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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

SAÚDE, DOENÇAS E CURA

O Espiritismo demonstrando que as desarmonias físicas podem ser manifestação de processos emanados tanto do Espírito, quanto do perispÍrito (corpo espiritual) quanto do corpo físico amplia sobremaneira o entendimento das doenças experimentadas pelo Ser humano nas múltiplas reencarnações de que se vale para avançar no seu progresso. Na sequencia algumas explicações para nossas reflexões sobre o tema Saúde, Doenças e Cura. 1- Saúde: como definir a partir de uma visão espiritual do Ser humano? Em todos os Planos do Universo, somos Espírito e manifestação, pensamento e forma. Todo mal praticado conscientemente expressa de algum modo, lesão em nossa consciência e toda lesão dessa espécie determina distúrbio ou mutilação no organismo que nos exterioriza o modo de ser. Todos os estados acidentais das formas de que nos utilizamos, no espaço e no tempo, dependem, assim, do comando mental que nos é próprio. A Medicina há de considerar o doente como um todo psicossomático, se quiser realmente investir-se da arte de curar. (AR, 19) Da mente clareada pela razão, sede dos princípios superiores que governam a individualidade, partem as forças que asseguram o equilíbrio orgânico, por intermédio de raios ainda inabordáveis à perquirição humana, raios esses que vitalizam os centros perispiríticos, em cujos meandros se localizam as chamadas glândulas endócrinas, que, a seu turno, despedem recursos que nos garantem a estabilidade do campo celular. Nas criaturas encarnadas esses elementos se consubstanciam nos hormônios diversos que atuam sobre todos os órgãos do corpo físico, através do sangue. (AR, 19) 2- E as doenças: como, com base nas revelações espíritas, entende-las? A maioria das doenças, como todas as misérias humanas, são expiações do presente ou do passado, ou provas para o futuro; são dívidas contraídas, cujas consequências devem ser sofridas, até que tenham sido saldadas. Aquele, pois, que deve suportar sua provação até o fim não pode ser curado.  São inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e os excessos de toda espécie, por sua vez, criam em nossos organismos condições nocivas, frequentemente transmissíveis pela hereditariedade. (RE, 1868) 3- A doença não seria apenas um reflexo da condição mental inferior dos Espíritos na condição humana constituindo-se desse modo numa necessidade no processo evolutivo? Cada qual de nós renasce na Terra a exprimir na matéria densa o patrimônio de bens ou males que incorporamos aos tecidos sutis da alma. A patogenia, na essência, envolve estudos que remontam ao corpo espiritual, para que não seja um quadro de conclusões falhas ou de todo irreais. (ETC, 10) Milhares de pessoas registram doenças de variados matizes e com elas se adaptam para mais segura acomodação com o menor esforço.  Dizem-se prejudicadas e inquietas, todavia, quando se lhes subtrai a moléstia de que se fazem portadoras, sentem-se vazias e padecentes, provocando sintomas e impressões com que evocam as enfermidades a se exprimirem, de novo, em diferentes manifestações, auxiliando-as a cultivar a posição de vítimas, na qual se comprazem.  Isso acontece na maioria dos fenômenos de obsessão. Encarnados e desencarnados se prendem uns aos outros, sob vigorosa fascinação mútua, até que o centro da vida mental se lhes altere.  É por esse motivo que, em muitas ocasiões, as dores maiores são chamadas a funcionar sobre as dores menores, com o objetivo de acordar as almas viciadas nesse gênero de trocas inferiores. (NDM, 14) 4 - E no caso das chamadas doenças de nascença? Doenças de nascença, sobretudo aquelas que tiram aos infelizes a possibilidade de ganhar a vida pelo trabalho: as deformidades, a idiotia, a imbecilidade, entre outras (...), são efeitos que devem ter uma causa, em virtude do axioma de que todo efeito tem uma causa, e desde que se admita a existência de um Deus justo, essa causa deve ser justa. A causa sendo sempre anterior ao efeito e, desde que não se encontra na vida atual, é que pertence a uma existência precedente. (ESE, 5, 6)

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