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domingo, 12 de fevereiro de 2017

VIVÍAMOS ANTES, VIVEREMOS DEPOIS

Apontado no seu surgimento  como causador da loucura a quem o seguisse, o Espiritismo, na verdade representa um importante auxiliar para a compreensão dos fatores determinantes da mesma quando diz ser a vida física a continuação de um processo objetivando a evolução do Espírito. Enfim, vivíamos antes, viveremos depois experimentando os efeitos de nossas ações. Na sequência destacamos do trabalho TRANSTORNOS MENTAIS PATOLOGICOS E OBSESSIVOS – as respostas que o Espiritismo dá, disponível no YOUTUBE alguns argumentos para termos uma ideia da importância da revolucionária proposta apresentada por Allan Kardec: 1- Na REVISTA ESPÍRITA de dezembro de 1864, Allan Kardec escreve que “sem o pensamento o Espírito não seria Espírito, sendo o atributo característico do Ser Espiritual que, por sua vez, distingue o Espírito da matéria”, acrescentando que Vontadeé o pensamento chegado a um certo grau de energia, é o pensamento transformado em força motriz”. Então o pensamento não é uma reação fisiológica? O pensamento não está no cérebro, como não está na caixa craniana.  O cérebro é o instrumento do pensamento, como o olho é o instrumento da visão, e o crânio é a superfície sólida que se molda aos movimentos do instrumento.  Se o instrumento for danificado, não se dá a manifestação, exatamente como, quando se perdeu um olho, não se pode mais ver. (RE; 7/1860) O pensamento é... a - preexistente e sobrevivente ao organismo. Este ponto é capital. (RE;3/1867) b - força viva, em toda parte; atmosfera criadora que envolve tudo e todos. (NL, 37) c -  força criadora de nossa própria alma. d - a continuação de nós mesmos, através da qual, atuamos no meio em que vivemos e agimos, estabelecendo o padrão de nossa influência, no bem ou no mal. (L; 17) f  e - matéria, a matéria mental, compondo maravilhoso mar de energia sutil em que todos nos achamos submersos”. (MM;4) f- fluxo energético do campo espiritual dos seres criados, se graduando nos mais diferentes tipos de onda, passando  pelas oscilações curtas, médias e longas em que se exterioriza a mente humana, até as ondas fragmentárias dos animais, cuja vida psíquica ainda em germe, somente arroja de si determinados pensamentos ou raios descontínuos. (MM;4) g - vibração e transmite-se por onda, que só excita as vibrações de ondas afins. (GS;145) 2- Onde se forma o pensamento ? -  As fontes do pensamento procedem de origens excessivamente complexas.  E, nesse sentido, cada criatura humana, nos serviços comuns, reflete o núcleo de vida invisível a que se encontra ligada de mente e coração.   Assim, as esferas dos encarnados e desencarnados se interpenetram em toda a parte. (PC) Observa, pois, os próprios impulsos.  Desejando, sentes. Sentindo, pensas. Pensando, realizas. Realizando, atrais. Atraindo, refletes.  E refletindo, estendes a própria influência, acrescida, dos fatores de indução do grupo com que te afinas. O pensamento, é portanto, nosso cartão de visita. (SM,2) Todo Espírito, na condição evolutiva em que nos encontramos, é governado essencialmente por três fatores específicos, ou, mais propriamente, a experiência (conjunto de nossos próprios pensamentos); o estímulo (circunstância que nos impele a pensar) e a inspiração (conjunto dos pensamentos alheios que aceitamos e procuramos). (SM,38) 3-  Na relação da Individualidade consigo mesma, a partir de certo nível de evolução, o ser pode experimentar graus variados de insanidade. Como distinguir a loucura patológica da loucura obsessiva? A primeira resulta de uma desordem nos órgãos de manifestação do pensamento.  Notemos que, nesse estado de coisas, não é o Espírito que é louco; ele conserva a plenitude de suas faculdades, como o demonstra a observação; apenas estando desorganizado o instrumento de que se serve para manifestar-se, o pensamento, ou, melhor dizendo, a expressão do pensamento é incoerente.  Na loucura obsessiva não há lesão orgânica; é o próprio Espírito que se acha afetado pela subjugação de um Espírito estranho, que o domina e subjuga.  No primeiro caso, deve-se tentar curar o órgão enfermo; no segundo basta livrar o Espírito doente do hóspede importuno, a fim de lhe restituir a liberdade.  Casos semelhantes são muito frequentes e muitas vezes tomados como loucura o que não passa de obsessão, para a qual deveriam empregar meios morais e não duchas.  Pelo tratamento físico e, sobretudo, pelo contato com os verdadeiros alienados, muitas vezes tem sido determinada uma verdadeira loucura onde esta não existia.  Abrindo novos horizontes a todas as ciências, o Espiritismo vem, também, elucidar a questão tão obscura das doenças mentais, ao assinalar-lhes uma causa que, até hoje, não havia sido levada em consideração – causa real, evidente, provada pela experiência e cuja verdade mais tarde será reconhecida. (RE, 3/1862)


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