A terceira das Leis
Morais tratadas por Allan Kardec na
revisão e atualização das recebidas por Moises no Monte Sinai denominadas DECÁLOGO
é justamente a Lei do Trabalho. Segundo responderam os Espíritos Superiores ao
Codificador, o trabalho é lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma
necessidade, e a Civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe
aumenta as necessidades e os gozos, acrescentando que o trabalho se
impõe ao homem por ser uma consequência da sua natureza corpórea sendo expiação e, ao
mesmo tempo, meio de aperfeiçoamento sua inteligência. observando que sem
o trabalho, o homem permaneceria sempre na infância, quanto à inteligência, razão
por que seu alimento, sua segurança e seu bem-estar dependem do seu trabalho e
da sua atividade. Em nota complementar à abordagem, Kardec
pondera que não basta se diga ao homem que lhe corre o dever de trabalhar. É
preciso que aquele que tem de prover à sua existência por meio do trabalho
encontre em que se ocupar, o que nem sempre acontece. Quando se generaliza, a
suspensão do trabalho assume as proporções de um flagelo, qual a miséria. A
ciência econômica procura remédio para isso no equilíbrio entre a produção e o consumo.
Mas, esse equilíbrio, dado seja possível estabelecer-se, sofrerá sempre
intermitências, durante as quais não deixa o trabalhador de ter que viver.
Uma pergunta surge naturalmente: existe relação entre a Lei de Causa e Efeito,
reencarnação e vida profissional? Uma prospecção nos conteúdos
oferecidos pela Espiritualidade através do médium Chico Xavier revela aspectos
interessantes como destacado a seguir: 1-Encontramos na Terra,
a cada passo, grandes talentos frustrados para a direção que anelariam imprimir
aos próprios destinos. Inteligências vigorosas, barradas na obtenção de
quaisquer louros acadêmicos; artistas contrariados nas mais altas aspirações, mulheres
de profunda capacidade afetiva jungidas a corpos que lhes deprimem a
apresentação; homens hábeis e enérgicos, carregando frustrações insidiosas e
ocultas que lhes proíbem a euforia orgânica, de modo a edificarem o espírito de
entendimento e caridade no âmago de si próprios.(EVC) 2- A Lei nos faculta
empreendimentos e obrigações, QUASE SEMPRE JUNTO DAQUELES MESMOS, com os quais
se verificaram nossos próprios delitos ou deserções em existências passadas. 3-
Pensadores que antigamente corrompiam a mente popular com as depravações de
espírito, JÁ EM VIAS DE AUTOBURILAMENTO, formam agora entre professores
laboriosos, aprendendo a ministrar disciplinas, à custa do próprio exemplo. A
LEI, A REENCARNAÇÃO E VIDA PROFISSIONAL 4- Antigos
conquistadores militares que praticaram excessos, não vacilando em forjar a
miséria física e moral dos semelhantes, na exaltação dos princípios subalternos
em que se envileciam, voltam, DEPOIS DAS MEDIDAS INICIAIS DA PRÓPRIA
CORRIGENDA, na condição de administradores capacitados à distribuição de
valores e tarefas edificantes. 5-Políticos que
dilapidaram a confiança do povo, QUANDO JÁ SITUADOS NAS LINHAS DO REAJUSTE, retornam
no comércio ou na agricultura, com valiosa oportunidade de transpirar no
auxílio àquelas mesmas comunidades que deprimiram. 6-
Guerreiros e soldados que se valiam das armas para assegurarem imunidades aos
instintos destruidores, QUANDO INTERNADOS NA REGENERAÇÃO COMEÇANTE, transfiguram-se
em mecânicos e operários modeladores, dignificando o metal e a madeira que eles
próprios perverteram em outras épocas. A LEI, A REENCARNAÇÃO E VIDA
PROFISSIONAL 7- Agiotas desnaturados, verdugos rurais, defraudadores da
economia pública e mordomos do solo, convertidos em agentes do furto,
MODIFICADOS AO TOQUE DO BEM, volvem na posição de servidores limitados da
gleba, suando de sol a sol no pagamento das dívidas a que se empenharam,
imprevidentes. 8--Mulheres distintas que se ocuparam da maledicência e da
intriga, prejudicando a liberdade e o progresso, APÓS RECONHECEREM OS PRÓPRIOS
ERROS, tornam em regime de transitório cativeiro, ao recinto doméstico,
aprisionadas em singelas obrigações, junto de caçarolas e tanques de lavar. 9-
A reflexão na situação em que o presente nos coloca, nos mostrará dentro dela
os sinais do passado e usando-a, não apenas em nosso favor, mas em favor de
todos aqueles que se aproximarem de nós, no trabalho que a vida nos oferece, abriremos
iluminada porta libertadora para o grande futuro. 10-Todo
dia é dia de renovar o destino.
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