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sábado, 20 de maio de 2017

O GRAVE PROBLEMA DO SUICÍDIO

Aliado à depressão, a sociedade humana enfrenta um crescente problema que vai minando o já tão conturbado e turbulento equilíbrio tão necessário para nossa qualidade de vida: o suicídio. Reunimos alguns tópicos para refletirmos sobre a grave questão: SUICIDIO EM DADOS - OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAUDE calcula que 1.100 mil pessoas cometem suicídio por ano, 3000 por dia, um a cada 40 segundos. / Para cada suicídio consumado, 20 tentativas fracassaram. Terceira causa de morte entre pessoas de 15 a 34 anos. Japão, Áustria, Suíça e França são líderes em casos de suicídio, predominantemente masculinos.  90 porcento de suicídios são determinados por alguma forma de doença mental, principalmente depressão ou dependência de álcool e outras drogas.  Últimos 45 anos as taxas de suicídios aumentaram 60 porcento devendo dobrar até 2020 se não forem tomadas medidas. Taxa de suicídio de adolescentes com  idades entre 10 e 14 anos aumentou 40% nos últimos 10 anos e 33% entre aqueles com idades entre 15 e 19 anos Todo dia, 28 brasileiros se suicidam havendo para cada morte entre 10 e 20 tentativas. Quanto maior a idade média da população, maior é o risco de suicídio. O divórcio aumenta o risco de suicídio, relação positiva apenas confirmada para o sexo masculino. Maior nível de educação, assim como a fraca religiosidade, está associada a um nível mais elevado de suicídio por embutir no indivíduo um sentimento maior de independência. A maior proteção contra o suicídio é a estreita convivência entre religião, família e sociedade. EVOLUÇÃO DA IDEIA -  Até o século 16 o suicídio era uma questão religiosa ou filosófica, condenado ou glorificado dependendo de circunstâncias e conveniências. Evolução da Ciência Médica, especialmente no âmbitos das voltadas para a saúde mental, passou a ser estudada pela Psiquiatria e Psicologia. Há registros desde a Antiguidade, motivados por vários fatores inclusive influências literárias como a obra Wherter de Goethe que teria desencadeado uma onda de suicídios de pessoas sensibilizadas pelo desfecho da historia de dois personagens O suicídio é visto atualmente como um transtorno psicossocial de causas múltiplas, em que fatores biológicos, psíquicos, sociais e culturais interagem de forma complexa. Considerado PROBLEMA DE SAUDE PUBLICA. FATORES CAUSAIS -  Questões demográficas e populacionais, problemas sociais que prejudicam o bem estar de cada um estimulam a autodestruição. Situações de agressão, competição e insensibilidade desenvolvem transtornos emocionais que são campo fértil para que o suicídio seja cogitado. Doenças físicas, tais como câncer, epilepsia e AIDS ou doenças mentais, como alcoolismo, drogadição, depressão e esquizofrenia, são fatores relacionados a taxas mais altas de suicídio.  Uma pessoa que já tentou cometer o suicídio anteriormente tem maior risco de cometê-lo. Razões culturais  autorizam o suicídio como o Harakiri no Japão feudal e o Sati antigo costume entre algumas comunidades hindus, hoje em dia estritamente proibido pelas leis do Estado Indiano, que obrigava (no sentido honroso, moral, e prestigioso) a esposa viúva devota a se sacrificar viva na fogueira da pira funerária de seu marido morto.  Razões filosófico/politico/religiosas motivam e “justificariam” suicídios,  fato observado desde a Antiguidade, como o Sicários - grupo de hebreus que lutavam contra a dominação romana -, até os Kamikazes da Segunda Guerra ou os Extremistas Islâmicos – homens e mulheres – que nos últimos 20 anos tem causado com sua própria morte a de dezenas ou centenas de pessoas em várias partes do Oriente Médio ou Países da Europa ou nos Estados Unidos da América do Norte. ASPECTOS CURIOSOS - Cada suicídio consumado ou tentativa impõem uma devastação emocional entre parentes e amigos que pode perduram por anos. Mulheres tentam o suicídio 4 vezes mais que os homens, enquanto os homens consumam o ato 3 vezes mais que as mulheres. Mulheres usam métodos menos agressivos como comprimidos e venenos enquanto os homens adotam métodos mais radicais como enforcamento e armas de fogo. O atendimento a sobreviventes de tentativas mostra que a maioria não queria de fato morrer, constituindo-se num ato de desespero depois de uma grande perda, fracasso ou traição. Analisando casos de potenciais suicidas se percebe é que precisam muito desabafar e conversar com alguém sem serem julgadas, o que geralmente é difícil dentro da família. O comportamento suicida é a manifestação de uma dor psicológica insuportável.



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