Aliado
à depressão, a sociedade humana enfrenta um crescente problema que vai minando
o já tão conturbado e turbulento equilíbrio tão necessário para nossa qualidade
de vida: o suicídio. Reunimos alguns tópicos para refletirmos sobre a grave
questão: SUICIDIO EM DADOS - OMS – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA
SAUDE calcula que 1.100 mil pessoas cometem suicídio por ano, 3000 por dia, um
a cada 40 segundos. / Para cada suicídio consumado, 20 tentativas fracassaram. Terceira
causa de morte entre pessoas de 15 a 34 anos. Japão, Áustria,
Suíça e França são líderes em casos de suicídio, predominantemente masculinos. 90 porcento de suicídios são
determinados por alguma forma de doença mental, principalmente depressão ou
dependência de álcool e outras drogas. Últimos 45 anos as taxas de suicídios
aumentaram 60 porcento devendo dobrar até 2020 se não forem tomadas medidas.
Taxa de suicídio de adolescentes com
idades entre 10 e 14 anos aumentou 40% nos últimos 10 anos e 33% entre
aqueles com idades entre 15 e 19 anos Todo dia, 28 brasileiros se
suicidam havendo para cada morte entre 10 e 20 tentativas. Quanto
maior a idade média da população, maior é o risco de suicídio. O
divórcio aumenta o risco de suicídio, relação positiva apenas confirmada para o
sexo masculino. Maior nível de educação, assim como a fraca
religiosidade, está associada a um nível mais elevado de suicídio por embutir
no indivíduo um sentimento maior de independência. A maior
proteção contra o suicídio é a estreita convivência entre religião, família e
sociedade. EVOLUÇÃO DA
IDEIA - Até o século 16 o suicídio era uma
questão religiosa ou filosófica, condenado ou glorificado dependendo de
circunstâncias e conveniências. Evolução da Ciência Médica,
especialmente no âmbitos das voltadas para a saúde mental, passou a ser
estudada pela Psiquiatria e Psicologia.
Há registros
desde a Antiguidade, motivados por vários fatores inclusive influências
literárias como a obra Wherter de Goethe que teria desencadeado uma onda de
suicídios de pessoas sensibilizadas pelo desfecho da historia de dois
personagens O suicídio é visto atualmente como um
transtorno psicossocial de causas múltiplas, em que fatores biológicos,
psíquicos, sociais e culturais interagem de forma complexa.
Considerado
PROBLEMA DE SAUDE PUBLICA. FATORES CAUSAIS
- Questões demográficas e
populacionais, problemas sociais que prejudicam o bem estar de cada um
estimulam a autodestruição. Situações de agressão, competição e
insensibilidade desenvolvem transtornos emocionais que são campo fértil para
que o suicídio seja cogitado. Doenças físicas, tais como câncer,
epilepsia e AIDS ou doenças mentais, como alcoolismo, drogadição, depressão e
esquizofrenia, são fatores relacionados a taxas mais altas de suicídio. Uma pessoa que já tentou cometer o suicídio anteriormente tem
maior risco de cometê-lo. Razões culturais autorizam o suicídio como o Harakiri no Japão
feudal e o Sati antigo costume entre algumas comunidades hindus, hoje em
dia estritamente proibido pelas leis do Estado Indiano,
que obrigava (no sentido honroso, moral, e prestigioso) a
esposa viúva devota a se sacrificar viva na fogueira da pira
funerária de seu marido morto. Razões filosófico/politico/religiosas motivam e
“justificariam” suicídios, fato
observado desde a Antiguidade, como o Sicários - grupo de hebreus que lutavam
contra a dominação romana -, até os Kamikazes da Segunda Guerra ou os
Extremistas Islâmicos – homens e mulheres – que nos últimos 20 anos tem causado
com sua própria morte a de dezenas ou centenas de pessoas em várias partes do
Oriente Médio ou Países da Europa ou nos Estados Unidos da América do Norte.
ASPECTOS CURIOSOS - Cada suicídio consumado ou tentativa
impõem uma devastação emocional entre parentes e amigos que pode perduram por
anos. Mulheres tentam o suicídio 4 vezes
mais que os homens, enquanto os homens consumam o ato 3 vezes mais que as
mulheres. Mulheres usam métodos menos
agressivos como comprimidos e venenos enquanto os homens adotam métodos mais
radicais como enforcamento e armas de fogo.
O atendimento
a sobreviventes de tentativas mostra que a maioria não queria de fato morrer,
constituindo-se num ato de desespero depois de uma grande perda, fracasso ou
traição. Analisando casos de potenciais
suicidas se percebe é que precisam muito desabafar e conversar com alguém sem
serem julgadas, o que geralmente é difícil dentro da família.
O
comportamento suicida é a manifestação de uma dor psicológica insuportável.
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