao mesmo tempo, pelos sentidos orgânicos e pelo sentido espiritual; depois da morte, os sentidos
orgânicos são destruídos mas, restando o períspirito, o Espírito continua a
perceber pelo sentido espiritual, cuja sutileza
aumenta em razão do desprendimento da matéria. 2- Por
este sentido recebemos os eflúvios fluídicos dos
Espíritos, nos inspiramos, queiramos ou não e a intuição das coisas futuras ou
ausentes; que se exercem a fascinação, a ação magnética inconsciente e
involuntária, a penetração do pensamento, etc. 3- O sexto sentido ou sentido espiritual tem como agente o
fluido perispiritual, como a visão física tem por agente o fluido luminoso.
Assim como a radiação do fluido espiritual traz à alma certas imagens e certas
impressões. Esse fluido, como tantos outros, tem seus efeitos próprios, suas
propriedades sui generis. 4- Como
os outros sentidos, é mais ou menos desenvolvido, mais ou menos sutil, conforme
os indivíduos, mas todo mundo o possui. Longe de ser a regra, sua
inatividade é a exceção, e pode ser considerada como uma enfermidade, assim
como a ausência da vista e da audição.. (RE, 6/1867 ) 5- Amortecido pela predominância da
matéria, o sentido espiritual não deixa
de produzir sobre todas as criaturas uma porção de efeitos reputados
maravilhosos, por falta de conhecimento do princípio. (RE; 1864)
Dúvidas sobre a visão do Espiritismo a respeito de questões essenciais? Consulte a série AS RESPOSTAS QUE O ESPIRITISMO DÁ acessando Luiz Armando – Canal do Youtube
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