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quinta-feira, 20 de julho de 2017

A CERTEZA

Morrer nada mais é que abrir uma porta e passar a outra sala, concluiu o Psiquiatra norte americano Bryan Weiss diante do volume de relatos de pacientes por ele tratados dentro do procedimento denominado regressão de memória que, entre outras coisas, recuperou do inconsciente profundo desses pacientes registros de vidas passadas. Contudo, a continuidade da vida após a morte por eles contados vem sendo confirmada ao longo dos últimos 160 anos pela profusão de depoimentos obtidos através da mediunidade. Os detalhes são os mais variados e exceto alguns padrões, o fato é que é impossível generalizar as informações visto que cada um de nós é um projeto personalizado de Deus. A chegada – ou o retorno - ao Mundo dos Espíritos é um exemplo. Allan Kardec já havia abordado com os que o ajudaram a compor O LIVRO DOS ESPÍRITOS a questão da chegada à nova realidade, indagando se nossos parentes e nossos amigos vêm algumas vezes  ao nosso reencontro quando deixamos a Terra, obtendo como resposta: Sim, vêm ao encontro da alma que estimam; felicitam-na como ao retorno de uma viagem, se ela escapou aos perigos do caminho, e a ajudam a livrar-se dos laços corporais. É um privilégio para os bons Espíritos quando aqueles que estimam vêm ao seu encontro ao passo que aquele que será manchado fica no isolamento, ou a rodeá-lo tem apenas os que lhe são semelhantes: é uma punição. A seguir tres exemplos destacados do acervo de cartas psicografadas pelo médium Chico Xavier, nas reuniões públicas de Uberaba, MG. 1- Laura Maria Machado Pinto, 33 anos, vitima de uma colisão frontal, seguida de  incêndio, entre o carro que dirigia e um caminhão: “Tivemos instantes de lucidez, fora da vestimenta corpórea, no entanto, a Providência Divina jamais, nos abandona. Lá mesmo, ante a visão do campo aberto, uma equipe de enfermeiros nos aguardava. Aquilo nos fez pensar em preparação. Agarradas comigo, as nossas queridas filhas Patrícia e Beatriz me tomavam a alma toda. Gritos e lamentações surgiam, próximos de nós, no entanto, as ambulâncias que não conhecíamos nos recolhiam com pressa (...) Sentia-me exausta, com o cérebro tangido por alucinações de pavor (...), quando uma senhora de semblante simpático se abeirou de mim e notificou-me que o acidente imprevisível na Terra, fora anotado na Vida Espiritual antes de vir a ser e que ela estava junto de nós, com o fim de estender-nos mãos amigas. Apesar do espanto que me arrasava diante daquele montão de cinzas e objetos fumegantes, ainda tive meios de perguntar-lhe a que vinha e quem era que com tanta bondade se interessava por nós. Ela me informou ser a vovó Carmela (...) Abracei-me a ela, a avó que naquele momento se me fazia plenamente desconhecida e só então conseguia dar vazão às lágrimas que meu peito represava”.  2- Ângelo Di Sarno, 25 anos , vitima de acidente de trânsito no acesso à São Paulo, pela Rodovia Bandeirantes: “...Acordei numa outra paisagem. Não mais me senti dentro do carro e, sim, numa casa acolhedora cercada por um bonito “giardino”. Embora muito fraco, perguntei quem era aquela senhora que me socorrera no veículo, dirigindo-me a ela mesma. Ela me disse sorrindo: ─ Meu filho, somos tantos corações aqui reunidos que para alcançar a sua compreensão, direi apenas que sou avó da avó de sua avó Ana Maria e deixei a Itália há muitos anos...” 3- Victor Fernando Stocco Jr, Idade: 15 anos Aneurisma cerebral num clube de campo em Itapevi-SP: “... Vi que um senhor de idade madura me abraçou e disse: ─ Não se aflija. Sou seu “bi” e aqui me encontro pra cooperar com o papai e a mãezinha. Eu não tinha intimidade com ninguém que pudesse se apresentar naquela condição. Quase balbuciando as palavras indaguei sobre aquele “bi”, e ele me respondeu: ─ Sou seu bisavô Vítor e vim convidar você para o repouso. Aí, carregou-me nos braços; foi quando falei àquele parente: ─ Sou também Vítor e desejo a sua paz”


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