faça sua pesquisa

segunda-feira, 24 de abril de 2017

MAIS PRESENTE EM NOSSAS VIDAS QUE SUPOMOS

Muitas pessoas duvidam de sua ocorrência. Independente disso sua presença na vida das pessoas é responsável por muitas das ações, decisões, até crimes passionais. Trata-se do fenômeno mediúnico, detectado, definido e explicado pelas pesquisas e observações do francês Denizard Hipollite Leon Rivail, mais conhecido como Allan Kardec. Do trabaljho FENÔMENO MEDIÚNICO – as respostas que o ESPIRITISMO DÁ, disponibilizado no YOUTUBE, destacamos três questões para reflexões. 1-A mediunidade não é uma espécie de imã que atrai os Espíritos? Seria um erro acreditar alguém que precisa ser médium, para atrair a si os seres do Mundo Invisível.  Eles povoam o espaço; temo-los incessantemente em torno de nós, ao nosso lado, vendo-nos, observando-nos, intervindo em nossas reuniões, seguindo-nos, ou evitando-nos, conforme os atraímos ou repelimos.  A faculdade mediúnica em nada influi para isto: ela mais não é do que um meio de comunicação. De acordo com o que dissemos acerca das causas de simpatia ou antipatia dos Espíritos, facilmente se compreenderá que devemos estar cercados daqueles que têm afinidade com o nosso próprio Espírito, conforme é este graduado, ou degradado.  Consideremos agora o estado moral do nosso Planeta e compreenderemos de que gênero devem ser os que predominam entre os Espíritos errantes.  Se tomarmos cada povo em particular, poderemos, pelo caráter dominante dos habitantes, pelas suas preocupações, seus sentimentos mais ou menos morais e humanitários, dizer de que ordem são os Espíritos que de preferência se reúnem no seio dele. (LM,21:232) 2- Essa influência não seria uma ingerência de alguém estranho em nossa liberdade de decidir e agir? A influência do Espírito estranho não é um domínio, mas uma espécie de conselho dado à nossa alma, o qual pode ser mais ou menos prudente, conforme a natureza do Espírito, sendo a alma livre de aceitá-lo ou não, mas que pode melhor apreciar quando não mais se acha sob o império das ideias suscitadas pela vida de relação.  Por isso diz-se que a noite traz o seu conselho. Nem sempre é fácil distinguir a ideia sugerida da ideia própria, porque muitas vezes elas se confundem.  Entretanto há presunção de que venha de uma fonte estranha quando é espontânea e surge em nós como uma inspiração e quando se opõe à nossa própria maneira de ver.  Nosso julgamento e nossa consciência nos dão a conhecer se ela é boa ou má. 3- Como perceber sua manifestação? Muitas vezes os Espíritos agem sobre a nossa mente, a nossa revelia: solicitam-nos a fazer isto ou aquilo; julgamos agir por impulso próprio quando apenas obedecemos a uma sugestão estranha.  Não devemos daí inferir que não tenhamos iniciativa; longe disso: o Espírito encarnado tem sempre o livre-arbítrio;  em definitivo, não faz senão aquilo que quer e, muitas vezes, segue seus próprios impulsos. (IPME, cap 2) Quem julga dizer uma coisa agradável àqueles que o cercam, divertindo uma sociedade com suas brincadeiras ou atitudes, por vezes se engana, o que frequentemente acontece, quando pensa que tudo isso vem de si próprio. Os Espíritos mal intencionados que o rodeiam com ele se identificam e pouco a pouco o enganam a respeito de seus próprios pensamentos, dando-se o mesmo com aqueles que o ouvem.  Disso se segue que aquilo que dizemos nem sempre vem de nós; que muitas vezes não somos, como os médiuns falantes, mais que intérpretes do pensamento de um Espírito estranho, que com o nosso se identificou.  Os fatos vêm apoiar essa teoria, provando, também, que muito frequentemente nossos atos são a consequência desse pensamento que nos é sugerido. O homem que pratica o mal cede, pois, a uma sugestão quando é bastante fraco para não resistir e quando cerra os ouvidos à voz da consciência, que pode ser a sua própria voz, ou a de um Espírito bom que, por seus avisos, combate a influência de um Espírito mau. (RE,10/1858)




Nenhum comentário:

Postar um comentário