Muitas pessoas duvidam de sua ocorrência.
Independente disso sua presença na vida das pessoas é responsável por muitas
das ações, decisões, até crimes passionais. Trata-se do fenômeno mediúnico,
detectado, definido e explicado pelas pesquisas e observações do francês Denizard
Hipollite Leon Rivail, mais conhecido como Allan Kardec.
Do trabaljho FENÔMENO MEDIÚNICO – as respostas que o
ESPIRITISMO DÁ, disponibilizado no YOUTUBE,
destacamos três questões para reflexões. 1-A
mediunidade não é uma espécie de imã que atrai os Espíritos? Seria um erro acreditar alguém que precisa
ser médium, para atrair a si os seres do Mundo Invisível. Eles
povoam o espaço; temo-los incessantemente em torno de nós, ao nosso lado,
vendo-nos, observando-nos, intervindo em nossas reuniões, seguindo-nos, ou
evitando-nos, conforme os atraímos ou repelimos. A
faculdade mediúnica em nada influi para isto: ela mais não é do que um meio de
comunicação. De
acordo com o que dissemos acerca das causas de simpatia ou antipatia dos
Espíritos, facilmente se compreenderá que devemos estar cercados daqueles que
têm afinidade com o nosso próprio Espírito, conforme é este graduado, ou
degradado. Consideremos agora o estado
moral do nosso Planeta e compreenderemos de que gênero devem ser os que
predominam entre os Espíritos errantes. Se tomarmos cada povo em
particular, poderemos, pelo caráter dominante dos habitantes, pelas suas
preocupações, seus sentimentos mais ou menos morais e humanitários, dizer de
que ordem são os Espíritos que de preferência se reúnem no seio dele. (LM,21:232) 2-
Essa influência não seria uma ingerência de alguém estranho em nossa
liberdade de decidir e agir? A
influência do Espírito estranho não é um domínio, mas uma espécie de conselho
dado à nossa alma, o qual pode ser mais ou menos prudente, conforme a natureza
do Espírito, sendo a alma livre de aceitá-lo ou não, mas que pode melhor
apreciar quando não mais se acha sob o império das ideias suscitadas pela vida
de relação. Por isso diz-se que a noite
traz o seu conselho. Nem sempre é fácil distinguir a ideia sugerida da ideia
própria, porque muitas vezes elas se confundem. Entretanto
há presunção de que venha de uma fonte estranha quando é espontânea e surge em
nós como uma inspiração e quando se opõe à nossa própria maneira de ver. Nosso
julgamento e nossa consciência nos dão a conhecer se ela é boa ou má. 3- Como perceber sua
manifestação? Muitas vezes os Espíritos agem sobre a nossa mente, a
nossa revelia: solicitam-nos a fazer isto ou aquilo; julgamos agir por impulso
próprio quando apenas obedecemos a uma sugestão estranha. Não devemos daí
inferir que não tenhamos iniciativa; longe disso: o Espírito encarnado tem
sempre o livre-arbítrio; em definitivo,
não faz senão aquilo que quer e, muitas vezes, segue seus próprios impulsos. (IPME, cap 2) Quem
julga dizer uma coisa agradável àqueles que o cercam, divertindo uma sociedade
com suas brincadeiras ou atitudes, por vezes se engana, o que frequentemente
acontece, quando pensa que tudo isso vem de si próprio.
Os Espíritos mal intencionados que o rodeiam com ele se identificam e
pouco a pouco o enganam a respeito de seus próprios pensamentos, dando-se o
mesmo com aqueles que o ouvem. Disso se segue que aquilo que dizemos
nem sempre vem de nós; que muitas vezes não somos, como os médiuns falantes,
mais que intérpretes do pensamento de um Espírito estranho, que com o nosso se
identificou. Os
fatos vêm apoiar essa teoria, provando, também, que muito frequentemente nossos
atos são a consequência desse pensamento que nos é sugerido. O homem que pratica o
mal cede, pois, a uma sugestão quando é bastante fraco para não resistir e
quando cerra os ouvidos à voz da consciência, que pode ser a sua própria voz,
ou a de um Espírito bom que, por seus avisos, combate a influência de um
Espírito mau. (RE,10/1858)
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