A trajetória de Chico Xavier
em sua ultima encarnação em nossa Dimensão, foi marcada por situações de
grandes adversidades, muitas das quais contornadas com a interferência do Plano
Espiritual. Muitas delas representam lições valiosas para todos aqueles que
neste Mundo de Expiações e Provas se deparam com as dificuldades típicas dele.
Das vivenciadas pelo médium mineiro, destacamos algumas para nossas reflexões:
1- Uma pessoa que, ao observar os necessitados tomando sopa, perguntou
para Chico Xavier: - O senhor acha que um prato de sopa vai
resolver o problema da fome no mundo? Chico, sem titubear
respondeu: - O banho também não resolve o problema da higiene no mundo,
mas nem por isso podemos dispensá-lo. 2- Certa vez, alguém perguntou a Chico Xavier, sobre o que os Espíritos dizem a respeito da
natureza do corpo de Jesus, ele respondeu: - Jesus é como o Sol num
dia de céu azul, e nós somos apenas palitos de fósforo acesos, à hora do
meio-dia. O que é importante saber, e discutir, é sobre os seus ensinamentos e
sua Vivência Gloriosa. 3- Um amigo de Belo Horizonte disse, um dia, ao Chico: —
Tenho ido ao Centro “LUIZ GONZAGA”, sempre que me é possível, e, nas
preces, tenho rogado a Loteria. E vendo a estranheza do Médium acentuou: —
Se eu ganhar, darei ao “LUIZ GONZAGA” vinte contos. Os dias correram e o
homem ganhou a sorte grande. Duzentos mil cruzeiros. Quando isso
aconteceu, sumiu de Pedro Leopoldo… Se via o Chico por Belo Horizonte, evitava-lhe a presença. — Imaginem! —
costumava dizer na prosperidade crescente que o Céu lhe concedera — em
minha ingenuidade, prometi uma dádiva a um Centro Espírita, se melhorasse de
sorte! Quanta asneira falamos sem perceber! Catorze anos rolaram e o homem
da sorte grande morreu… Passados alguns dias, apareceu, em espírito, numa das
sessões do “Centro Espírita LUIZ GONZAGA”. — Chico! Chico! — disse ao
Médium, buscando abraçá-lo, — preciso pagar a minha dívida! Estou
devendo vinte contos ao “LUIZ GONZAGA” e vou trazer o dinheiro… Acalme-se, meu amigo, agora é tarde —
respondeu o Médium, — o câmbio mudou para você. Não se preocupe. A
sua fortuna está em outras mãos. — Por que? Nada disso… O dinheiro é
meu… — Já foi, meu irmão! Você está desencarnado. A entidade gritou…
gritou… e acabou perguntando em lágrimas: — E, agora, que fazer? Mas o Chico lhe respondeu: — Esqueça-se da
Terra, meu amigo. Nós todos somos devedores de Jesus. Paguemos a Jesus
nossas contas e tudo estará bem. Amparado pelos benfeitores espirituais
da casa, o homem dos vinte contos, já desencarnado, retirou-se chorando. 4- Quando José, o irmão
de Chico que dirigia as sessões do Centro
LUIZ GONZAGA, morreu, Chico ficou
com a tarefa de cuidar da família e, além disso, também de uma dívida deixada
pelo irmão referente a uma conta de luz, no valor de onze cruzeiros. Na época,
a quantia era elevada para Chico,
cujo ordenado mal dava para as necessidades básicas. Quando pensava em como faria
para pagar a dívida, Emmanuel lhe disse para não se preocupar e esperar. Algumas
horas depois, alguém bateu à porta. Chico
atendeu e viu um senhor da roça que lhe disse ter sabido da morte de seu irmão
José, e que estava ali para pagar uma dívida que tinha com ele, de uma bainha
para faca que José havia feito para ele há tempos. O homem lhe deu um envelope
e se foi. Quando Chico abriu, encontrou a quantia exata de onze cruzeiros.
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